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Um estudo sugere que o clima espacial gerado por estrelas hospedeiras pode influenciar diretamente o destino de exoplanetas rochosos.

Existem diversos fenômenos no espaço que são extremamente agressivos aos seres humanos. Felizmente, na maioria das vezes, a Terra absorve esses impactos e protege a população. Mas nem todos os planetas têm essa mesma proteção. Um estudo sugere que o clima espacial pode afetar diretamente alguns exoplanetas, mudando completamente o destino desses mundos.De acordo com um artigo publicado no servidor de pré-impressão&nbsp;arXiv, alguns exoplanetas são mais vulneráveis à radiação ultravioleta extrema (EUV) e aos raios X provocados pelo clima espacial. Os autores destacam que esses corpos celestes orbitam estrelas jovens propensas a erupções estelares e podem sofrer esses efeitos com mais intensidade.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/276883-exoplaneta-proximo-terra-rico-agua-diz-estudo.htm" target="_blank">Exoplaneta próximo da Terra pode ser rico em água, diz estudo</a>.</li></ul>A maioria dos estudos com temas parecidos utiliza modelos de coluna única, uma técnica que analisa apenas uma parte vertical <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/253173-ciencia-sabe-exoplanetas-gigantes-atmosferas-exoticas.htm" target="_blank">da atmosfera de exoplanetas</a>. Eles focam em características como umidade, energia e temperatura em uma região específica.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HJfy8acFaOg?si=2vTmoLmc9i_c1tm0" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>O novo estudo adotou modelos em 3D, capazes de simular toda a atmosfera de um corpo celeste; um método que oferece uma visão mais completa e realista. Neste caso, os pesquisadores se concentraram em analisar os efeitos das erupções estelares e das partículas energéticas.“Eventos de clima espacial em ambientes planetários, originados por emissões transitórias da estrela hospedeira, incluindo erupções estelares, ejeções de massa coronal e eventos de prótons estelares, podem influenciar substancialmente o clima e a evolução atmosférica de um exoplaneta”, os cientistas descrevem na introdução do estudo.<h2>Clima espacial em exoplaneta</h2>Os efeitos desses fenômenos foram observados em simulações de planetas semelhantes ao TRAPPIST-1e, um exoplaneta que orbita uma estrela anã ultrafria a aproximadamente 39 anos-luz da Terra. Trata-se de um planeta rochoso, parecido com a Terra, mas com massa e gravidade menores.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/14/14103559403083.jpg" alt="a-ilustração-apresenta-o-exoplaneta-trappist-1e" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/14/14103559606084.jpg 239w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/14/14103559793085.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/14/14103559793086.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/14/14103559887087.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A ilustração apresenta o exoplaneta TRAPPIST-1e. (Fonte: NASA / JPL-Caltech)</figcaption></figure>A ciência estuda o TRAPPIST-1e desde 2017, quando ele foi descoberto. Nos últimos anos, os pesquisadores tentam descobrir se o planeta tem atmosfera e se pode ter água líquida na superfície, já que ele está na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274802-encontrar-sistemas-planetarios-zonas-habitaveis.htm" target="_blank">zona habitável</a> da sua estrela.Nomeada TRAPPIST-1, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/400961-estrelas-como-o-sol-podem-liberar-supererupcoes-a-cada-seculo-diz-estudo.htm" target="_blank">esse tipo de estrela pode gerar supererupções</a> causadas por efeitos da magnetosfera e da cromosfera. Após analisarem as simulações, os autores perceberam que clima espaciais semelhantes podem afetar a atmosfera de exoplanetas próximos ao longo do tempo.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/254891-telescopio-james-webb-revela-detalhes-atmosfera-exoplaneta.htm" target="_blank">Telescópio James Webb revela detalhes da atmosfera de um exoplaneta</a>.</li></ul>O impacto é tão intenso que pode provocar a perda de água e hidrogênio, gerando anomalias climáticas, aumento das temperaturas e alterações significativas na dinâmica atmosférica do planeta.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/14/14104151608103.jpg" alt="a-imagem-apresenta-a-estrela-trappist-1-e-dois-exoplanetas-que-a-orbitam" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/14/14104151624104.jpg 222w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/14/14104151671106.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/14/14104151671105.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/14/14104151687107.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O clima espacial causado por estrelas como TRAPPIST-1 (em vermelho) podem influenciar o destino de exoplanetas. (Fonte: NASA)</figcaption></figure>“Nossos resultados sugerem que sucessivos eventos eruptivos energéticos de estrelas jovens podem ser fatores decisivos na determinação da dinâmica atmosférica de seus planetas”, o artigo acrescenta.Os resultados não trazem evidências diretas, e sim simulações do que poderia ocorrer com um planeta exposto a essas condições. É importante destacar que o estudo será publicado na revista científica da American Astronomical Society, mas ainda não passou por revisão por pares.Estrelas jovens podem lançar radiação tão intensa que alteram completamente o clima de mundos próximos; mas o planeta que chamamos de "casa" faz o que muitos não conseguem. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273252-saiba-clima-espacial-afeta-terra.htm" target="_blank">Entenda como o clima espacial afeta a Terra</a>. Até a próxima!

Clima espacial pode influenciar o destino de um planeta; entenda

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As variações sazonais ocorrem em mundos que orbitam estrelas e dependem da inclinação axial e da forma de suas órbitas.

Fenômeno natural em todos os planetas que orbitam estrelas, as mudanças sazonais são variações cíclicas nas condições ambientais desses mundos ao longo do tempo, geralmente um “ano”, que é o tempo que o planeta leva para completar uma volta completa ao redor de sua estrela-mãe.Essas mudanças, que também ocorrem em planetas anões e luas, são causadas, principalmente, pela inclinação do eixo de rotação do corpo celeste em relação ao plano de sua órbita. Esse eixo não é um elemento real, mas uma linha imaginária que atravessa o objeto de um polo ao outro, em torno do qual ele gira sobre si mesmo.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/123761-o-que-aconteceria-se-a-terra-girasse-de-lado-em-seu-eixo.htm" target="_blank">O que aconteceria se a Terra girasse de lado em seu eixo?</a></li></ul>Conhecemos bem essas mudanças sazonais na Terra, onde são chamadas de estações, e seguem um padrão familiar: à medida que o verão chega no Hemisfério Norte, o inverno se aproxima no Hemisfério Sul, e vice-versa. Isso acontece por causa da inclinação do eixo terrestre (cerca de 23,5°) em relação ao plano de sua órbita ao redor do Sol. Mas, e os outros planetas?&nbsp;<h2>O que acontece em planetas com pouca ou muita inclinação de eixo?</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08120644559026.jpg" alt="GettyImages-695485360.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08120644574027.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08120645153030.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08120645059029.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08120645059028.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A vida pode ter surgido na Terra devido à inclinação suave do seu eixo. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>Uma inclinação de eixo de 23,5° significa que nosso planeta gira “torto” e não em pé (90°) em relação à sua trajetória orbital, o que resulta na alternância das estações ao longo do ano, devido à incidência variada de luz. Com uma inclinação axial de cerca de 25°, Marte tem estações muito parecidas com as da Terra, porém com uma diferença curiosa: os invernos do planeta vermelho são dominados por gelo seco (dióxido de carbono congelado).&nbsp;Mas há casos extremos em nosso sistema solar, como Mercúrio, que, além de ser o planeta mais próximo do Sol, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/todos-os-planetas-giram-na-mesma-direcao-e-para-que-lado-a-terra-gira" target="_blank">possui uma inclinação axial de apena 0,03°</a>, o que significa que lá praticamente não há estações como as conhecemos. No entanto, por ter uma órbita extremamente elíptica (mais alongada), o planeta sofre variações de temperatura que podem chegar a 100 °C.No extremo oposto do espectro, Urano tem uma inclinação aproximada de 97,77°, que faz com que o planeta gire praticamente “de lado”, como se estivesse rolando em relação ao Sol. Isso resulta em estações intensas: cada polo recebe 42 anos (terrestres) consecutivos de luz solar, seguidos por 42 anos de escuridão contínua, enquanto os invernos mergulham na escuridão absoluta e gelada.&nbsp;<h2>O que ocorre em Vênus e nos gigantes gasosos?</h2><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08120251811016.jpg" alt="GettyImages-1336235465.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08120252046017.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08120252706018.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08120252706019.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08120252953020.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>As alterações sazonais em Júpiter são sutis e perceptíveis apenas nos padrões de nuvens e sistemas de tempestades. (Fonte; Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure>À semelhança de Mercúrio, o nosso vizinho Vênus também apresenta mudanças sazonais quase imperceptíveis. Isso ocorre por um fato curioso: a inclinação axial do “gêmeo da Terra” é de cerca de −177°, porque o planeta gira “de cabeça para baixo” em relação à Terra, e seu movimento é retrógrado em relação ao da maioria dos planetas. Isso resulta em uma temperatura superficial de aproximadamente 462 °C durante toda a sua órbita.Outro planeta sem estações definidas é Júpiter, o maior do Sistema Solar. Por ser um gigante gasoso com inclinação axial de cerca de 3°, suas alterações sazonais são sutis e perceptíveis apenas nos padrões de nuvens e sistemas de tempestades em sua atmosfera turbulenta.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/275077-inclinacoes-orbitais-comuns-planetas-fora-sistema-solar.htm" target="_blank">Inclinações orbitais são comuns em planetas fora do Sistema Solar</a></li></ul>Os outros dois gigantes gasosos, Saturno e Netuno, possuem inclinações axiais de cerca de 28°, semelhantes à da Terra. Isso faz com que suas estações sejam bem longas e definidas: 7 anos terrestres cada em Saturno e 40 anos terrestres cada em Netuno, o planeta mais distante do Sol. Cientistas acreditam que uma combinação de mudanças sazonais suaves com inclinações axiais estáveis, como as da Terra, possam ser um indicativo da existência de vida.&nbsp;O que você achou sobre as diferentes estações do ano em nossos planetas vizinhos? Comente nas suas redes sociais, e compartilhe a matéria com seus amigos e seguidores que gostam de curtir experiência climáticas diferentes. Confira também <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274458-temperaturas-sistema-solar-descubra.htm" target="_blank">quais são as temperaturas em todo o Sistema Solar</a>. &nbsp;

