NASA escala equipes que estreiam voos da SpaceX e Boeing rumo à ISS

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NASA anunciou nesta sexta-feira (3) os nomes dos integrantes das equipes que farão os primeiros testes tripulados das novas cápsulas espaciais da SpaceX e da Boeing. São essas naves que farão o trajeto entre o solo e a Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês) e os testes, marcados para 2019, servem justamente para avaliar se está tudo certo antes de liberar as missões operacionais.

Os astronautas da NASA, Doug Hurley e Bob Behnken, serão os primeiros tripulantes a viajarem a bordo da cápsula Crew Dragon da SpaceX, uma versão atualizada da cápsula de carga Dragon e que deve chegar ao espaço na ponta de um Falcon 9. Uma vez certificada, sua missão operacional de estreia terá Victor Glover e Mike Hopkins, também da agência espacial norte-americana.

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Já a cápsula CST-100 Starliner, da Boeing, vai para a órbita por meio de um foguete Atlas V, fabricado pela United Launch Alliance. Estarão na viagem os astronautas das NASA Eric Boe e Nicole Aunapu Mann e um tripulante da própria companhia, Chris Ferguson, ex-astronauta da NASA. Para a primeira missão operacional foram escalados Josh Cassada e Sunita Williams, ambos da agência espacial norte-americana.

Primeiro voo de astronautas da NASA a partir dos EUA nos últimos sete anos

As equipes foram anunciada hoje (3), em uma cerimônia no Johnson Space Center, em Houston, Texas. Os primeiros voos, tanto os tripulados quanto os não-tripulados, estavam marcados para este ano e no final do ano, mas alguns testes extras com as cápsulas exigiram novas datas. Assim, a Boeing deve ter seus lançamentos em dezembro e no começo de 2019, enquanto a SpaceX planeja experiências em novembro e abril de 2019.

Vale destacar que essa será a primeira vez que os astronautas da NASA são lançados a partir de solo norte-americano desde o final do programa Space Shuttle, há sete anos. Ultimamente, agência espacial tem confiado na Rússia para levar seus membros até a ISS e gastou US$ 80 milhões para comprar um assento no veículo russo Soyuz.

Como a relação entre os dois países anda meio abalada ultimamente e as vagas já adquiridas pela NASA para próximas viagens esgotam no ano que vem, os voos com a Boeing e SpaceX vêm em boa hora, tanto para a agência espacial quanto para os Estados Unidos.

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