10 mais ricos do mundo dobraram fortuna na pandemia, diz Oxfam

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Imagem: Pixabay/Michaelkin/Reprodução

Enquanto a queda de renda dos mais pobres durante a pandemia contribuiu para a morte de 21 mil pessoas por dia, a fortuna dos 10 homens mais ricos do mundo dobrou desde março de 2020, segundo relatório da Oxfam.

A instituição afirma que, se fosse cobrado apenas um  pagamento de imposto de 99% sobre os ganhos, os recursos seriam suficientes para distribuir vacina contra covid-19 para toda população mundial, além de obras de infraestrutura de saúde e proteção social. “Mesmo com tudo isso, esses homens estariam US$ 8 bilhões mais ricos do que antes da pandemia”, calcula a Oxfam.

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O grupo de 10 bilionários que mais se deram bem na pandemia inclui Elon Musk, Jeff Bezos, Bernard Arnault e família, Bill Gates, Larry Ellison, Larry Page, Sergey Brin, Mark Zuckerberg, Steve Ballmer e Warren Buffet. A fortuna conjunta saiu de US$ 700 bilhões (R$ 3,8 trilhões) para US$ 1,5 trilhão (R$ 8,3 trilhões) ao longo da crise sanitária.

O mais rico do mundo

Musk é contra imposto sobre megafortunas e argumenta que usa recursos para garantir missões à Marte. (Fonte: Pixabay/Tumisu/Reprodução)Musk é contra imposto sobre megafortunas e argumenta que usa recursos para garantir missões à Marte. (Fonte: Pixabay/Tumisu/Reprodução)Fonte:  Pixabay/Tumisu/Reprodução 

A fortuna de Musk, considerado o homem mais rico do mundo pela revista Forbes, teve um crescimento impressionante de 1.000% no período. O proprietário da Tesla e da SpaceX recebeu bilhões de dólares em subsídios governamentais, aponta o relatório da Oxfam.

Apesar de não ter pagado imposto de renda em 2018, o executivo foi crítico a uma proposta de imposto bilionário em 2021, argumentando que seu “plano é usar o dinheiro para levar a humanidade para Marte e preservar a luz da consciência.”

Desigualdade no Brasil

De acordo com a Oxfam, os países de baixa renda sofreram mais impactos com a crise sanitária, pois tiveram que lidar com medidas de austeridade e ajuste estrutural. Isso aprofundou, ainda mais, as desigualdades sociais e raciais no mundo.

No Brasil, a instituição afirma que afrodescendentes e indígenas enfrentam impactos duradouros e desproporcionais durante a pandemia. Os negros são 1,5 vezes mais propensos a morrer de covid-19 do que os brancos. Em São Paulo, os moradores de bairros nobres têm uma expectativa de vida 14 anos superior aos moradores de áreas menos favorecidas.

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