Por que as estações do ano variam de forma tão diferente em outros planetas?

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Em um novo artigo, uma equipe de pesquisadores sugere que o universo pode decair muito mais rápido do que era previsto.

O universo pode estar em constante decadência, e talvez isso esteja acontecendo mais rápido do que a ciência previa. Em um artigo recente, pesquisadores de várias universidades da Holanda afirmam que o universo pode “morrer” antes do que eles imaginavam.O estudo foi publicado na revista científica Cosmology and Astroparticle Physics, revisado por pares e é uma continuação de uma pesquisa anterior da mesma equipe, divulgada em 2023.<ul><li>Conheça: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/286305-buracos-negros-nova-teoria-contrariar-crencas-relatividade-geral.htm" target="_blank">Nova teoria sobre buracos negros que pode contrariar crenças da relatividade geral.</a></li></ul>Originalmente, os pesquisadores estimaram que os últimos remanescentes estelares levariam mais 10¹¹⁰⁰ anos para desaparecer por completo — esse número representa muito mais que um nonilhão de anos. Contudo, os novos cálculos sugerem que esse processo pode ocorrer em cerca de 10⁷⁸ anos, muito antes do imaginado.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/ijFm6DxNVyI?si=cwngBoe7O1mIZso3" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>No primeiro artigo, os cientistas exploraram o processo de decadência de estrelas de nêutrons e buracos negros causado por um fenômeno semelhante à <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289739-buracos-negros-evaporam-conheca-radiacao-hawking.htm" target="_blank">radiação de Hawking</a>. Nomeada em homenagem ao físico teórico Stephen Hawking, essa radiação térmica seria, em teoria, emitida pelos buracos negros até que eles deixem de existir.“Recentemente, encontramos evidências de que a própria curvatura do espaço-tempo, mesmo sem a presença de um horizonte de eventos, pode levar à evaporação de buracos negros. Neste estudo, investigamos a taxa de evaporação e o tempo de decaimento de uma estrela não rotativa e de densidade constante, causada pela produção de pares induzida pela curvatura do espaço-tempo”, o estudo descreve.<h2>A “morte” do Universo</h2>Até agora, os cientistas acreditavam que a radiação de Hawking só poderia ocorrer no horizonte de eventos, a região na borda de um buraco negro de onde nada pode escapar. Porém, o novo estudo propõe outro cenário, em que estruturas como estrelas de nêutrons e anãs brancas também poderiam emitir um tipo de radiação semelhante.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/13/13121022408106.jpg" alt="a-imagem-apresenta-uma-estrela-em-decaimento-no-universo" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/13/13121022393105.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/13/13121022674109.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/13/13121022549107.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/13/13121022611108.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Vale destacar que a ciência ainda não comprovou que o universo está decaindo, o estudo propõe apenas uma ideia teórica. (Fonte: Daniëlle Futselaar/Artsource.nl)</figcaption></figure>Como as estrelas anãs brancas são considerados os objetos cósmicos mais duradouros do universo, serão provavelmente os últimos a desaparecer. Os pesquisadores calcularam, teoricamente, quanto tempo levaria para que essas anãs brancas decaíssem até deixarem de existir: cerca de 10⁷⁸ anos.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271733-desaceleracao-expansao-universo-contesta-teoria-relatividade-diz-estudo.htm" target="_blank">Desaceleração na expansão do Universo contesta teoria da relatividade, diz estudo</a>.</li></ul>Esse número representa 1 seguido de 78 zeros, algo incontável, mas menor que o 1 seguido de 1100 zeros da previsão original. É um valor praticamente inimaginável para qualquer ser humano. Então pode ficar tranquilo: o universo só vai acabar muito tempo após você deixar de existir."Portanto, o fim definitivo do universo chega muito mais cedo do que o esperado, mas felizmente ainda leva muito tempo", disse um dos autores do estudo e especialista em buracos negros, Heino Falcke.Nem tudo no cosmos dura para sempre, e mesmo os corpos mais estáveis podem ter um fim. Quer saber como será o fim do universo? <a target="_blank" href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280982-fim-universo-conheca-teoria-falsa-decadencia-do-vacuo.htm">Conheça a teoria da falsa Decadência do Vácuo</a>. Até a próxima!

Universo pode "morrer" muito antes do que imaginávamos, diz estudo

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Um novo estudo sugere que a gravidade é uma das dicas de que o universo funciona como um grande computador cósmico. Entenda!

Parte da comunidade científica acredita que na hipótese de que a realidade pode ser uma simulação computacional criada por algo que ainda não compreendemos. Agora, um estudo sugere que a própria gravidade pode ser uma das grandes pistas de que o universo é um computador gigantesco.Em um estudo publicado na revista científica&nbsp;AIP Advances, um pesquisador da Universidade de Portsmouth, no Reino Unido, utilizou a estrutura da segunda lei da infodinâmica para identificar essa possível pista de que vivemos em um sistema computacional.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402364-simulacao-mostra-o-asteroide-bennu-colidindo-com-a-terra-em-2182-entenda.htm" target="_blank">Simulação mostra o asteroide Bennu colidindo com a Terra em 2182; entenda</a></li></ul>Esse conceito é baseado na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402223-definicao-de-entropia-nao-contradiz-teoria-quantica-e-termodinamica-diz-estudo.htm" target="_blank">segunda lei da termodinâmica</a>, que afirma que o universo continuará perdendo energia à medida que a desordem aumenta — um fenômeno conhecido como entropia. A diferença da infodinâmica é que a "entropia da informação continue igual ou reduza ao longo do tempo.Outro ponto abordado no novo estudo foi a investigação da ideia de que a informação também possui massa. Em outras palavras, os pesquisadores sugerem que a informação pode ser considerada uma forma de matéria. Com base nisso, eles calcularam a quantidade de informação existente a partir das partículas elementares presentes no cosmos."Assim como os computadores tentam economizar espaço e funcionar com mais eficiência, o universo pode estar fazendo o mesmo. É uma nova maneira de pensar sobre a gravidade", disse físico da Universidade de Portsmouth e autor do estudo, Melvin Vopson, em comunicado oficial.<h2>O universo é um computador?</h2>Segundo Vopson, essas partículas elementares podem ser organizadas como divisões semelhantes a "pixels" no espaço-tempo, ou até representadas em linguagem binária — neste caso, as informações são codificadas em 0 ou 1.Nesse contexto, a gravidade funcionaria como um indicativo de que esses "pixels" estão distribuindo a matéria, um possível resultado computacional do universo.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06132006366086.jpg" alt="a-imagem-apresenta-os-detalhes-sobre-a-gravidade-ser-uma-caracteristica-de-que-o-universo-é-um-computador" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06132006445087.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06132006570089.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06132006648090.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/06/06132006538088.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>As imagens descrevem a teoria de a gravidade pode servir como um processo computacional; nesse caso, o universo seria como um grande computador. (Fonte: Universidade de Portsmouth)&nbsp;</figcaption></figure>No comunicado, o cientista compara os atributos dessa informação aos processos celulares, que também registram dados. Assim, a gravidade seria uma característica da organização dessas informações no cosmos; a força que atrai os corpos celestes para mantê-los organizados.“O processo é idêntico ao de um jogo de computador digital, aplicativo de realidade virtual ou outra simulação avançada”, Vopson acrescenta.É importante destacar que os cientistas não estão afirmando que o universo é, de fato, uma simulação ou que a gravidade seja uma verdadeira característica computacional.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404023-rotacao-do-universo-poderia-explicar-a-tensao-de-hubble-entenda.htm" target="_blank">Rotação do universo poderia explicar a tensão de Hubble; entenda</a></li></ul>O estudo apenas propõe uma teoria que considera a possibilidade de o universo funcionar como um grande computador cósmico. Porém, ainda há um longo caminho antes que qualquer conclusão possa ser confirmada pela ciência.Por que o universo parece tão uniforme, mesmo em regiões tão distantes entre si? Essa é uma das perguntas cruciais para compreender a dinâmica do cosmos. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/402954-a-terra-esta-em-um-lugar-especial-no-universo-principio-cosmologico-pode-responder.htm" target="_blank">Entenda como o princípio cosmológico pode responder se a Terra está em um lugar especial no Universo</a>. Até a próxima!

