Nunca mais se perca em um programa desconhecido!

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Como todos nós sabemos um programa novo ou uma versão totalmente repaginada pode nos dar muito trabalho e dor de cabeça. A situação pode ser pior ainda se não temos intimidade alguma com o tema ou a função do programa. Mas para tudo existe uma solução. Pelo menos os usuários de Windows possuem uma vantagem: dificilmente as interfaces mudam radicalmente. Todas elas seguem um padrão já faz algum tempo e este padrão pode salvar muitas vidas e até mesmo empregos!

Podemos enumerar alguns procedimentos padrão para que você se localize em qualquer programa compatível com o sistema operacional mais usado do mundo. Os principais deles são os cliques com o botão direito do mouse, explorar a barra de ferramentas – principalmente nas opções “Arquivo”, “Exibir” ou “Ajuda”. Estas opções estão sempre presentes em 99,99% dos programas. Os que não disponibilizam pelo menos uma destas fazem parte de uma exceção muito distante da realidade da maioria dos usuários.

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Apontando sempre para o norte

O seu mouse não é uma flecha à toa. Use-a para explorar a barra de ferramentas do programa, quer ele seja um editor de imagens ou uma “calculadora supersônica de raios quânticos de Marte”. Ok, brincadeiras à parte, o mouse é seu amigo; explore! Lembre-se que por pior que seja um programa, ele sempre vai ter a opção “Arquivo” e é ali que você encontra os comandos “Novo”, “Abrir”, “Salvar”, “Salvar como...”. Um pouco mais para o lado você já vê o outro comando mais utilizado o “Editar” com os seus famosos “Copiar”, “Recortar”, “Colar”, “Girar” e o que mais for dependente de edição.



Ainda falando sobre o mouse, ele também não tem dois botões só por que alguém quis assim. O botão direito do mouse pode fazer muitas coisas. E coisas importantes como acessar propriedades, copiar, colar, recortar... Em alguns programas, você pode encontrar informações importantes clicando com o botão direito. Portanto, use-o!

A hegemonia da barra de status



Inúmeros programas para Windows possuem uma. A mais famosa delas, sem dúvida é a do Internet Explorer. Nela o usuário encontra informações para lá de importantes como o carregamento da página, ícones que denotam a o nível de segurança de um site. Nas versões mais recentes desta barra você também encontra a possibilidade de aumentar ou diminuir o zoom da página! Mas não é só a barra de status do Internet Explorer que é importante. As barras de programas do Office, como o Word e PowerPoint são tão significativas quanto à primeira.

É na barra de status do Word (pelo menos na versão 2007) que o usuário pode encontrar informações essenciais como o número de palavras, caracteres, linhas e parágrafos. Isso se não contarmos o favor que ela nos presta dizendo quantas páginas já escrevemos, o idioma no qual estamos escrevendo, modos de exibição do documento... Enfim, uma série de dados bastante valiosos. No caso do PowerPoint, além do botão F5, é na barra de status que se encontra o botão para iniciar a apresentação dos slides.

A tábua de salvação

O teclado não serve só para digitar mensagens no Orkut ou MSN Messenger. Nele você também tem um amigo e mais que isso, uma tábua de salvação. Combinando diversas teclas você obtém resultados que poupam tempo. Por exemplo, para escrever este artigo foi usado o comando CTRL + N, para negritar os títulos, CTRL + I, para fazer o itálico e CTRL + B para salvar. Se você precisar trocar de janela e estiver com preguiça de usar o mouse, o ALT + TAB pode fazer muito pelo seu princípio do menor esforço; tente!

Comandos como ALT + F4 fecham janelas enquanto o F5 em janelas de navegadores podem atualizar páginas. Agora repare em um botão na parte inferior direita do seu teclado, pertinho da barra de espaço. Você vê o segundo ALT, o botão do Windows, “uma coisa estranha” e o segundo CTRL. Fique sabendo que essa “coisa estranha” é um botão que ativa o menu do botão direito do mouse, é como se você tivesse clicado! Um lembrete bastante importante a respeito de interface mais “moderninhas” é que o botão ALT revela a barra de ferramentas que estava escondida.

Seu mouse, seu guia

O mouse pode ser muito mais do que um simples “apontador e clicador”. Ele revela muito sobre o conteúdo do que você está fazendo ou dos lugares onde você vai clicar. Fique atento às mudanças do seu ponteiro. A flecha significa que tudo está normal, o conteúdo é comum. Uma “mãozinha” significa que há um hiperlink ali e que se você clicar, o programa redirecionará para uma página da internet, provavelmente.

Se aparecer uma ampulheta ou uma círculo azul (se você estiver usando o Windows Vista), espere! O computador está trabalhando no seu pedido. Normalmente, clicar enquanto o computador está executando a sua tarefa pode travar o sistema. Portanto, para evitar este contratempo, seja paciente! Se aparecer quatro flechas juntas por um ponto central, você pode redimensionar ou arrastar aquele conteúdo para algum lugar, caso seja uma imagem ou página da web 2.0.

Não seja orgulhoso, peça ajuda!

Se nada do que foi dito aqui ajudar, você ainda tem um último recurso: pedir ajuda. Não é vergonha para ninguém pedir uma ajudinha. A grande maioria desses programas têm um documento de ajuda. Muitas vezes eles estão em PDF, porque imprimir manuais, além de ser ecologicamente incorreto, já é uma prática que está caindo em desuso porque as pessoas já não procuram tanto os manuais.

Você pode encontrar ajuda no site do desenvolvedor do software; clicando em “Ajuda” na barra de ferramentas ou pressionando F1 no teclado. Normalmente, o F1 abre as janelas de ajuda do Windows, só que nem sempre elas são claras o suficiente. E ainda assim, se você ainda não conseguiu, pergunte para alguém que já conhece o programa ou tente explorá-lo por conta própria. Você vai ver que nem tudo é tão complicado quanto você imaginava.

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