O que aconteceu com as TVs de Plasma?

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Imagem: Montagem | TecMundo

Na indústria da tecnologia, a velocidade de evolução é consideravelmente grande e não demora para uma novidade se sobressair a algo anterior. Podemos usar as televisões como exemplo: atualmente, temos TVs, QLED, OLED, LCD e LED se espalhando facilmente, mas as TVs de Plasma já foram muito populares.

Já faz alguns bons anos que não ouvimos mais falar sobre as TVs de Plasma, e a pergunta que fica é: o que aconteceu com elas? Nessa publicação, vamos falar um pouco da queda dessa tecnologia.

Surgimento e popularidade das TVs de Plasma

As primeiras TVs de Plasma vendidas diretamente aos consumidores finais surgiram em 1997. A Fujitsu era a responsável pela fabricação das primeiras telas e um aparelho de 42 polegadas custava estrondosos US$ 20.000. A Philips, Pioneer, Samsung, Panasonic também são empresas que entraram de cabeça nesse novo mercado de televisores.

Tratando-se de seu funcionamento, as TVs eram compostas de pixels cheios de gás (ou plasma - daí vem o nome) posicionados ordenadamente entre duas "folhas" de vidro. Eles acendiam em cores diferentes quando atingidos por uma corrente elétrica. Como explica o analista Paul Gray, da Omdia: "Existem grades de eletrodos horizontais e verticais e uma matriz de fósforo. A conexão entre os dois é escaneada, disparando a descarga na interseção e fazendo com que o fósforo brilhe”.

Camadas de uma tela de plasma. (Wikipedia | Jari Laamanen via Techradar)Camadas de uma tela de plasma. (Wikipedia | Jari Laamanen via Techradar)Fonte:  Techradar 

As TVs de Plasma ofereciam grandes avanços e evoluíram em um curto período de tempo. Elas trouxeram a exibição de pretos mais profundos, maior profundidade e alcance de cores, maior definição e taxa de atualização das imagens. Além disso, foi essa tecnologia que tornou as telas planas uma realidade cotidiana - a mudança para a tecnologia de plasma e a presença de milhões de pixels tornaram muito mais fácil aumentar os tamanhos das telas e torná-las muito mais finas ao mesmo tempo.

Por último, mas não menos importante, era a primeira vez que uma TV grande (normalmente de 42 polegadas a 63 polegadas) tinha a possibilidade de ser montada na parede.

De acordo com dados da Omdia, uma empresa global que fornece análises em todo o ecossistema de tecnologia, seis milhões de TVs de plasma estavam sendo enviadas globalmente anualmente em 2005. Cinco anos depois, esse número atingiu o pico de 18,4 milhões.

Crédito: IEEE Transactions on Plasma Science via Techradar.Crédito: IEEE Transactions on Plasma Science via Techradar.Fonte:  Techradar 

A queda das TVs de Plasma

As TVs de Plasma começaram a sair de cena justamente quando outras tecnologias ganharam força e vantagens sobre o plasma. Quando o preço desses eletrodomésticos ficou mais "razoável", sua tecnologia já era considerada atrasada.

Outras desvantagens das TVs de Plasma incluiam:

  • Queima de fósforo;
  • Vida útil mais curta (burn-in);
  • Níveis mais altos de consumo de energia;
  • Brilho inferior ao LCD;
  • Dificuldade em acompanhar o crescimento de tela e peso das TVs.

Crédito: Reprodução | Getty Images.Crédito: Reprodução | Getty Images.Fonte:  Getty Images 

A queda na popularidade desse tipo de televisor fez com que seu "sentido comercial" fosse repensado pelas fabricantes. O "último suspiro" das TVs de Plasma foi em 2014, quando gigantes como Panasonic, LG e Samsung interromperam a produção das suas telas, o que efetivamente acabou com o uso dessa tecnologia em particular.

Como disse Paul Gray: “Essencialmente, o problema fundamental era o ritmo da inovação”.

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