Gravidade pode ajudar a responder se vivemos em grande computador, diz estudo

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Ao contrário do que o termo “colisão” sugere, esses encontros são menos como batidas de carros e mais como a fusão de nuvens gigantescas.

No imenso palco do universo, há eventos que fariam qualquer superprodução de Hollywood parecer tímida. Dois titãs cósmicos se aproximam em silêncio, girando lentamente com suas bilhões de estrelas... não há explosões no estilo dos filmes de ação, mas sim um balé gravitacional que se desenrola ao longo de centenas de milhões de anos: a colisão de galáxias.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403722-cosmos-para-curiosos-1-o-que-ha-no-interior-de-um-buraco-negro.htm" target="_blank">Cosmos para Curiosos #1: o que há no interior de um buraco negro?</a></li></ul>Ao contrário do que o termo “colisão” sugere, esses encontros são menos como batidas de carros e mais como a fusão de nuvens gigantescas. As estrelas, separadas por distâncias imensas mesmo dentro de uma galáxia, raramente se chocam entre si. No entanto, o impacto é profundo: galáxias inteiras se deformam, correntes de gás e poeira são esticadas e comprimidas, nascem estrelas em ritmo acelerado e, muitas vezes, buracos negros supermassivos acabam se fundindo.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613239066.jpg" alt="M31_HstSubaruGendler_960.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613254067.jpg 192w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613286069.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613317071.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Galáxia de Andrômeda (M31). (Fonte: NASA)</figcaption></figure>Durante séculos, o céu profundo parecia um palco fixo, com as "nebulosas espirais" observadas por telescópios primitivos parecendo parte da Via Láctea. Foi apenas no início do século XX que Edwin Hubble demonstrou que essas estruturas, como a Nebulosa de Andrômeda, as "ilhas universos", eram, na verdade, galáxias inteiras.A ideia de que galáxias podiam colidir parecia absurda. Mas com o avanço dos telescópios e o estudo de imagens em diferentes comprimentos de onda, astrônomos começaram a notar formas distorcidas, pontes de matéria entre galáxias próximas e caudas longas de estrelas — evidências claras de interações gravitacionais violentas. Hoje, com telescópios como o Hubble, o James Webb e observatórios de rádio como ALMA, temos imagens de galáxias colidindo em várias fases do processo.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403955-cosmos-para-curiosos-2-o-que-sobra-de-uma-estrela-que-explode-em-uma-supernova.htm" target="_blank">Cosmos para Curiosos #2: o que sobra de uma estrela que explode em uma supernova?</a></li></ul>Uma galáxia típica, como a Via Láctea, contém de 100 a 400 bilhões de estrelas e pode medir mais de 100 mil anos-luz de diâmetro. Apesar dessa vastidão, o espaço entre as estrelas é tão grande que as chances de colisões estelares diretas são desprezíveis.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613098056.jpg" alt="Arp87_HubblePathak_1080.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613098057.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613129059.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613114058.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613192064.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Dupla galáctica em fusão Arp 87. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Mas há três componentes principais que tornam as colisões galácticas verdadeiros espetáculos dinâmicos:<h3>1. Interações gravitacionais</h3>Conforme duas galáxias se aproximam, seus halos de matéria escura — que representam a maior parte de sua massa — começam a interagir. A gravidade puxa e distorce as formas das galáxias, criando braços alongados e caudas de maré que podem se estender por centenas de milhares de anos-luz. As órbitas das estrelas mudam radicalmente, e muitas são lançadas para regiões externas ou para o espaço intergaláctico.<h3>2. Gás interestelar e formação estelar</h3>Diferente das estrelas, as nuvens de gás colidem de fato. Isso comprime os gases e desencadeia surtos de formação estelar — conhecidos como starbursts. Durante uma colisão, a taxa de nascimento de estrelas pode aumentar em até cem vezes. Estrelas massivas recém-formadas rapidamente explodem como supernovas, enriquecendo o meio com elementos pesados e moldando o futuro da galáxia.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613254068.jpg" alt="Ngc7714_HubblePohl_1080.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613207065.jpg 230w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613332072.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613364073.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613317070.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Galáxia NGC 7714 em starburst após fusão. (Fonte: NASA)</figcaption></figure><h3>3. Buracos negros supermassivos</h3>No centro de quase toda galáxia espiral ou elíptica existe um buraco negro supermassivo. Quando duas galáxias se fundem, seus núcleos lentamente espiralam um em direção ao outro. Esse processo, que pode levar bilhões de anos, culmina na fusão dos buracos negros — um evento capaz de emitir ondas gravitacionais detectáveis, como já foi registrado por observatórios como o LIGO e o Virgo.A nossa galáxia está destinada a um encontro semelhante. A galáxia de Andrômeda, atualmente a cerca de 2,5 milhões de anos-luz de distância, está se movendo em nossa direção a 110 km/s. Daqui a cerca de 4 bilhões de anos, as duas começarão a interagir, e após um processo de fusão que pode durar mais 2 bilhões de anos, formarão uma nova galáxia elíptica — que os astrônomos apelidaram de “Milkomeda” (fusão de Milky Way + Andrômeda).Mas não há motivo para alarme. O Sol provavelmente sobreviverá à fusão e continuará orbitando o novo centro galáctico. O céu noturno, porém, será dramaticamente diferente: ao longo de milhões de anos, veremos Andrômeda se aproximar e, eventualmente, se espalhar em faixas luminosas no céu, um lembrete da constante transformação do cosmos.Hoje sabemos que essas fusões não são raras. Pelo contrário, são um componente essencial da evolução do universo. Muitas galáxias elípticas que vemos atualmente provavelmente se formaram por fusões de espirais. O próprio crescimento das galáxias ao longo do tempo está fortemente associado à sua história de colisões e aquisições menores, como galáxias anãs sendo absorvidas.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613129060.jpg" alt="mergers_galaxyzoo.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613145061.jpg 204w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613160062.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/30/30104613160063.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Diferentes observações de fusões galácticas. (Fonte: NASA)</figcaption></figure>Estudar essas interações nos ajuda a entender não apenas o passado da nossa galáxia, mas também o futuro do universo. Cada colisão galáctica é uma página escrita no diário cósmico, revelando como a estrutura do universo se constrói — lentamente, sem pressa, mas com consequências espetaculares.Enquanto olhamos para as belas imagens captadas por telescópios espaciais, vemos mais do que arte astronômica: vemos encontros de gigantes que dançam no vácuo, moldando o universo como o conhecemos. No silêncio do espaço, cada colisão conta uma história de gravidade, caos e criação.

Cosmos para Curiosos #3: O que acontece quando duas galáxias colidem?

