RTX 2060: veja desempenho da placa com jogos pesados

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Imagem: CD Projekt Red

A GeForce RTX 2060 foi o primeiro modelo de entrada a trazer as tecnologias de Ray Tracing e super resolução auxiliada por IA (DLSS). Apesar de ser um modelo de 2018, a placa ainda é considerada uma excelente escolha, principalmente quando comparamos a relação entre preço e desempenho da RTX 3060, sua sucessora.

Por se tratar de um modelo completando quatro anos de mercado, é natural que os usuários se questionem  sobre o desempenho da arquitetura Turing. No entanto, o salto de performance da família GTX 1000 para a RTX 2000 é proporcionalmente muito superior ao mesmo movimento comparado às placas RTX 3000.

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Pensando nisso, o Tecmundo preparou uma lista de alguns jogos bem exigentes em que a GeForce 2060 encara sem medo, sendo, talvez, uma das melhoras relações custo-benefício até que o preço das placas de vídeo se normalizem.

GeForce RTX 2060 brilhando em jogos pesados

Muito disso por conta da introdução dos núcleos RT e Tensor para os efeitos de RT e o Deep Learning Super Sampling (DLSS). Os modelos com arquitetura Ampere otimizam frequências, incrementam a contagem de núcleos e introduzem compatibilidade ao barramento PCI-Express 4.0, mas em usos reais, seu ganho de desempenho fica entre 10% e 15% comparando modelos de sucessão direta.

Elden Ring

Levando em consideração que a GTX 1060 guerreira se vira muito bem no jogo mais falado do momento, a RTX 2060 cria margem para os jogadores ousarem mais na qualidade gráfica. Entretanto, até o momento Elden Ring não tem suporte a qualquer tecnologia de super resolução, um dos pontos mais fortes das placas recentes.

Como o jogo também não utiliza Ray Tracing ainda, geralmente o gargalo da GeForce 2060, mesmo na configuração máxima é possível explorar o mundo aberto do último título da Fromsoftware em QuadHD (1440p) ainda ficando com uma taxa de quadros bem próxima dos 60 fps.

Cyberpunk 2077

Apesar de seu lançamento conturbado, Cyberpunk 2077 atingiu 18 milhões de unidades vendidas, figurando também entre os títulos mais populares do momento. Diferente de Elden Ring, Cyberpunk é compatível tanto com Ray Tracing quanto com DLSS, e as otimizações que chegaram nos últimos patches fazem a RTX 2060 brilhar ainda mais nas ruas de Night City.

Com o RT desligado, a placa consegue entregar 60 quadros por segundo em 1080p (FullHD) e média de 30 fps em 1440p. Quando ativamos o RT, mesmo em FullHD o desempenho não costuma passar dos 30 quadros por segundo no Ultra, mas também não fica muito abaixo disso, independente da configuração de resolução e texturas.

Dessa forma, alterando algumas configurações mais exigentes, é possível estabilizar a fluidez com taxas de atualização entre 40 e 50 fps, mas para passar dos 60 o ideal mesmo é desativar o Ray Tracing e utilizar apenas o DLSS para um boost de desempenho.

Control

Control é mais um jogo bem exigente para a GPU em que a RTX 2060 surpreende. Apesar de ser um título apenas com campanha single player, o jogo depende bastante de respostas rápidas e conta com muitos elementos de partículas, sendo interessante garantir uma taxa de quadros um pouco maior.

Rodando nas configurações máximas com DLSS desligado, a placa fica um pouco abaixo dos 30 fps em QuadHD (1440p) e se aproxima dos 40 fps em FullHD (1080p). No entanto, quando ativamos a super resolução, o jogo roda com média de 48 quadros por segundo, mesmo em 1440p, e passa com bastante folga os 60 fps configurado em 1080p.

O resultado do DLSS em Control é tão eficiente que, para quem não está buscando jogar em resoluções muito altas, não justifica sequer deligar o Ray Tracing, já que o desempenho é quase o mesmo com ou sem a tecnologia de renderização de luz em tempo real.

Horizon Zero Dawn

Horizon Zero Dawn é um título que chegou ao PC com diversos bugs, principalmente na parte gráfica, com engasgos, desempenho questionável mesmo em hardwares topo de linha, e principalmente muitos glitches com artefatos.

Atualmente o título já está bem melhor otimizado e recebeu suporte ao DLSS, elevando consideravelmente o desempenho para placas com essa tecnologia. Tanto por isso, a GeForce 2060 entrega resultados excelentes. O jogo não conta com RT, então todo o trabalho do DLSS vai para otimizar as texturas, sem se preocupar em compensar pela demanda dos efeitos de luz mais pesados.


Utilizando o preset Original, que mira nos gráficos e desempenho do PlayStation 4, a placa Turing de entrada atinge a média de 100 quadros por segundo. Quando mudamos para as configurações máximas, o resultado ainda passa tranquilamente dos 60 fps, sendo talvez a melhor maneira para acompanhar Aloy em sua jornada.

GeForce RTX 2060 voa baixo com DLSS

Mesmo sendo o primeiro modelo de entrada compatível Ray Tracing, o destaque da RTX 2060 fica para o ganho de desempenho em jogos compatíveis com Deep Learning Super Sampling. O auxílio de renderização via inteligência artificial proporcionado pelos núcleos Tensor cria um salto de desempenho em relação às séries GTX 10 e GTX 16 bem mais perceptível que para as placas Ampere.

Por enquanto, diferença de preço entre as RTX 2060 e 3060 não reflete ganho de desempenhoPor enquanto, diferença de preço entre as RTX 2060 e 3060 não reflete ganho de desempenhoFonte:  UserBenchmark 

Atualmente, a diferença de preço entre a RTX 2060 e a RTX 3060 varia de  R$ 500 a R$ 1.200 dependendo da fabricante. Com o ganho de performance girando em torno de 10%, optar pelas placas de 2018 pode representar em uma folga de orçamento para investir em um processador melhor, SSD, ou outros componentes que representem um incremento maior.

É possível que com o mercado de GPUs começando a se estabilizar novamente essa relação mude, mas por enquanto, a RTX 2060 é capaz de entregar praticamente a mesma experiência que sua sucessora, custando bem menos.


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