Os 10 maiores riscos para crianças e adolescentes na internet

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O pessoal da ESET separou os 10 principais riscos na internet para crianças e adolescentes. A Os tópicos contém informações elencadas pela Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio de sua agência especializada em crianças e adolescentes, o Instituto Interamericano da Criança (IIN).

Como a ESET nota, os tópicos elencados podem afetar qualquer usuário da internet. Contudo, o mais preocupante é que as crianças também se tornaram alvo dos cibercriminosos. A empresa nota que algumas das ameaças foram extraídas da página “End Child Prostitution and Trafficking” (ECPAT).

Acompanhe abaixo os 10 maiores riscos para crianças e adolescentes na internet, elencados e descritos pelo pessoal da ESET:

10) Abuso sexual de crianças e adolescentes na Internet

Esta ameaça refere-se a todas as formas de abuso sexual facilitadas por tecnologias da informação e ou divulgadas através da mídia on-line, onde a exploração, o assédio e o abuso sexual ocorrem cada vez mais por meio da Internet.

9) Cyberbullying / Assédio virtual

É uma forma de assédio e agressão que ocorre entre os pares, tomando como meio novas tecnologias, com a intenção de propagar mensagens ou imagens cruéis, para que sejam vistas por mais pessoas. A rápida propagação e sua permanência na Internet aumentam a agressão contra a vítima. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Fundação Telefônica, 55% dos jovens latino-americanos já foram vítimas de cyberbullying.

8) Exploração sexual de crianças e adolescentes na Internet

Inclui todos os atos de natureza sexual cometidos contra uma criança ou adolescente através do uso da Internet como meio de explorá-los sexualmente. Também inclui o uso das novas tecnologias de informação e comunicação, que geram imagens ou materiais que documentam a exploração sexual com a intenção de produzir, disseminar, comprar e vender.

7) Exposição a conteúdos inapropriados

Refere-se ao acesso ou exposição de crianças e adolescentes, intencionalmente ou acidentalmente, a conteúdos violentos, de natureza sexual ou que gerem ódio, sendo prejudicial ao seu desenvolvimento.

6) Grooming

O termo refere-se às estratégias que um adulto realiza para ganhar a confiança de uma criança ou adolescente, através da Internet, com o propósito de abusar ou explorar sexualmente. O grooming sempre é realizado por um adulto.

Existem dois tipos de grooming: o primeiro é quando não há fase anterior de relacionamento e geração de confiança, mas o assediador consegue obter fotos ou vídeos sexuais da criança para extorquir. A segunda é quando há uma fase anterior em que o assediador procura gerar confiança, fazendo com que a criança ou adolescente entregue material sexual a fim de torná-lo alvo de chantagens. O assediador geralmente finge ser uma criança, consegue manipular através dos gostos e preferências da vítima e usa o tempo para fortalecer o vínculo.

5) Materiais de abuso sexual de crianças e adolescentes gerados digitalmente

É a produção artificial, através da mídia digital, de todo tipo de material que represente crianças e adolescentes que participam de atividades sexuais e/ou de maneira sexualizada, para fazer com que os fatos pareçam reais.

4) Publicação de informações privadas

Refere-se à publicação de dados sensíveis de forma on-line. Por exemplo, nas redes sociais.

3) Happy slapping

É uma forma de cyberbullying que ocorre quando uma ou várias pessoas agridem um indivíduo enquanto o incidente é gravado para ser transmitido nas redes sociais. O objetivo é “tirar sarro” da vítima.

2) Sexting

É definido como a autoprodução de imagens sexuais, com a troca de imagens ou vídeos com conteúdo sexual, por meio de telefones e/ou da Internet (mensagens, e-mails, redes sociais). Também pode ser considerado como uma forma de assédio sexual em que uma criança e um adolescente são pressionados a enviar uma foto para o parceiro, que a propaga sem o seu consentimento.

1) Sextorsão (sextortion)

É a chantagem realizada a crianças ou adolescentes por meio de mensagens intimidadoras que ameaçam propagar imagens sexuais ou vídeos gerados pelas próprias vítimas. A intenção do extorsionista é continuar com a exploração sexual e/ou ter relações sexuais com a vítima.

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