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A aguardada Lua cheia do quinto mês do ano também é conhecida por vários outros nomes, dependendo do local

A “Lua das Flores” é um dos principais eventos astronômicos do mês de maio, prometendo iluminar o céu na próxima segunda-feira (12). O fenômeno, que poderá ser visto em todo o Brasil, desde que as condições climáticas colaborem, traz uma particularidade em 2025.Espetáculo bastante aguardado pelos fãs da astronomia, a Lua cheia de maio terá um tamanho menor do que a média este ano, recebendo o nome de microlua ou <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/289962-mitologia-astronomia-origem-nomes-luas-cheias.htm">Lua cheia</a> de apogeu. Isso se deve ao posicionamento do satélite natural quando ele estiver com sua face iluminada totalmente visível.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403987-duas-chuvas-de-meteoro-acontecerao-em-abril-e-maio-saiba-como-observar.htm">Duas chuvas de meteoro acontecerão em abril e maio; saiba como observar</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05203238558020.jpg" alt="lua-das-flores-1.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05203238732023.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05203238652022.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>A Lua cheia de maio será um pouco menor este ano. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure>Orbitando a Terra em um caminho ligeiramente elíptico, a Lua pode chegar ao ponto mais próximo do planeta (perigeu) e ao mais distante (apogeu). E é neste último que ela estará durante a sua fase cheia, este mês.Quando ocorrer a Lua das Flores, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404102-alinhamento-raro-entre-a-lua-e-planetas-formara-rosto-sorridente-no-ceu-saiba-como-observar.htm?ab=true&amp;">satélite natural</a> estará a uma distância de 405.278 km da Terra, enquanto a distância média habitual é de 384.400 km. Embora a diferença seja pequena, o astro aparecerá um pouco menor no céu, desta vez.<h2>O que é a Lua das Flores?</h2>Lua das Flores é uma das várias formas de se referir à Lua cheia de maio. A denominação varia de acordo com a região em que o evento é observado, com a nomenclatura se referindo à primavera, estação do ano no hemisfério Norte nesta época.Além do batismo em referência à <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/225430-primavera-equinocio-marca-o-inicio-estacao.htm">estação das flores</a>, a Lua cheia de maio recebe nomes como “Lua do Leite”, chamada assim por povos anglo-saxões que costumam ordenhar as vacas três vezes por dia ao longo do mês. “Lua da Plantação”, “Lua da Lebre” e “Lua da Grama” são outros nomes pelos quais ela é conhecida.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403961-como-foi-a-lua-rosa-que-iluminou-os-ceus-no-final-de-semana-veja-imagens.htm">Como foi a Lua Rosa que iluminou os céus no final de semana? Veja imagens!</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05203238527018.jpg" alt="lua-das-flores-2.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05203238590021.jpg 209w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/05/05203238543019.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>Lunetas e binóculos podem ajudar nas observações astronômicas. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure>Outra nomenclatura famosa dada ao evento astronômico deste mês é “Lua das Mães”, uma referência à data comemorativa que acontece anualmente no segundo mês de maio. Este ano, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/404306-presente-para-o-dia-das-maes-dicas-e-cupons-para-economizar.htm">Dia das Mães</a> será celebrado em 11 de maio, um dia antes do fenômeno.Já em junho, será a vez da “Lua de Morango”, nome dado por tribos nativas americanas para celebrar o início da época de colher os morangos, no sexto mês do ano, no hemisfério Norte.<h2>Como observá-la?</h2>A Lua das Flores de 2025 estará 100% cheia por volta das 13h56 (horário de Brasília) do dia 12 de maio, de acordo com o LiveScience. Mas como o Sol ainda brilhará neste momento, ela será melhor visualizada mais tarde, a partir do por do Sol.Dessa forma, basta olhar rumo à direção Leste, ao anoitecer, para ver a Lua cheia de maio, torcendo para que o céu esteja limpo — é possível que ela esteja cheia e brilhante também nos dias 11 e 13. Não é necessário o uso de nenhum equipamento, porém binóculos, lunetas e telescópios possibilitam <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/150564-otimos-telescopios-lunetas-gosta-astronomia.htm?f">observar a superfície lunar</a> de maneira mais detalhada.<ul><li>Fique por dentro: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404243-ceu-de-maio-tera-chuva-de-meteoros-causada-pelo-cometa-halley.htm">Céu de maio terá chuva de meteoros causada pelo cometa Halley</a></li></ul>Caso esteja com dificuldade para localizar a Lua, você pode usar <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/236334-5-apps-voce-sempre-saber-lua-estamos.htm">apps de astronomia</a> como Stellarium, Carta Celeste, Moon, Star Walk 2: Mapa do Céu e Sky Map para encontrá-la. Gratuitos, eles possuem versão para Android e iOS, ajudando também a ver a posição de planetas, estrelas, galáxias e outros objetos celestes.E você, tem o costume de observar e fotografar a Lua? Compartilhe suas dicas com outros leitores nas redes sociais do TecMundo.

'Lua das Flores': saiba quando acontecerá e como observar a Lua cheia de maio

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Veja quais serão os principais eventos astronômicos do mês de maio e como observá-los. 

<div>Com a chegada de maio, os céus noturnos começam a oferecer condições cada vez melhores para a observação astronômica. À medida que as noites se tornam mais estáveis e as temperaturas agradáveis incentivam mais tempo ao ar livre, o mês se transforma em um verdadeiro palco para os fenômenos celestes de tirar o fôlego.Para os amantes do céu, maio será mais um novo convite ao teatro&nbsp;do Cosmos! Desde conjunções planetárias até uma chuva de meteoros, o mês oferece oportunidades para registrar imagens incríveis ou simplesmente aproveitar momentos de contemplação.O principal destaque astronômico do mês está por conta da chuva de meteoros Eta-Aquáridas, um espetáculo anual que ilumina os céus com trilhas luminosas e inspira observadores em todo o mundo. Originada dos destroços deixados pelo cometa Halley, essa chuva é uma das mais esperadas do ano, especialmente no Hemisfério Sul, onde sua visualização é mais favorável.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/29/29151505877018.jpg" alt="2022_05_04_Eta_Aquaridy_SP_Meteory_Fin_Vyska_1500px.png" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/29/29151505993019.jpg 104w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/29/29151506196020.jpg 332w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/29/29151506212021.jpg 498w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/29/29151506227022.jpg 664w," sizes="100vw"><figcaption>Eta Aquáridas sobre o céu do Chile.</figcaption></figure>Entre os dias 19 de abril e 28 de maio, a Terra atravessa a órbita do cometa Halley, permitindo que os fragmentos de poeira e gelo queimem ao entrar na atmosfera terrestre, criando uma miríade das características "estrelas cadentes". O pico da atividade ocorre na noite de 5 para 6 de maio, com o melhor horário para observação entre 3h e 5h da manhã, quando o radiante, próximo à estrela Eta Aquarii na constelação de Aquário, estará mais alto no céu.Durante o pico, será possível observar até 50 meteoros por hora sob condições ideais, com céu limpo e pouca interferência luminosa. A Lua estará na fase crescente, proporcionando um céu mais escuro e melhor visibilidade para os meteoros. Para uma experiência completa, recomenda-se encontrar um local afastado das luzes urbanas, deitar-se confortavelmente e permitir que os olhos se adaptem à escuridão por pelo menos 30 minutos.O uso de aplicativos como Stellarium, SkyMap e Carta Celeste são excelentes para auxiliar a identificação de objetos no céu.<h3>Calendário com os principais eventos astronômicos do mês de maio</h3><ul><li>03/05&nbsp;- Conjunção entre Lua e Marte</li><li>04/05 - Lua em Quarto Crescente</li><li>05 e 06/05&nbsp;- Pico da chuva de meteoros Eta-Aquáridas</li><li>12/05&nbsp;- Lua Cheia</li><li>20/05 - Lua em Quarto Minguante</li><li>22/05&nbsp;- Conjunção entre Lua e Saturno</li><li>23/05&nbsp;- Conjunção entre Lua e Vênus</li><li>27/05 - Lua Nova</li></ul>Céus limpos e boas observações!</div>

Céu de maio terá chuva de meteoros causada pelo cometa Halley

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Saiba qual é o possível fim que levou Theia, o planeta que colidiu com a Terra há bilhões de anos e pode ter formado a Lua.

