A Apple apresentou na semana passada sua nova linha de MacBooks Pro e deixou muita gente empolgada e decepcionada ao mesmo tempo. A eliminação de todas as portas em detrimentos das UBS-C foi uma das maiores críticas, mas usuários mais hardcore estão mais preocupados mesmo é com a falta de uma opção com 32 GB de RAM para os modelos top de linha. Neste fim de semana, a Apple explicou o porquê dessa situação por email a um cliente.
Um sistema de memória que permitisse mais de 16 GB de RAM teria um impacto muito negativo na autonomia
Basicamente, a empresa afirmou que, dado o design compacto dos novos MacBooks, ter um sistema de memória que permitisse mais de 16 GB de RAM teria um impacto muito negativo na autonomia de bateria.
“Colocar mais de 16 GB de RAM de alto desempenho em um design de notebook a esse ponto requereria um sistema de memória que consome muito mais energia, e isso não seria tão eficiente quanto o desejado para um notebook. Espero que você dê uma olhada nessa nova geração de MacBooks Pro, são realmente sistemas incríveis”, disse Phil Schiller em sua resposta por email.
Sério mesmo?
É interessante entender que, mesmo que a Apple tivesse uma só opção de MacBook Pro com 32 GB de RAM, haveria um impacto negativo na bateria de todos os outros modelos, já que a empresa provavelmente usa um sistema de memória único em todos os aparelhos, e não seria economicamente viável ter apenas uma opção diferenciada por questões de economia em fabricação.
Questões de economia em fabricação
Ou seja, se um MacBook pudesse ter os 32 GB, todos teoricamente também poderiam por conta do sistema único, e isso é basicamente o que impacta negativamente na autonomia. Quanto isso exatamente interfere, entretanto, não sabemos.
A média de bateira para os novos MacBooks segundo a Apple é de 10 horas de uso moderado, mas ainda não foram feitos testes intensivos pela imprensa especializada para atestar isso. Portanto, é melhor aguardarmos mais um pouco para termos certeza sobre esse dado oficial.
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