#AstroMiniBR: veja as manchas na superfície do Sol!

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Imagem: NASA/Senol Sanli

O TecMundo e o #AstroMiniBR, reúnem toda semana para compartilhar com você, as curiosidades astronômicas interessantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter, para disseminar o conhecimento de uma das ciências mais antigas e relevantes do mundo científico, a Astronomia. Confira abaixo!

#1: O ciclo das manchas solares

As manchas solares que pontuam a superfície do Sol têm fascinado astrônomos e entusiastas do espaço por séculos. Tratam-se de regiões em que o campo magnético solar se torna intenso, impedindo a liberação de calor e luz em relação às regiões circundantes.

Dessa forma, elas se apresentam mais escuras em comparação com o brilho ofuscante da superfície solar adjacente, embora, na realidade, ainda sejam extremamente quentes, atingindo temperaturas entre 4 e 6 mil graus Celsius.

O ciclo das manchas solares é um dos aspectos mais notáveis de seu estudo: ele é caracterizado por um aumento e diminuição periódica no número de manchas solares ao longo do tempo, com uma duração média de aproximadamente 11 anos. Durante o pico do ciclo solar, a atividade das manchas solares é intensa e uma quantidade maior delas podem ser observadas na superfície do Sol. Já durante os períodos de baixa atividade, poucas ou até mesmo nenhuma mancha é visível.

#2: O futuro do nosso Sol

E falando no Sol, nossa brilhante estrela que banha o Sistema Solar em luz e calor, é uma entidade viva que passa por um intrincado e majestoso ciclo de vida. Atualmente, o Sol está em uma fase conhecida como “sequência principal”, onde funde hidrogênio em seu núcleo para formar hélio através de reações nucleares. No entanto, como tudo no universo, esse estado não é permanente.

Com o passar do tempo, o Sol inevitavelmente esgotará o hidrogênio em seu núcleo e, à medida que o combustível se esgota, a gravidade assumirá o controle, levando o núcleo a se contrair ainda mais. Essa compressão resultará em temperaturas ainda mais altas, permitindo que o hélio comece a fundir-se em carbono e oxigênio. Essa transformação desencadeará uma série de eventos, incluindo a expansão do Sol em uma gigante vermelha.

Nessa fase, seu tamanho aumentará dramaticamente, engolfando possivelmente os planetas mais próximos, incluindo a Terra, em seu caminho. Após sua fase de gigante vermelha, o Sol perderá gradualmente suas camadas externas, liberando-as ao espaço e formando uma nebulosa planetária, com o núcleo restante tornando-se uma anã branca. Essa será a fase final da evolução do Sol, daqui a bilhões de anos!

#3: Por que nunca vemos a Lua Cheia durante o dia?

A Lua Cheia é a fase lunar em que a totalidade da face visível da Lua está iluminada pelo Sol, tornando-a brilhante e redonda no céu noturno. A Lua Cheia é visível durante a noite porque, nessa fase, ela está do lado oposto da Terra em relação ao Sol. Portanto, quando o Sol se põe no horizonte ocidental, a Lua Cheia já está ascendendo no horizonte leste, tornando-a facilmente visível.

No entanto, existem algumas exceções em que é possível observar a Lua Cheia durante o dia, mas são condições extremamente raras: isso pode acontecer quando a Lua está perto do horizonte, logo após o nascer ou antes do pôr do sol. Nesses momentos, a Lua pode ser vista próximo à linha do horizonte, onde o brilho do Sol é menos intenso, tornando mais fácil a observação de sua fase cheia ainda com iluminação solar na atmosfera.

#4: Você sabia que Vênus também possui fases?

Que a Lua apresenta diferentes fases ao longo do mês todos nós sabemos, mas ele está longe de ser o único corpo celeste no Sistema Solar a exibir o fenômeno. Vênus, por exemplo, é um dos planetas que apresentam diferentes reflexos da luz solar quando observado da Terra.


As fases de Vênus referem-se às diferentes aparências da sua superfície, conforme ele orbita ao redor do Sol, passando por diversas fases que são facilmente visíveis com o uso de pequenos telescópios, e isso acontece devido à sua posição em relação ao nosso planeta e ao Sol.

Vênus é um dos objetos celestes mais brilhantes no céu noturno, podendo ser visto tanto ao entardecer quanto ao amanhecer. À medida que o planeta se move em sua órbita ao redor do Sol, ele passa por quatro fases principais: crescente, gibosa, cheia e minguante.

#5: A pareidolia na astronomia

A pareidolia é um fenômeno psicológico que faz com que nosso cérebro reconheça padrões familiares, como rostos ou formas conhecidas, em objetos aleatórios ou imagens abstratas. Embora seja comumente associada a percepções mais corriqueiras, como figuras em nuvens ou em objetos do cotidiano, esse efeito também é comum nas observações astronômicas, onde astrônomos e entusiastas muitas vezes encontram formas reconhecíveis em objetos distantes.

Um exemplo notável de pareidolia na astronomia é o par de galáxias interagentes NGC 2936 e NGC 2937, localizadas na constelação de Hydra, a cerca de 326 milhões de anos-luz da Terra, apresentadas na imagem acima. O que elas te parecem?

Gostou do conteúdo? Então, fique por dentro de mais outras curiosidades astronômicas aqui no TecMundo e aproveite para ler também: Cientistas observam planetas de fora do sistema solar compartilhando a mesma órbita.

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