Parte da comunidade científica teoriza que, a Terra primitiva tenha colidido com um corpo celeste do tamanho de Marte, nomeado de Theia. Inclusive, essa teoria sugere que a colisão teria dado origem à nossa Lua, o que também ajudaria a explicar algumas das características observadas entre a Terra e seu satélite natural.Como teria aproximadamente o tamanho de Marte, Theia seria cerca de dez vezes menos massivo que a Terra. Ainda assim, isso não o impediu de causar um enorme impacto em nosso planeta — e, provavelmente, de criar as condições que permitiram o surgimento da vida como conhecemos hoje.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/401015-ferias-em-marte-8-lugares-incriveis-para-conhecer-no-planeta-vermelho-no-futuro.htm" target="_blank">Férias em Marte: 8 lugares incríveis para conhecer no Planeta Vermelho (no futuro)</a></li></ul>Mas fica uma questão importante: onde está o planeta que colidiu com a Terra? A resposta não é tão simples.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/kRlhlCWplqk?si=Uvfsd-m4l0a4ETyB" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Até alguns anos atrás, a maioria dos cientistas acreditava que Theia havia colidido de raspão com a Terra. Mais recentemente, muitos astrônomos passaram a considerar que o corpo celeste se chocou de frente com o planeta, em um impacto mais agressivo do que se imaginava. E talvez esteja aí a chave para descobrirmos onde ele está.<h2>Onde está Theia?</h2>Se essa colisão realmente ocorreu, a maior parte de Theia se fragmentou em pequenos pedaços após o impacto, mas algumas dessas partes podem ter se fundido com a Terra. Uma teoria sugere que estruturas localizadas <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273491-pedacos-outro-planeta-enterrados-nucleo-terra.htm" target="_blank">próximas ao núcleo terrestre</a>, chamadas de Grandes Províncias de Baixa Velocidade (LLVPs), seriam originárias de Theia.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28135346400095.jpg" alt="a-imagem-mostra-o-processo-de-colisão-entra-a-terra-e-theia" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28135346431096.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28135346509098.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28135346494097.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28135346572099.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O planeta foi nomeado Theia em homenagem à deusa grega considerada a mãe da Lua; a imagem mostra o possível processo que aconteceu após a colisão. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure>Ou seja, talvez parte de Theia esteja conosco desde sempre. Até o clima do nosso planeta pode estar relacionado a essa colisão, já que a inclinação da Terra, estabilizada pela presença da Lua, é o que torna possível a existência das estações do ano.Em simulações avançadas realizadas pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (NASA), os dados indicam que a colisão com Theia pode ter gerado a Lua em questão de algumas horas.Nesse cenário, a diferença é que os cientistas acreditam que a maior parte do material que formou a Lua teria origem na própria Terra e não em Theia. &nbsp;Isso também explicaria as assinaturas químicas tão semelhantes entre os dois corpos.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/404178-qual-planeta-e-o-melhor-para-observar-os-outros-planetas.htm" target="_blank">Qual planeta é o melhor para observar os outros planetas?</a></li></ul>“Quanto mais aprendemos sobre como a Lua surgiu, mais descobrimos sobre a evolução da nossa Terra. Suas histórias estão interligadas – e podem ser ecoadas nas histórias de outros planetas transformados por colisões semelhantes ou muito diferentes”, disse o pesquisador da Universidade de Durham e parte da equipe que fez as simulações, Vincent Eke, em comunicado oficialDe qualquer forma, vale destacar que Theia ainda é apenas uma hipótese que parece plausível, mas não há evidências científicas que confirmem sua existência.Eventos antigos, como a colisão com Theia, mudaram para sempre o futuro da Terra. Mesmo assim, os cientistas ainda tentam compreender diversos mistérios do cosmos. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267108-planeta-x-nono-planeta-escondido-sistema-solar.htm" target="_blank">Entenda como o nono planeta do Sistema Solar pode estar "escondido" da Terra</a>. Até a próxima

Theia: onde está o planeta que colidiu com a Terra?

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Após analisarem dados de um magnetar, cientistas sugerem que a teoria atual sobre a origem desses objetos pode estar equivocada.

Quando uma estrela explode no fim de sua vida, ela pode se transformar em uma estrela de nêutrons que, em certas circunstâncias, dá origem a um tipo raro conhecido como magnetar. Em um novo estudo, um grupo de pesquisadores sugere que a compreensão atual sobre a formação dos magnetares pode estar, ao menos em parte, equivocada.Em um artigo publicado na revista científica&nbsp;Astronomy &amp; Astrophysics, os cientistas explicam que utilizaram dados dos telescópios espaciais Hubble e Gaia para analisar as características do magnetar SGR 0501+4516, localizado a cerca de 15 mil anos-luz de distância da Terra.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204202-cientistas-distancia-magnetar-rajadas-radio.htm" target="_blank">Cientistas conseguem medir a distância entre nós e um magnetar</a></li></ul>Segundo os pesquisadores, o processo de formação geralmente aceito pela ciência pode estar incorreto, pois os resultados sugerem que SGR 0501+4516 não apresenta as características esperadas desse mecanismo.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/LDaUa1f3tDo?si=6hIBt6q0oNBmJZ1P" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>De acordo com o entendimento atual, os astrônomos acreditam que um magnetar só pode surgir após a explosão de uma estrela massiva: uma supernova. Em alguns casos, essa explosão deixaria para trás um núcleo cheio de magnetismo que formaria o objeto. Um exemplo é o próprio SGR 0501+4516, que muitos cientistas acreditam ser o remanescente da supernova HB9.“Embora a origem exata de SGR 0501+4516 ainda não esteja clara, propomos que ele seja o melhor candidato da nossa galáxia a magnetar formado por um mecanismo diferente do colapso do núcleo de uma estrela massiva”, os pesquisadores sugerem na introdução do estudo.<h2>O nascimento de um magnetar</h2>Com os dados dos telescópios Hubble e Gaia, os pesquisadores analisaram a velocidade e o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/266617-cientistas-detectam-possivel-magnetar-emitindo-sinais-radio-misteriosos.htm" target="_blank">movimento do magnetar</a> e perceberam que essas informações não coincidem com a teoria de que o SGR 0501+4516 teria se originado da supernova HB9. Se ele tivesse realmente nascido dessa explosão, deveria seguir uma trajetória e velocidade específicas, o que não foi observado nos dados.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23150100169060.jpg" alt="os-dados-do-grafico-mostram-a-posição-do-magnetar-e-da-supernova-HB9" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23150100279061.jpg 156w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23150100294062.jpg 498w," sizes="100vw"><figcaption>A grande mancha escura no centro representa a supernova HB9, destacando a próximidade com o magnetar SGR 0501+4516. (Fonte: B. Gaensler / S. Chatterjee)</figcaption></figure>Os autores do estudo exploram três novas possibilidades:<ul><li>A primeira é que ele pode ter se formado há tanto tempo que já não restam vestígios da explosão original, e não há 20 mil anos como os cientistas preveem;</li><li>A segunda é que o magnetar tenha surgido da fusão de duas pequenas estrelas de nêutrons;</li><li>A última hipótese é que o objeto nasceu após explosão de uma estrela anã branca.</li></ul>De qualquer forma, os dados indicam que talvez nem todos os magnetares se originem da explosão de uma estrela massiva, como os dados sobre SGR 0501+4516 indicam.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287046-pesa-estrela-neutrons-cientistas-ter-descoberto-resposta.htm" target="_blank">Quão longe estão as estrelas? A ciência responde!</a></li></ul>"As taxas de nascimento e os cenários de formação de magnetares estão entre as questões mais urgentes na astrofísica de altas energias, com implicações para muitos dos eventos transitórios mais poderosos do Universo, como explosões de raios gama, supernovas superluminosas e explosões rápidas de rádio", disse a coautora do estudo e astrônoma do Instituto de Ciências Espaciais da Espanha, Nanda Rea.Algumas estrelas surpreendem ao apresentar características fora do padrão esperado e, em alguns casos, seus destinos desafiam a lógica. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/288327-possivel-estrela-transforme-planeta.htm" target="_blank">Descubra se uma estrela pode se transformar em um planeta</a>. Até a próxima!

Como nasce um magnetar? Estudo questiona teoria atual e tenda desvendar o mistério

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Descubra o que sobra de uma estrela pós-Supernova e o que acontece com estes remanescentes cósmicos.

