NASA: Perseverance consegue perfurar e coletar rochas em Marte

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Imagem: NASA-JPL-Caltech

Após falhar no mês passado no que seria a sua principal tarefa, o rover Perseverance concluiu com sucesso, na quarta-feira (1º), a primeira perfuração e coleta de rochas em solo marciano, onde o veículo planetário está executando sua missão desde o dia 18 de fevereiro. Na última tentativa de coletar rochas, no dia 6 de agosto, as amostras simplesmente desapareceram.

Desta vez, não houve nenhum equívoco: a rocha foi perfurada, e o rover tirou fotos das amostras dentro do tubo antes de colocá-las em sua “barriga”, onde ficarão armazenadas até que uma futura missão a Marte possa enfim trazê-las à Terra. Como isso dependerá de um outro rover e de um foguete coletor que decolará do planeta, as amostras agora colhidas só chegarão no ano de 2030.

Há quase 200 dias em Marte (a serem completados na próxima segunda-feira), o poderoso jipe-robô de US$ 2,4 bilhões da NASA pesa uma tonelada e é movido a energia nuclear. A missão do Perseverance é ambiciosa: buscar formas de vida ancestrais no planeta vermelho. Ele é o primeiro dos cinco jipes a buscar supostos marcianos que morreram em uma época na qual aquele mundo era ainda mais hostil do que hoje.

Por que o Perseverance falhou na primeira tentativa de colher amostras marcianas?

As amostras coletadas pelo Perseverance (Fonte: NASA/JPL-Caltech/ASU/Divulgação.)As amostras coletadas pelo Perseverance (Fonte: NASA/JPL-Caltech/ASU/Divulgação.)Fonte:  NASA/JPL-Caltech/ASU 

O professor Kenneth Farley, cientista do projeto Perseverance, divulgou um email na manhã de quinta-feira (2), expressando todo o seu alívio pelo sucesso na obtenção das amostras de rocha, cujas imagens foram postadas pela NASA. A nova formação geológica, chamada de rochette, é mais dura do que as amostras recolhidas anteriormente, pois não apresenta sinais de erosão pelos ventos marcianos.

A reação de Farley contrasta com o desespero demonstrado na última tentativa do Perseverance quando as coletas desapareceram. Depois de temerem por uma falha técnica, que inviabilizaria a missão, finalmente a explicação veio através da gerente de projetos da missão Jennifer Trosper. "A rocha era muito frágil" e foi pulverizada, escreveu ela no blog da NASA.

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