Não há nada no universo como nosso sistema solar, até agora

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Nosso endereço no universo é bem conhecido. Moramos em um cantinho da Via-Láctea e giramos em torno do Sol, juntamente com planetas, planetas anões, asteroides e tantos outros objetos cósmicos.

Mas quase 30 anos após a confirmação do primeiro exoplaneta, que orbita uma estrela semelhante ao Sol, em 1995, ainda não temos conhecimento de um sistema planetário que sequer chegue próximo ao nosso.

Essa afirmação, no entanto, pode ser vencida a qualquer momento. A não observação de sistemas planetários semelhantes ao do sistema solar está vinculado talvez, a uma limitação de tecnologia.

Temos uma galáxia e um universo gigantesco a ser explorado.Temos uma galáxia e um universo gigantesco a ser explorado.Fonte:  Getty Images 

Como se encontra exoplanetas?

Os métodos considerados como padrão-ouro, são: trânsito astronômico e velocidade radial.

No método de trânsito, uma estrela é mantida em observação por longos períodos de tempo. Observa-se então, se em algum momento, houve a presença de alguma sombra, e se esse sombreamento segue uma regularidade.

Imagem ilustrativa do fenômeno de sombreamento.Imagem ilustrativa do fenômeno de sombreamento.Fonte:  NASA/Lynette Cook 

Como estamos a distâncias muito grandes, pequenas interferências na luz podem ocorrer por diversos fatores, além do tempo de observação ter limites, graças a rotação da Terra.

Em 2018, a NASA lançou o TESS ( Satélite de pesquisa de exoplanetas em trânsito, em tradução literal) para realizar essas observações do espaço. Mas a maoria das pesquisas ainda é realizada por telescópios em solo.

Observatório espacialGrandes telescópios em solo são utilizados para a pesquisa de novos mundos.Fonte: Getty Images

Já no método de observação por velocidade radial, os astrônomos observam as variações de velocidade, através do espectro de luz emitido pela estrela. Essa medida é realizada pelo efeito Doppler que analisa a frequência ondulatória da luz.

Quando um possível planeta interage com a estrela, os puxões gravitacionais provocam uma diferença na velocidade, e essa variável pode indicar a presença de outro corpo celeste.

Esquema de detecção por velocidade radial.Esquema de detecção por velocidade radial.Fonte:  NASA 

Ambos os métodos não permitem observação direta. Sendo assim, planetas grandes tem maiores chances de serem localizados. Outro fator limitante é nossa posição periférica na galáxia.

Mesmo com mais de 4 mil exoplanetas confirmados, e outros milhares aguardando confirmação, nosso sistema ainda é único, com um agregado interessante de sujeitos, e por enquanto, o único com vida.

Mas com novas tecnologias, como o telescópio James Webb, talvez nossa percepção de espaço e universo se expanda e logo possamos observar outros sistemas parecidos com o nosso.

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