Por milhares de anos, a humanidade observou o céu noturno em busca de respostas e, ocasionalmente, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272480-o-ultimo-espetaculo-saiba-surgem-novas-supernovas-hipernovas-kilonovas.htm" target="_blank">o próprio céu respondia com um espetáculo impressionante</a>: uma estrela, que antes parecia eterna e tranquila, de repente brilhava mais que todas as outras, apenas para desaparecer com o tempo.&nbsp;<blockquote>“O que os antigos chineses chamavam de “estrelas convidadas” em seus registros antigos, eram, na verdade, explosões colossais: as supernovas.”</blockquote>Essas explosões não são apenas fogos de artifício cósmicos. São os momentos finais, violentos e gloriosos, da vida de algumas estrelas. Mas afinal, quando uma estrela morre assim, o que fica para trás? Para entender o que sobra, precisamos primeiro compreender o que acontece.Estrelas, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280460-estrela-sol-ciencia-responde.htm" target="_blank">como o Sol, brilham devido à fusão nuclear em seus núcleos</a>. No caso de estrelas muito massivas — aquelas com pelo menos oito vezes a massa do Sol — esse processo gera elementos cada vez mais pesados: primeiro o hidrogênio vira hélio, depois carbono, oxigênio, até chegar ao ferro. E aí está o problema.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121042984121.jpg" alt="remanescente-de-uma-supernova.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121043015124.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121043124125.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121043124126.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Remanescente de Supernova E0102-72. (Fonte: NASA/CXC)</figcaption></figure>Fundir ferro consome energia, ao invés de liberá-la. Isso significa que, ao formar um núcleo de ferro, a estrela perde sua principal fonte de sustentação contra a gravidade. O resultado é uma implosão rápida e violenta: o núcleo colapsa em milissegundos e as camadas externas são arremessadas para o espaço em uma explosão incrivelmente energética — uma supernova.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/281799-impacto-supernova-proxima-terra.htm" target="_blank">Qual seria o impacto de uma supernova próxima da Terra?</a></li></ul>Durante esse evento, em questão de segundos, a temperatura pode ultrapassar 100 bilhões de kelvins e a estrela pode brilhar mais que toda uma galáxia por dias ou semanas. A energia liberada é da ordem de 10^44 joules — o equivalente à energia do Sol durante toda a sua vida, emitida de uma só vez.Agora vem a parte fascinante: nem tudo vira poeira estelar. O que resta depende da massa da estrela original.<h2 class="gmail-">Remanescentes de uma supernova</h2><h3 class="gmail-">Estrela de nêutrons</h3>Se o núcleo remanescente tiver entre 1,4 e 3 vezes a massa do Sol, a gravidade o comprime até o ponto em que prótons e elétrons se fundem, formando, nêutrons.&nbsp;O resultado é uma estrela de nêutrons: um objeto com cerca de 20 quilômetros de diâmetro, mas tão denso que uma colher de chá de seu material pesaria mais de um bilhão de toneladas.&nbsp;Essas estrelas giram rapidamente e emitem feixes de radiação — <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/241537-conheca-pulsares-os-pioes-rapidos-existem-universo.htm" target="_blank">quando observadas da Terra, as vemos como pulsares</a>.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121042631118.jpg" alt="estrela-de-nêutrons" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121042647119.jpg 196w," sizes="100vw"><figcaption>Estrela de nêutrons remanescente de uma supernova. (Fonte: ROSAT Project/ NASA)</figcaption></figure><h3 class="gmail-">Buraco negro</h3>Se o núcleo restante for ainda mais massivo, nem os nêutrons resistem. A gravidade vence tudo e forma um buraco negro — uma região do espaço onde a densidade é infinita e nem mesmo a luz pode escapar.&nbsp;O raio do horizonte de eventos (o “ponto sem retorno”) de um buraco negro estelar típico é de apenas alguns quilômetros, mas sua influência gravitacional pode se estender por milhares de quilômetros ao redor.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121042491115.jpg" alt="representação-artística-de-um-pulsar" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121042647120.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121042569117.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121042569116.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>(Representação artística de um pulsar. (Fonte: Phys.org)</figcaption></figure>Essas explosões, por mais destrutivas que sejam, são cruciais para a existência da vida. Elementos como cálcio, ferro, ouro e urânio — presentes em nossos ossos, sangue, celulares e reatores nucleares — foram forjados nas entranhas dessas estrelas e lançados ao espaço por supernovas. <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/267932-carl-sagan-certo-somo-feitos-poeira-estelar.htm" target="_blank">Carl Sagan estava certo: somos mesmo feitos de poeira estelar</a>.A observação moderna das supernovas ganhou força no século XX. Em 1934, os físicos Walter Baade e Fritz Zwicky propuseram a ideia de que supernovas produzem estrelas de nêutrons.&nbsp;Décadas depois, em 1987, uma supernova na Grande Nuvem de Magalhães, visível a olho nu, forneceu aos astrônomos dados valiosos sobre neutrinos, partículas quase sem massa que saem da explosão antes mesmo da luz. Essa detecção confirmou modelos teóricos e inaugurou a era da "astronomia de neutrinos".<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/282443-supernovas-videos-nasa-mostram-20-anos-historia-20-segundos.htm" target="_blank">Vídeos da NASA mostram 20 anos de história de Supernovas em apenas 20 segundos</a></li></ul>Atualmente, telescópios como o Hubble e observatórios de raios-X e ondas gravitacionais continuam a estudar supernovas e seus remanescentes. Os astrônomos analisam os espectros de luz, medem a expansão dos gases e até buscam ondas gravitacionais geradas no colapso estelar.&nbsp;Além disso, as supernovas do tipo Ia — explosões em sistemas binários — são usadas como "velas padrão" <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271359-distancias-cosmologicas-nova-tecnica-promete-medicoes-precisas.htm" target="_blank">para medir distâncias cósmicas</a>, ajudando a descobrir a expansão acelerada do universo e a presença da energia escura.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121042984122.jpg" alt="remanescente-de-uma-supernova" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121043015123.jpg 207w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121043124127.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/14/14121043124128.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Remanescente de Supernova SN1006. (Fonte: NASA/ESA)</figcaption></figure>Portanto, o que sobra de uma estrela que explode? Pode ser uma estrela de nêutrons girando a milhares de rotações&nbsp;por segundo ou um buraco negro escondido no tecido do espaço-tempo.&nbsp;Pode ser uma nebulosa luminosa, como a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/273323-telescopio-espacial-james-webb-mergulha-nebulosa-caranguejo-veja-video.htm" target="_blank">famosa Nebulosa do Caranguejo</a> — o esqueleto radiante de uma supernova observada por astrônomos chineses no ano de 1054 e&nbsp;pode, inclusive, ser você, eu, e todos os elementos que nos compõem.A supernova é o fim de uma história estelar, mas também o começo de muitas outras. No grande palco do cosmos, cada morte estelar escreve uma nova cena no roteiro da existência. E o universo, afinal, é feito de histórias — algumas explosivas, mas todas fascinantes.

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Cosmos para Curiosos #2: o que sobra de uma estrela que explode em uma supernova?

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Um novo estudo sugere que a rotação do universo pode resolver um dos grandes problemas da astronomia: a tensão de Hubble.

Há algum tempo, cientistas estudam a hipótese de que o universo pode estar girando, de forma semelhante ao movimento da Terra. Agora, essa ideia está ganhando mais adeptos. Segundo um estudo recente realizado por pesquisadores do Instituto de Astronomia de Mānoa, da Universidade do Havaí, talvez exista uma rotação do universo.Em um artigo publicado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, os cientistas propuseram um modelo de universo com rotação e, até o momento, a matemática por trás dele parece estar correta.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/280828-james-webb-hubble-confirmam-taxa-expansao-universo-misterio-persiste.htm" target="_blank">James Webb e Hubble confirmam taxa de expansão do Universo, mas o mistério persiste</a></li></ul>Essa informação poderia revolucionar a ciência, já que as teorias atuais indicam que o universo não gira, ele apenas se expande de forma uniforme em todas as direções. Apesar das teorias aceitas explicarem a maioria das observações astronômicas, elas não resolvem o que é conhecido como <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/274559-misterio-resolvido-tensao-hubble-explicada-teoria-alternativa-gravidade-diz-estudo.htm" target="_blank">tensão de Hubble</a>.A tensão de Hubble é uma discrepância nos valores da taxa de expansão do universo, o que sugere a existência de algum fenômeno ainda desconhecido pela astronomia. Talvez, esse fenômeno seja o giro do universo."Para nossa surpresa, descobrimos que nosso modelo com rotação resolve o paradoxo sem contradizer as medições astronômicas atuais. Melhor ainda, é compatível com outros modelos que pressupõem rotação. Portanto, talvez tudo realmente gire", disse um dos autores do estudo, István Szapudi, em comunicado oficial.<h2>Tensão de Hubble e rotação do universo</h2>Sabemos que o universo está se expandindo, mas os diferentes métodos de medição dessa expansão mostram taxas diferentes; essa é a tensão de Hubble. O novo estudo teoriza que a rotação do cosmos poderia explicar esse problema.No modelo matemático, os pesquisadores utilizaram todas as leis clássicas da física, mas adicionaram uma pequena rotação ao universo. Eles perceberam que essa rotação lenta resolveu, do ponto de vista matemático, o problema da tensão de Hubble — sem causar contradições com as equações atuais.De acordo com os resultados do modelo, o universo poderia completar uma rotação aproximadamente a cada 500 bilhões de anos.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16142402041495.jpg" alt="a-fotografia-mostra-uma-galaxia-em-espiral" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16142401932492.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16142402010494.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/16/16142401994493.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>A imagem apresenta a galáxia com rotação espiral M51; será que o universo poderia girar dessa mesma forma? (Fonte: NASA)</figcaption></figure>Talvez por ser tão lento, esse movimento não seja facilmente detectado pelos instrumentos espaciais atuais. Contudo, mesmo com essa baixa velocidade, a rotação seria suficiente para impulsionar a expansão do cosmos, como observamos hoje.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/271786-energia-escura-responsavel-maior-parte-universo-diz-estudo.htm" target="_blank">Energia escura é responsável pela maior parte do universo, diz estudo</a></li></ul>De qualquer forma, é importante destacar que o modelo matemático ainda não é suficiente para confirmar se essa rotação do universo realmente existe.Por isso, os cientistas planejam desenvolver um modelo computacional mais completo, com todos os dados necessários para tentar encontrar evidências desse suposto giro cósmico.“Analisamos a evolução temporal do parâmetro de Hubble dentro do modelo Euler–Poisson, com uma escala do tipo Sedov autossimilar e dependente do tempo, aplicada a uma equação de estado linearizada para um fluido escuro. Esse modelo é consistente com a cosmologia de Newton–Friedmann quando o momento angular é zero, e facilita a análise de cosmologias com rotação lenta”, os cientistas descrevem na conclusão do artigo.A tensão de Hubble intriga os cientistas por causa da diferença nos valores observados para a taxa de expansão do universo. Quer saber mais? <a href="https://tecmundo.com.br/ciencia/266788-constante-hubble.htm" target="_blank">Entenda o que é a Constante de Hubble</a>. Até a próxima!

