Apple é investigada por fraude após revisão de resultados financeiros

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Segundo reportou o Yahoo Finance, a Apple está sendo investigada por fraude financeira após ter feito uma revisão para baixo da sua expectativa de receita para o trimestre fiscal que terminou em dezembro. Uma firma de advocacia especializada no mercado financeiro, a Bernstein Liebhard, está se debruçando sobre o assunto e unindo investidores em uma ação coletiva contra a Apple.

As alegações são de que o teor da carta aos investidores publicada pela Apple ontem (02) é muito diferente de comentários feitos por Tim Cook, CEO da Maçã, e outros executivos da empresa em novembro. Com isso, a empresa teria enganado seus investidores e os prejudicado com uma queda brusca no valor das ações após a divulgação da carta.

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Não percebemos a magnitude da desaceleração econômica, particularmente na China continental

“Enquanto já prevíamos alguns desafios em mercados emergentes importantes, não percebemos a magnitude da desaceleração econômica, particularmente na China continental. Na verdade, a maior parte da nossa diminuição de receita esperada […] ocorreu na China continental entre iPhones, Macs e iPads”, escreveu Cook em sua carta aos investidores ontem.

Contudo, em novembro, o mesmo Cook contou uma história bem diferente em entrevistas, falando sobre o trimestre fiscal anterior sobre o qual trata a carta desta quarta-feira.

“Nosso negócio na China foi muito bem no trimestre passado. Nós crescemos 16%, o que nos deixou muito felizes. O iPhone em particular foi muito bem, um crescimento muito forte de dois dígitos”.

Nosso negócio na China foi muito bem no trimestre passado. Nós crescemos 16%

A Bernstein Liebhard afirma que essa grande diferença entre as afirmações de Cook em um período menor que três meses foi o que causou a queda de 7,5% no valor das ações da Apple em poucas horas. Isso teria prejudicado os investidores e, por isso, a firma deve levar a Maçã à justiça.

O processo ainda está sendo construído, e investidores que se sentiram prejudicados poderão se juntar à ação coletiva pelo site da Bernstein Liebhard. Ainda não há prazos para quando a ação poderá começar a tramitar nos tribunais.

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