Celulares devem receber tantas atualizações quanto PCs Windows

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Imagem: Shutterstock/Reprodução

Smartphones e computadores estarão cada vez mais próximos no futuro, considerando hardware e software. Esse cenário foi descrito pelo CEO da Qualcomm, Cristiano Amon, em coletiva com jornalistas nesta sexta-feira (16).

Questionado se essa proximidade também traria atualizações de sistema operacional que prolonguem a vida útil dos celulares, tal qual acontece nos computadores, Amon cita uma convergência nos dispositivos e softwares.

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Atualmente, sistemas operacionais móveis como Android e iOS recebem uma grande atualização anual — além de diversas outras de segurança e melhorias adicionais. O Windows, que também recebe atualizações críticas divididas entre os semestres, precisou de sete anos entre o anúncio do Windows 10 e o 11.

A expectativa é de que, em parceria com fabricantes de celulares, esse período de vida útil dos produtos também possa ser prolongado. "Nós estamos vendo uma mudança bastante grande até dentro do próprio smartphone, de você realmente aumentar a quantidade de upgrades de segurança. E, cada vez mais, a aproximação dos PCs com smartphones é a tendência daqui para frente", disse.

AndroidA expectativa para os próximos anos é de que celulares recebam atualizações por mais tempo.

Um ponto de fusão entre os celulares e computadores, é a necessidade da mobilidade. E, com ela, a conectividade dos dispositivos e a disponibilidade de apps e serviços. "O que se aprendeu, até durante isso que estamos fazendo aqui [reunião por videoconferência], na pandemia, é que você não está tendo só a convergência dos smartphones com laptops, mas também dos aplicativos e serviços".

Mais recentemente, com a chegada do Windows 11, a Microsoft anunciou que a Appstore da Amazon levará apps Android ao Windows. Na Apple, os novos Macs com chip M1 também podem instalar apps do iPhone pela loja oficial. Aqui, explica, a ideia é que o usuário possa iniciar uma atividade no computador e continuá-la no celular de onde parou, por exemplo, sem perder nada.

O computador está diferente

"A pandemia transformou o PC. O PC não é mais o mesmo", disse ele. A fala do CEO destaca a visão do consumidor na hora de escolher um produto, que focava no hardware geral — processador e memórias, por exemplo. Atualmente, por outro lado, "se fala na capacidade câmera e multimídia", já que "a aplicação número um do PC, hoje, é a comunicação".

Durante a coletiva, Amon confirmou que a Qualcomm pretende expandir sua participação no mercado de computadores. Ele cita o chip M1, da Apple, como uma "transformação de arquitetura" do computador "para uma de celular".

Nesse sentido, a aquisição da Nuvia tem um papel específico: Amon cita que, nos próximos anos, a empresa deve expandir o portfólio com processadores mais potentes para PCs.

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