Rotação do universo poderia explicar a tensão de Hubble; entenda

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Durante os meses de abril e maio, será possível observar duas chuvas de meteoro: Líridas e Eta Aquáridas. Veja como observar!

Todos os anos, diversos espetáculos astronômicos podem ser observados no céu noturno, desde eclipses lunares até estrelas cadentes. E nos próximos meses não será diferente. Entre abril e maio, os entusiastas da astronomia também poderão apreciar um fenômeno especial: duas chuvas de meteoros.Nos próximos dias, observadores de algumas regiões da Terra poderão ver a chuva de meteoros Líridas, nomeada em referência à constelação de Lira, de onde eles parecem surgir. Em maio, será a vez da chuva Eta Aquáridas, que podem ter se originado na constelação de Aquário.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403849-meteoro-bola-de-lama-chega-intacto-a-terra-apos-2-milhoes-de-anos-entenda.htm" target="_blank">Meteoro “bola de lama” chega intacto a Terra após 2 milhões de anos; entenda</a></li></ul>"Uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/259111-chuvas-meteoros-elas-formam.htm" target="_blank">chuva de meteoros é um aumento temporário</a> na taxa de observação de meteoros, causado pela entrada na atmosfera da Terra de vários meteoroides (aproximadamente no mesmo ponto do céu e na mesma época do ano, viajando em trajetórias paralelas e aparentando ter uma origem comum", é descrito na enciclopédia Britannica.Chuvas de meteoro em abril e maio:<ul><li>Líridas: entre os dias 21 e 22 de abril, quem estiver no Hemisfério Norte poderá observar o pico das Líridas, uma chuva de meteoros que promete um espetáculo visual;</li><li>Eta Aquáridas: já entre os dias 5 e 6 de maio, será a vez das regiões tropicais do Hemisfério Sul acompanharem o pico das Eta Aquáridas, outra chuva de meteoros que iluminará o céu.</li></ul><div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/EGriq_yuqpU?si=0rqB4CAbfJEL-gsh" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Apesar do pico ocorrer no fim do período, as Líridas poderão ser observadas entre 16 e 25 de abril. Já o ciclo das Eta Aquáridas acontece entre 19 de abril e 28 de maio.<h2>Como observar as chuvas de meteoros</h2>Ambos os eventos não exigem o uso de equipamentos como telescópios ou binóculos. Ou seja, você pode observá-los a olho nu; durante a noite, basta encontrar um local com poucas ou nenhuma nuvem e com pouca iluminação artificial.Em cidades do interior, por exemplo, a observação costuma ser melhor justamente pela menor quantidade de luzes artificiais.Apesar de as Líridas serem mais visíveis a partir de regiões do Hemisfério Norte, brasileiros e outros observadores no Hemisfério Sul também poderão acompanhar o fenômeno, especialmente depois da meia-noite. Por outro lado, as Eta Aquáridas são melhor observadas justamente no Hemisfério Sul, o que favorece quem está no Brasil.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/15/15125854747221.jpg" alt="a-imagem-apresenta-diferentes-fotografias-da-nasa-capturando-a-chuva-de-meteoros-líridas-em-2014" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/15/15125854654220.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/15/15125854747222.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/15/15125854779224.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/15/15125854747223.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A imagem apresenta uma série de fotografias capturadas durante o pico da chuva de meteoros Líridas, em 2014. (Fonte: NASA)</figcaption></figure>Enquanto as Líridas se originam do cometa C/1861 G1 (Thatcher) e costumam apresentar entre 10 e 18 meteoros por hora, as Eta Aquáridas são formadas por detritos deixados pelo cometa Halley e podem registrar até 60 meteoros por hora — o Halley é a famosa rocha espacial que passou pela Terra em 1986.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/279700-quao-estrelas-ciencia-responde.htm" target="_blank">Quão longe estão as estrelas? A ciência responde!</a></li></ul>“A maioria das chuvas de meteoros é conhecida ou considerada como associada a cometas ativos ou extintos; elas representam a passagem da Terra pelas órbitas desses cometas e sua colisão com correntes de detritos (geralmente do tamanho de grãos de areia até seixos) deixadas para trás”, a enciclopédia Britannica acrescenta.Enquanto observamos as chuvas de meteoros no céu noturno, poucos sabem que esses fragmentos são de antigos cometas que cruzaram nosso caminho. Quer saber mais? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/237322-cometas-feitos.htm" target="_blank">Entenda do que os cometas são feitos</a>. Até a próxima!

Duas chuvas de meteoro acontecerão em abril e maio; saiba como observar

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Quem pôde olhar para o céu se maravilhou com a primeira lua cheia depois do equinócio de outono.

No último final de semana, entre o sábado (12) e o domingo (13), quem pôde olhar para o céu se maravilhou com a chamada Lua Rosa, a primeira lua cheia depois do equinócio que marca o início do outono.Esse fenômeno, também chamado de “microlua”, acontece porque nosso satélite está no apogeu, ou seja, no ponto mais distante possível da Terra, o que causa a impressão dela estar menor no céu.A beleza da Lua foi registrada por muitas pessoas que compartilharam nas redes sociais as imagens feitas do nosso satélite. Confira algumas:<div class="raw-html-embed"><iframe src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FTASOSingapore%2Fposts%2Fpfbid02cmzPf1x93yPhnbt7skq3k8z8WKoKEHHU5z1LVgKJaZb8faK7puouusE2Sm6Z4Dsrl&amp;show_text=true&amp;width=500" width="500" height="684" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowfullscreen="true" allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; picture-in-picture; web-share"></iframe></div><div class="raw-html-embed"><iframe src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fphoto.php%3Ffbid%3D1233676798120980%26set%3Da.310329837122352%26type%3D3&amp;show_text=true&amp;width=500" width="500" height="754" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowfullscreen="true" allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; picture-in-picture; web-share"></iframe></div><div class="raw-html-embed"><iframe src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fendisnear33%2Fposts%2Fpfbid02kPRAxCbBX9AxPdr1Ab9DxEWELTAvsnY1jneeLS8afjPKEBFnpJffcJkN5RFKWMzgl&amp;show_text=true&amp;width=500" width="500" height="667" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowfullscreen="true" allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; picture-in-picture; web-share"></iframe></div><div class="raw-html-embed"><iframe src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?height=314&amp;href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2FLunar101MoonBook%2Fvideos%2F656676847292029%2F&amp;show_text=true&amp;width=560&amp;t=0" width="560" height="429" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowfullscreen="true" allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; picture-in-picture; web-share"></iframe></div><div class="raw-html-embed"><iframe src="https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fpermalink.php%3Fstory_fbid%3Dpfbid02pY1MqSdasxso1FuFThEABRHTVeL59bzQECvT4N9GsggUih9yFsoNkLu9QLZX11Gal%26id%3D100063529810206&amp;show_text=false&amp;width=500" width="500" height="497" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowfullscreen="true" allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; picture-in-picture; web-share"></iframe></div><div class="raw-html-embed"><blockquote class="reddit-embed-bq" style="height:500px" data-embed-height="740"><a href="https://www.reddit.com/r/space/comments/1jxz7qp/the_full_pink_moon_tonight/">The Full Pink Moon tonight</a> by<a href="https://www.reddit.com/user/selenophile_photo/">u/selenophile_photo</a> in<a href="https://www.reddit.com/r/space/">space</a></blockquote><script async="" src="https://embed.reddit.com/widgets.js" charset="UTF-8"></script></div>Gostou das imagens? Se você quer saber mais sobre a Lua e outros eventos astronômicos, siga o TecMundo em todas as redes sociais!

