3 mitos sobre mulheres na área da tecnologia

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A presença feminina na área da tecnologia tem sido historicamente marcada por uma série de mitos que desafiam a participação das mulheres nesse campo. Estes mitos perpetuam estereótipos e criam barreiras para as mulheres que desejam seguir carreiras na tecnologia.

Abaixo estão os principais mitos que cercam as mulheres nesse setor, cada um detalhado para desmistificar sua falta de veracidade.

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Mitos e esteriótipos sobre a participação feminina na área de tecnologia

Habilidade técnica Inferior

TecnologiaA mulher tem habilidades excelentes para o setor de tecnologia.

Um dos mitos mais comuns e mais prejudiciais é a crença de que as mulheres têm habilidades técnicas inferiores em comparação com os homens e diferenças biológicas que justifiquem isso. Esse mito é infundado, inúmeras mulheres demonstraram proficiência e excelência em campos tecnológicos, contribuindo de forma significativa para inovações e avanços na área.

Considerando estereótipos de gênero, desde pequenas as crianças são incentivadas a brincar, atuar e se comportar de acordo com o que lhe foi designado como papel social. O cuidado e trabalhos manuais, por exemplo, são normalmente designados a mulheres, enquanto atividades de exatas, força e lógica, por exemplo, são atividades atribuídas socialmente ao masculino.

Falta de modelos femininos na área

Mulheres na tecnologiaExistem exemplos de inúmeras mulheres na tecnologia.

Embora a representação feminina na história da tecnologia possa parecer escassa, a verdade é que há uma série de excelentes exemplos de mulheres pioneiras e contemporâneas que desempenharam e seguem desempenhando papéis fundamentais no avanço tecnológico.

Essa falta de referências históricas pode ser atribuída à falta de destaque e visibilidade dado ao trabalho dessas mulheres na área, não por não existirem, e funciona como um ciclo vicioso.

A falta de referências históricas, assim como no dia a dia nas cadeiras de liderança, desestimula a entrada de mulheres nesses ambientes, e quanto menos mulheres e menos visibilidade damos ao seus trabalhos, menos referências teremos ganhando destaque na sociedade e servindo de exemplo para outras mulheres. Um ciclo que sem ações afirmativas, não terá fim.

Falta de interesse feminino

TecnologiaA mulher se interessa, e muito, pela área de ciência e tecnologia.

Outro mito comum é que as mulheres não têm interesse genuíno em tecnologia. Isso está longe da realidade, já que muitas mulheres demonstram forte interesse e paixão por áreas como ciência da computação, programação e engenharia, mas podem ser desencorajadas pelos estereótipos sociais fortes desde crianças e falta de representatividade no setor. De acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) nos últimos cinco anos (2015-2022), a participação feminina no setor de tecnologia cresceu notavelmente, registrando um aumento de 60%.

Apesar desse avanço, a perspectiva global ainda é desfavorável e a representatividades ainda é bem baixa, com homens ocupando 83,3% do mercado e mulheres representando apenas 12,3% dos cargos em tecnologia. Em especialidades como full-stack, infraestrutura e back-end, a disparidade é ainda mais acentuada, com uma proporção de 10 homens para cada mulher, conforme pesquisa da Revelo.

Em conclusão, a presença feminina na tecnologia tem sido prejudicada por mitos infundados que perpetuam estereótipos de gênero há muito tempo. Desmistificar essas noções é essencial para criar um ambiente mais inclusivo, encorajador e diversificado na indústria tecnológica, capacitando mulheres a desempenharem papéis significativos e igualmente valiosos nesse campo.

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