The BRIEF

Consumidor.gov acumula mais de 14 mil denúncias contra Google e Apple

As notificações incluem a dificuldade para ativar serviços e problemas com pagamentos

Avatar do(a) autor(a): Giovana Pignati

15/07/2022, às 17:30

Consumidor.gov acumula mais de 14 mil denúncias contra Google e Apple

Fonte:  Shutterstock 

Imagem de Consumidor.gov acumula mais de 14 mil denúncias contra Google e Apple no tecmundo

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) apresentou nesta terça-feira (12) mais de 14 mil reclamações sobre serviços prestados pela Google e Apple no portal Consumidor.gov. As notificações incluem a dificuldade para ativar serviços e problemas com pagamentos.

O debate promovido pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle visa o desenvolvimento de um projeto de fiscalização sobre “os aspectos concorrenciais, regulatórios e consumeristas dos serviços de pagamento promovidos por big techs.”

Para Paulo Nei da Silva Júnior, coordenador de Monitoramento de Mercado do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor da Senacon, o número de denúncias é “baixo”. Ao considerar que foram registradas mais de 700 mil reclamações somente neste ano, as denúncias relacionadas ao Google e Apple são cerca de 2% do volume total.

O portal Consumidor.gov é uma plataforma gratuita para facilitar a comunicação entre clientes e empresas (Fonte: Shutterstock/Reprodução)O portal Consumidor.gov é uma plataforma gratuita para facilitar a comunicação entre clientes e empresas (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Quais foram as reclamações?

Contra o Google, foram registradas 11.646 queixas, onde a maioria envolve “dificuldade para ativar serviços”, com 8.425 notificações. Já os problemas envolvendo pagamentos através da plataforma totalizam 156. A Apple conta com 2.796 registros ao todo, onde 44% das reclamações alegam “venda casada” enquanto “dificuldades com os serviços de pagamento” somam 40 casos.

Segundo Guilherme Farid, diretor-executivo do Procon-SP, uma das maiores preocupações é o comportamento não colaborativo das big techs em relação à responsabilização, “especialmente quando, por meio de plataformas digitais, pretendem de todo e qualquer modo se isentar das responsabilidades pelos serviços fornecidos ao consumidor.”


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Por Giovana Pignati

Especialista em Redator