Como foi a Lua Rosa que iluminou os céus no final de semana? Veja imagens!

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Um novo estudo aponta que as mudanças climáticas podem fazer o polo de rotação da Terra se deslocar 27 metros até 2100.

O polo de rotação da Terra possui características específicas devido à composição e à distribuição de massa do planeta. No entanto, as mudanças climáticas podem começar a influenciar esse processo. Um grupo de pesquisadores sugere que o polo pode sofrer deslocamentos significativos até 2100, um fenômeno que já está acontecendo desde 1900.Em um artigo publicado na revista científica Geophysical Research Letters, cientistas do Instituto de Geodésia e Fotogrametria de Zurique, na Suíça, analisaram dados de satélite para entender as mudanças no movimento de rotação polar desde 1900.<ul><li>Descubra: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287066-nucleo-terra-girando-contrario-significa.htm" target="_blank">Núcleo da Terra está girando ao contrário: o que isso significa?</a></li></ul>Segundo as previsões da análise, as mudanças climáticas podem impactar de forma significativa a dinâmica do planeta. Consequentemente, isso afetaria o polo de rotação.A equipe explica que a ciência já sabe que o movimento do polo rotacional da Terra em relação à crosta é influenciado pela redistribuição das massas continentais e oceânicas, causado pelo derretimento do gelo polar. Contudo, isso vem se intensificando e o estudo sugere que as mudanças climáticas podem acelerar ainda mais esse processo.<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TezADzwNZpg?si=O_hyUTUNPQH7P1f8" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div>Com base na análise e compreensão dessas movimentações, os pesquisadores preveem que o polo rotacional da Terra pode se deslocar 27 metros até 2100, em comparação ao seu posicionamento em 1900. Esse seria o pior cenário. Já em uma situação em que a sociedade consiga conter os efeitos das mudanças climáticas, o deslocamento seria de aproximadamente 12 metros.“Mostramos que o movimento polar induzido pelo clima é sensível à escolha do cenário climático; sob o cenário otimista RCP2.6, o polo rotacional pode se deslocar cerca de 12 metros em relação a 1900, enquanto sob o cenário pessimista RCP8.5, esse deslocamento pode ser mais do que o dobro (27 metros)”, a introdução do estudo descreve.<h2>Polo de rotação da Terra</h2>É importante diferenciar o polo rotacional dos polos magnético e geográfico.&nbsp;No estudo, os cientistas analisaram o polo de rotação da Terra, que corresponde ao eixo em torno do qual o planeta gira. Já o polo magnético está relacionado às linhas do campo magnético terrestre, enquanto o polo geográfico representa os pontos fixos que definem os mapas e coordenadas geográficas.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11141654806141.jpg" alt="a-ilustração-apresenta-a-terra-a-lua-e-o-sol-no-espaço" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11141654837142.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11141654806138.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11141654806139.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11141654806140.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>A mudança no polo de rotação da Terra pode causar diversas consequências, como alterações no nível do mar e impactos nos sistemas de navegação. (Fonte: Getty Images).</figcaption></figure>Em resumo, os pesquisadores sugerem que um cenário climático negativo pode afetar drasticamente o movimento do polo rotacional. Esse eixo de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403563-rotacao-da-terra-pode-gerar-energia-eletrica.htm" target="_blank">rotação da Terra</a> cruza a superfície do planeta e, apesar de sua movimentação ser natural, o aumento das temperaturas globais pode piorar esse processo.<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/287090-derretimento-polar-afetando-rotacao-terra-aumentando-duracao-dias.htm" target="_blank">Derretimento polar está afetando a rotação da Terra e aumentando a duração dos dias</a></li></ul>“O fator mais importante é o derretimento das camadas de gelo polares (Groenlândia e, em menor grau, Antártida), seguido pelo derretimento das geleiras globais e variações no armazenamento de água terrestre”, o estudo acrescenta.O derretimento das grandes camadas de gelo tem impactos muito além do aumento do nível do mar. Mas o que há abaixo desse gelo? <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403680-mapa-mostra-como-seria-a-antartica-sem-nenhum-gelo.htm" target="_blank">Veja o mapa que mostra como seria a Antártica sem nenhum gelo</a>. Até a próxima!

Polo de rotação da Terra pode deslocar 27 metros até 2100, diz estudo

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A Lua Rosa é a primeira lua cheia do outono do Hemisfério Sul, mas não fica exatamente rosa.

Este sábado (12) será marcado pelo fenômeno da Lua Rosa, o primeiro surgimento da lua cheia após o início do outono no Hemisfério Sul.Nesta data, a Lua estará em seu apogeu — ou seja, no ponto mais distante da Terra em sua órbita. Por isso, ela poderá parecer um pouco menor do que o habitual, caracterizando também o fenômeno conhecido como “microlua”.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/403518-ha-uma-escultura-na-lua-conheca-a-peca-astronauta-caido.htm">Há uma escultura na Lua: conheça a peça Astronauta&nbsp;</a></li></ul><h2>Por que o nome “Lua Rosa?”</h2>Apesar do nome, a Lua Rosa não ganhará tonalidade rosada no céu. A nomenclatura vem de uma flor nativa da América do Norte, a rosa-musgo (Phlox subulata), que costuma florescer completamente por volta dessa época do ano.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/11/11103548183106.jpg"><figcaption>Embora o nome sugira uma mudança na cor da Lua, o apelido “Lua Rosa” é uma referência ao desabrochar de uma flor. (Fonte: GettyImages)</figcaption></figure>A Lua Rosa atingirá seu pico de iluminação em 12 de abril de 2025, às 21h22 no horário de Brasília (BRT).A aparição da Lua Rosa também guarda um significado no calendário cristão. É comemorada a data da Páscoa no primeiro domingo após a aparição da Lua Rosa.Curte observar o céu e os fenômenos astronômicos? Siga o TecMundo nas redes sociais para acompanhar as próximas luas cheias, eclipses e tudo que rola no espaço!

Lua Rosa acontecerá neste sábado (12); entenda o fenômeno

Esse é o novo visual do Android 16! O Google anunciou hoje a nova cara do sistema: novas animações e botões em praticamente todo lugar, mais cores e personalização, uso de movimento e física (como para apagar notificações) e muito mais. A atualização traz novos recursos, como o Live Updates, e é baseada no Material 3 Expressive. - Entre no nosso canal de ofertas no WhatsApp: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/tecmundoofertas Extensão do TecMundo: encontre cupons escondidos nas principais lojas online: <a href="http://" target="_blank" rel="nofollow noopener">http://</a>bit.ly/3ZkKOji - Os melhores cupons Online para você! <a href="https://www." target="_blank" rel="nofollow noopener">https://www.</a>tecmundo.com.br/cupons 💡 Participe dos canais do TecMundo no WhatsApp! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatstecmundo - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsmegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/whatsminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JSpOKX 💡 Temos grupos também no Telegram! - TecMundo: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/3JZoTbm - Voxel: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramvoxel - Mega Curioso: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegrammegacurioso - Minha Série: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramminhaserie - The BRIEF: <a href="https://" target="_blank" rel="nofollow noopener">https://</a>bit.ly/telegramthebrief CRÉDITOS Roteiro: Wellington Arruda Apresentação: Wellington Arruda Imagens e áudio: Gustavo Katsumi Edição de vídeo: Joaquim Macruz Motion Graphics: Gustavo Silva A melhor programação está no TecMundo - História da Tecnologia - Análises, Unboxings e tudo sobre Produtos! - TecDocs - Matérias especiais - Assistência Tec - Lives de tradução e cobertura de eventos - Listas - Hoje no TecMundo #android #android16 #M3Expressive #TecMundo #tecmundo #google

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Final Explicado de Week Hero Class 2ª temporada

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iOS Corrige Seu Rabisco Torto Automaticamente!

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