Brasileiros estão abandonando plano pré-pago e gastando mais em celulares

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Informações preliminares levantadas pela Anatel indicam que o número de linhas de celular com planos pré-pagos caiu consideravelmente ao longo de 2016. De acordo com o site Teleco, o Brasil terminou o ano passado com um total de 165 milhões de contas pré-pagas, o que representa uma queda de 20 milhões em comparação com 2015. Os dados podem estar relacionados com o aumento na procura de celulares mais caros pelos brasileiros.

De acordo com a publicação, o aumento da utilização de aplicativos de mensagens pela internet, como WhatsApp e Telegram, por exemplo, foi um dos responsáveis pela queda. Como as pessoas passaram a gastar menos com troca de SMS, acabaram abandonando a utilização de seus cartões SIM secundários.

A queda dos planos pré-pagos no Brasil deve continuar em 2017

Embora seja considerável, a diminuição nos planos pré-pagos foi menor do que a ocorrida entre 2014 e 2015, quando 28 milhões de linhas do tipo foram encerradas. A tendência é que as perdas continuem em 2017, mas com um volume menor que o do último ano. Ainda de acordo com os dados preliminares, a participação do pré-pago ficou em 67% do total de contas ativas no país em dezembro de 2016.

Mais smartphones caros, menos planos pré-pagos

Recentemente, a Kantar Brasil divulgou que os brasileiros também têm investido em smartphones mais avançados. De acordo com a consultoria, o percentual de pessoas por aqui que gastaram mais do que R$ 1,5 mil em um celular mais que dobrou entre o ano passado e o anterior, indo de 4,3% em 2015 para 9,7% em 2016. As aquisições de aparelhos entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil também cresceram, passando de 8,8% para 14,7%.

Aparelhos celulares por faixa de preço

A maior queda foi nos dispositivos de até R$ 500, que fecharam 2016 representando 36% do total (contra 43,4% do ano anterior). Os celulares entre R$ 501 e R$ 1 mil, por sua vez, caíram de 43,5% para R$ 39,6%. Dessa forma, a queda dos planos pré-pagos coincide não somente com o aumento na utilização de recursos presentes em smartphones, como os apps mensageiros, mas com a troca de aparelhos mais simples por outros mais avançados (e caros).

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