5 curiosidades astronômicas da semana #AstroMiniBR [11/06]

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#1: O pôr do Sol no planeta vermelho

Você já imaginou como seria o pôr do sol em outros planetas? Aqui na Terra, todas aquelas cores dependem da largura da atmosfera e dos componentes presentes nela. O mesmo acontece nos outros planetas! No caso de Marte, a atmosfera é mais rarefeita e tem uma composição bem diferente da nossa, por isso o pôr do sol lá tem um tom azulado! Além disso, por estar mais distante, o Sol parece um pouco menor do que aqui.

#2: A maior lua do Sistema Solar!

Ganimedes, uma das luas de Júpiter, é a maior lua do Sistema Solar, maior até que alguns planetas, como Mercúrio. Graças a sonda Juno, da NASA, tivemos pela primeira vez imagens em alta resolução desse objeto que está a 628.300.000 quilômetros de distância de nós! Hoje, temos conhecimento que as luas representam uma diversidade enorme no Sistema Solar, e provavelmente em outros sistemas planetários. Então, o que caracterizaria uma lua? Para um objeto ser classificado como “lua” o requerimento é que ele orbite um planeta. Júpiter tem ao menos 79 luas, sendo 4 principais por serem maiores.

#3: O que são estrelas cadentes?

Apesar do nome ser confuso, estrelas cadentes não são estrelas! O fenômeno que vemos na verdade é atmosférico e não astronômico. Em outras palavras, está acontecendo na atmosfera da Terra e não lá fora no espaço. Qualquer objeto que entre na atmosfera pode aparecer como uma “estrela cadente”, não apenas objetos celestes. Esses objetos representam perigo? Na verdade não. A Terra é atingida por corpos celestes diariamente, mas a maioria deles é pequena e se desintegra completamente antes mesmo de atingir a superfície da Terra. Claro que conhecemos alguns casos mais famosos, mas a frequência que meteoros perigosos atingem a Terra é extremamente baixa, 1 a cada muitos milhões de anos. Não se deixem enganar com as manchetes por aí.

#4: Estrela da Morte passou por aqui?

Qual é a chance de um planeta inteiro simplesmente sumir? Tirando os casos famosos de ficção científica, os planetas não desaparecem simplesmente. Isso porque você precisaria de um evento muito catastrófico para desintegrar um planeta inteiro. Então, o que aconteceu com o primeiro planeta identificado visualmente fora do Sistema Solar que simplesmente desapareceu? A explicação mais simples é que o objeto provavelmente não era um planeta e sim uma colisão entre objetos desse sistema. Esta produziria uma emissão forte, parecendo-se com um possível planeta para gente! Com o passar dos anos, entretanto, essa emissão foi diminuindo, e o “planeta” desapareceu.

#5: Qual é o formato da Via Láctea?

Se você nunca pensou sobre isso, aqui vai: nós nunca tiramos uma foto da Via Láctea de fora. Absorve essa informação por um instante. Na verdade, as sondas humanas mal saíram do Sistema Solar (e a Voyager? Acho que ela saiu em 2013), quem dirá da Via Láctea. Então, como sabemos o formato da Via Láctea? Bem, nós juntamos o que conseguimos observar de dentro da nossa Galáxia (área sombreada da imagem) com modelos e outras galáxias que conseguimos observar. Saber o formato de outras galáxias é bem mais fácil, já que conseguimos vê-las de fora. E, como tudo no Universo, a Via Láctea não é especial, existem muitas outras galáxias como a nossa! Então, juntando esses três fatos, nós conseguimos entender qual é o formato da Via Láctea. Mas, devido à nossa posição interna, as observações são difíceis e essa área ainda avança bastante atualmente. Portanto, seguimos descobrindo bastante sobre nossa ilha de estrelas.

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#AstroMiniBR é um projeto de divulgação científica colaborativa e traz para você, diariamente, curiosidades astronômicas de forma simplificada e atraente! Surgido em 2018, hoje já passaram pelo projeto mais de 50 colaboradores, entre eles entusiastas, astrônomos profissionais e amadores. Na coluna do TecMundo você consegue encontrar 5 curiosidades astronômicas da semana.

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