26% dos usuários americanos deletaram o Facebook no último ano, diz estudo

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Imagem: techcrunch

Durante o grande turbilhão que envolveu o Facebook e a Cambridge Analytica em um escândalo de vazamento de dados dos usuários, pesquisas iniciais apontavam que os usuários não estavam abandonando a rede social em massa. Parecia que, mesmo com todas as críticas negativas, a plataforma sairia ilesa, mas parece que esse não é o caso.

De acordo com um estudo realizado pela Pew Research Center (PRC), 26% dos norte-americanos deletaram o app do Facebook de seus smartphones. Fora isso, 42% dos entrevistados também afirmaram que “estão dando um tempo”, ficando mais afastados da rede social de Mark Zuckerberg. Por fim, 54% das pessoas ouvidas pela PRC ajustaram de alguma forma as opções de privacidade do Facebook em seus perfis, com preocupações relacionadas ao vazamento de dados da rede social.

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No total, 74% dos entrevistados pela pesquisa tomaram pelo menos uma dessas três atitudes, sendo que vários responderam sim para as três afirmativas. Isso quer dizer que apenas 26% dos usuários norte-americanos simplesmente ignoraram todo o escândalo de privacidade e continuaram usando o Facebook assim como vinham fazendo antes.

A pesquisa não diz exatamente quantas pessoas foram ouvidas, mas afirma que os dados foram colhidos entre 29 de maio e 11 de junho deste ano.

Jovens

De acordo com as estatísticas da PRC, os usuários norte-americanos que mais tomaram atitudes em relação ao Facebook nos últimos 12 meses foram os jovens (de 18 a 29 anos). Filtrando os pesquisados por essa faixa etária, 44% dessas pessoas chegaram a deletar o Facebook de seus smartphones.

É importante destacar, contudo, que deletar o app do smartphone não é a mesma coisa que desativar sua conta na rede social. Ainda assim, essa ação certamente impacta na quantidade de vezes e também do tempo em que as pessoas ficam conectadas à rede social por dia. Números do próprio Facebook mostram que a rede social parou de crescer nos EUA e vem diminuindo seu ritmo de adoção em várias partes do mundo. Isso é um contraste com o Instagram, outra rede social do mesmo grupo que vem obtendo resultados cada vez melhores.

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