Eclipse anular de outubro será visível em todo o Brasil

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Imagem: Getty Images/Reprodução

Um dos principais eventos astronômicos de 2023, o eclipse anular do Sol que acontece no dia 14 de outubro será visível em todo o Brasil, de forma parcial ou total, dependendo da região. Será uma grande oportunidade de observá-lo, pois na última vez em que ele ocorreu, em 2021, foi registrado apenas na região do Ártico.

Também conhecido como “anel de fogo”, o fenômeno raro acontece quando a Terra, o Sol e a Lua se alinham, da mesma forma que no eclipse total. Mas em algumas ocasiões, o satélite natural pode estar mais distante para cobrir completamente o disco solar.

Neste caso, a borda do Sol fica parcialmente visível para qualquer pessoa na superfície terrestre dentro do caminho percorrido pelo astro, ganhando a aparência de um anel de luz no céu diurno. Vem daí o outro nome dado ao fenômeno, que não chega a transformar o dia em noite.

O eclipse "anel de fogo" é sempre uma grande atração.O eclipse "anel de fogo" é sempre uma grande atração.Fonte:  Getty Images/Reprodução 

O eclipse anular de 2023 terá uma faixa de visibilidade total iniciando pela região Oeste dos Estados Unidos e passando por mais nove países: México, Belize, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia e Brasil. No território brasileiro, a anularidade cobrirá uma área entre o Amazonas e o litoral do Nordeste.

Melhores locais para observação

O eclipse anular terá visão parcial no Brasil em boa parte das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Para quem mora nestas áreas, vale a pena olhar para o céu por volta das 15h, no dia 14 de outubro, tendo a chance de ver parte do fenômeno, desde que as condições climáticas colaborem.

Já os residentes das regiões Norte e Nordeste poderão visualizar o anel de fogo ao redor do Sol em sua totalidade, durante alguns minutos. Cidades como João Pessoa (PB) e Natal (RN) estão entre os melhores locais de observação do país.

A observação do fenômeno requer o uso de filtros especiais.A observação do fenômeno requer o uso de filtros especiais.Fonte:  Getty Images/Reprodução 

Na capital potiguar, a anularidade deve durar entre 3 minutos e 10 segundos e 3 minutos e 40 segundos, a maior cobertura do território nacional. Por volta das 16h48 (horário de Brasília), o fenômeno inicia a sua jornada final, que se encerrará ao pôr do Sol, em mar aberto.

Independente da região, vale lembrar que a observação do eclipse requer cuidados, não sendo recomendado olhar diretamente para o Sol, o que pode causar danos permanentes à visão. Há filtros especiais para esta atividade, atendendo a padrões de segurança internacionais, para uso em câmeras, binóculos e telescópios.

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