Covid-19: vacina brasileira pode ser testada em humanos em 2023

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Novas informações indicam que a vacina brasileira contra o coronavírus deve ser usada em testes em humanos a partir de 2023. Até o momento, os cientistas brasileiros estão estudando a vacina desenvolvida por profissionais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O imunizante, nomeado de SpiN-TEC, tem apresentado bons resultados em experiências realizadas com animais e, por isso, deverá começar a ser testado em humanos em breve. Agora, o estudo em pessoas depende apenas de respostas às últimas exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Já existem trabalhos mostrando que a resposta das vacinas atuais contra a variante ômicron é pouco efetiva, daí a importância de desenvolvermos novas soluções que ataquem essa e outras variantes. Além disso, a SpiN-TEC tem custo baixo e alta estabilidade", disse o coordenador do estudo, cientista e pesquisador do CT Vacinas da UFMG estudo, Ricardo Gazzinelli.

O CT Vacinas da UFMG está desenvolvendo a vacina SpiN-TEC desde março de 2020, com parceria da Fiocruz Minas e apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações. Além disso, os pesquisadores começaram a requisitar a realização de testes em humanos à Anvisa desde julho de 2021.

vacinaA vacina brasileira usa tecnologia diferente das quatro vacinas disponibilizadas no Brasil até agora no Brasil, oferecendo um diferencial em relação às outras (crédito: Shutterstock)

Vacina brasileira

Agência Brasil, a Anvisa afirma que está realizando reuniões técnicas para orientar os pesquisadores sobre o cumprimento integral dos requisitos faltantes para a realização da pesquisa clínica — ou seja, o órgão está aguardando as informações necessárias para permitir o estudo da vacina em humanos.

O Conselho de Ética de Experimentação Humana da UFMG e o sistema CEP/Conep já aprovaram os testes com a vacina, já que as informações obtidas indicam proteção contra o agravamento em casos de pessoas infectadas. Inclusive, os pesquisadores publicaram um artigo na revista científica Nature Communications que apresenta dados sobre a robustez da vacina Spin-TEC.

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