Eclipse solar anular e mais 5 imagens fantásticas na NASA em outubro

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Imagem: NASA, ESA, CSA.

Preparados para as beldades do mês? Os telescópios espaciais James Webb, Hubble e a câmera a bordo da estação meteorológica espacial  Deep Space Climate Observatory, são os responsáveis pelas imagens de destaque de outubro.

A colaboração entre as agências espaciais americana (NASA), canadense (CSA) e europeia (ESA), com as universidades, responsáveis pela compilação dos dados astronômicos, promovem mais uma exposição de belas imagens e novidades do espaço como o belíssimo registro do momento em que a Lua estende sua sombra sobre nosso planeta durante o eclipse solar anular do último dia 14 de outubro.

Já havia imaginado como seria a sombra em nós nessa interposição?Já havia imaginado como seria a sombra em nós nessa interposição?Fonte:  NASA 

Mesmo que diversas fotos tenham circulado pela internet mostrando o Sol no ápice do evento, com a interferência do nosso satélite natural sobre si, a câmera policromática a abordo da estação meteorológica Deep Space Climate Observatory (DSCOVR),  nos apresentou com uma nova perspectiva do evento celeste ao capturar a sombra projetada pela Lua sobre a América do Norte.

5 imagens fantásticas da NASA em outubro

Não podemos negar que o eclipse solar anular foi o maior evento astronômico do mês, mas para os fãs dos registros cósmicos, outubro reservou outras belezas para encher nossos olhos de fascínio e admiração pelo universo.  Confira abaixo!

Galáxias de Virgem

Mantendo sua empreitada em desbravar o universo, neste mês o Telescópio Hubble proporcionou pelas imagens de galáxias localizadas na constelação de Virgem. Com uma distância de 55 milhões de anos-luz da Terra, a galáxia NGC 4654 é considerada uma galáxia "intermediária" devido as características das suas bordas heterogêneas.

NGC 4654, visível do hemisfério norte e na maior parte do hemisfério sul.NGC 4654, visível do hemisfério norte e na maior parte do hemisfério sul.Fonte:  NASA's Hubble Space Telescope, ESA, and J. Lee.

Ela faz parte de um aglomerado de galáxias na constelação de virgem, onde acredita-se que a NGC 4654 interagiu gravitacionalmente com sua vizinha, a NGC 4639, roubando um pouco de gás, limitando a formação de estrelas em uma das barras dessa galáxia.

Atmosfera de Júpiter

A cada novo olhar, o Telescópio James Webb reúne mais uma das peças do quebra cabeça de Júpiter. Analisando dados do NIRCam (Câmera de infravermelho próximo) do JWST, a equipe descobriu uma corrente de alta velocidade na atmosfera do gigante gasoso, sobre sua linha do equador.

JúpiterCom ventos de mais de 515 quilômetros, o jato está localizado na estratosfera inferior de Júpiter.Fonte: NASA, ESA, CSA, STScI.

A comparação e o cálculo da velocidade só foram possíveis graças a comparação entre os dados de Webb com os obtidos por Hubble. É a primeira vez que o evento é observado no planeta, fornecendo mais pistas sobre como funciona sua atmosfera turbulenta.

Nebulosa de Órion

Ainda com a NIRCam de JWST, a foto da NASA traz um levantamento completo da Nebulosa de Órion, com cores espetaculares em uma exposição de raios longos.  A interação dos raios cósmicos com a poeira, gás e outras moléculas suspensas confere a imagem as cores que tendem para o verde, roxo e vermelho.

A nebulosa e sua região de formação de grandes estrelas massivas é relativamente jovem, com uma idade calculada em um milhão de anos.A nebulosa e sua região de formação de grandes estrelas massivas é relativamente jovem, com uma idade calculada em um milhão de anos.Fonte:  NASA, ESA, CSA.

G35.2-0.7N, o berço das massivas

A região G35.2-0.7N é conhecida por ser produtora de estrelas massivas. Na foto obtida pela Wide Field Camera 3, equipada no Hubble, é possível ver um jato protoestelar.

As estrelas aqui criadas serão supernovas avassaladoras.As estrelas aqui criadas serão supernovas avassaladoras.Fonte:  ESA/Hubble e NASA, R. Fedriani, J. Tan; CC POR 4,0 

O estudo dessa região em específico quer descrever como esses jatos de protoestrelas funcionam, seu mecanismo de ejeção e como as partículas e a matéria se comportam em cada evento.

Nebulosa do Caranguejo

Para fechar o mês com chave de ouro, o Telescópio Espacial James Webb nos presenteou com uma bela imagem da Nebulosa de Caranguejo. Registrada pelos astrônomos no século XI, a nebulosa ainda é estuda pelos cientistas nos dias atuais.

A Nebulosa do Caranguejo, é remanescente de supernova localizada, na constelação de TouroA Nebulosa do Caranguejo, é remanescente de supernova localizada, na constelação de TouroFonte:  NASA/ Telescópio Espacial James Weeb 

Ao se aprofundar nos estudos sobre o nascimento Nebulosa do Caranguejo, os cientistas buscam uma maior compreensão sobre os efeitos e condições posteriores no comportamento das supernovas.

As imagens de outubro representam não apenas a beleza do universo, mas os avanços que temos obtido com o avanço da tecnologia para observações cada vez mais detalhadas do nosso cosmo.

Quais são as suas imagens favoritas do mês? Conte para a gente em nossas redes sociais! E se você gosta de fotos do universo, não deixe de conferir a coleção de pôsteres gratuitos do Sistema Solar que a NASA lançou. Para mais conteúdos sobre o universo, continue acompanhando o TecMundo.

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