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Graças ao material, cientistas conseguiram desenvolver um sensor infravermelho com um chip pequeno o suficiente para ser adaptado em dispositivos móveis, como smartphones e notebooks

O grafeno vem sendo utilizado de forma ampla e para as mais diversas finalidades, como na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/84164-novo-material-deixar-cameras-smartphones-ainda-potentes.htm">melhoria de c&acirc;meras de smartphones</a>, <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/87285-cientistas-criam-circuitos-grafeno-autodestroem-tempo.htm">circuitos que se autodestroem</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/busca?q=grafeno">muitas outras coisas</a> que se tornaram poss&iacute;veis gra&ccedil;as ao uso do material. A &uacute;ltima funcionalidade que poder&aacute; chegar por conta dele, em algum momento no futuro, &eacute; a vis&atilde;o noturna em c&acirc;meras de aparelhos comuns, como as de smartphones, notebooks e at&eacute; mesmo nos para-brisas de carros.
Pesquisadores do MIT criaram sensores infravermelhos pequenos o suficiente para serem integrados em dispositivos m&oacute;veis. A tecnologia, que &eacute; utilizada com frequ&ecirc;ncia em equipamentos militares, requer um sistema de resfriamento para filtrar o calor do ambiente para que apenas os raios infravermelhos emitidos por seres vivos ou objetos sejam detectados pelo sensor. &Eacute; por conta dessa estrutura que o design de acess&oacute;rios como os &oacute;culos de vis&atilde;o noturna n&atilde;o s&atilde;o exatamente pr&aacute;ticos.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/11/16/16172706923206.jpg" />Soldado utilizando um equipamento de vis&atilde;o noturna
Com o grafeno, no entanto, a hist&oacute;ria muda um pouco: as folhas feitas com o material s&atilde;o extremamente finas, mas igualmente resistentes &ndash; aproximadamente 200 vezes mais que o a&ccedil;o em rela&ccedil;&atilde;o ao seu peso &ndash; e servem tamb&eacute;m para conduzir eletricidade.
Os cientistas combinaram o grafeno com dispositivos microsc&oacute;picos de silicone, os MEMS, para produzir um sensor t&eacute;rmico, convertendo sinais de calor em el&eacute;tricos. "O grafeno n&atilde;o serve apenas como um &oacute;timo transistor e um excelente refor&ccedil;o estrutural em materiais, ele tamb&eacute;m &eacute; um dos melhores para detec&ccedil;&atilde;o de sinais infravermelhos", explicou Tom&aacute;s Palacios, engenheiro el&eacute;trico do MIT e coautor da pesquisa.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/11/16/16172737062207.jpg" />Novo sensor desenvolvido por pesquisadores do MIT &eacute; pequeno o suficiente para ser adaptado em smartphones
Em vez de utilizar o sistema de resfriamento, os pesquisadores apenas isolaram o diminuto sensor t&eacute;rmico do restante do dispositivo &ndash; utilizando fitas de grafeno para suspender o sensor e permitir que ele captasse o calor.
A c&acirc;mera conseguiu fazer a leitura de uma m&atilde;o em temperatura ambiente sem a necessidade de flu&iacute;dos de resfriamento. Palacios explica ainda que as alternativas v&atilde;o al&eacute;m da vis&atilde;o noturna, j&aacute; que muitos produtos que disp&otilde;em de reconhecimento de movimentos, por exemplo, poderiam passar a utilizar a detec&ccedil;&atilde;o de infravermelho, que &eacute; mais simples e funciona melhor porque destaca o corpo do resto do ambiente.
Outra possibilidade seria implantar sistemas t&eacute;rmicos transparentes que poderiam ser integrados aos parabrisas dos ve&iacute;culos. "Voc&ecirc; seria capaz de utilizar a vis&atilde;o noturna em tempo real, sem atrapalhar o que voc&ecirc; est&aacute; vendo normalmente", concluiu Palacios. O objetivo do grupo agora &eacute; melhorar a resolu&ccedil;&atilde;o e a defini&ccedil;&atilde;o das imagens obtidas pelo novo sensor, que n&atilde;o deve ser disponibilizado t&atilde;o cedo no mercado.

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Grafeno poderá trazer visão noturna às câmeras comuns

Imagem de Cientistas criam folha de grafeno robô movida a luz infravermelha [vídeo] no tecmundo

Tecnologia pode ser eventualmente utilizada em músculos robóticos e sensores de todos os tipos

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Cientistas criam folha de grafeno robô movida à luz infravermelha [vídeo]

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Imagem de Cientistas criam circuitos com grafeno que se autodestroem após algum tempo no tecmundo

Com a novidade, torna-se possível pensar em dispositivos que se tornem inativos ou mudem completamente seu funcionamento após algumas horas ou dias de utilização

Depois de cinco filmes da franquia "Miss&atilde;o Imposs&iacute;vel", e improv&aacute;vel que voc&ecirc; n&atilde;o esteja familiarizado com o conceito de equipamentos capazes de se autodestruir. Agora, uma nova t&eacute;cnica desenvolvida por pesquisadores do Georgia Institute of Technology, nos EUA, permite criar um circuito el&eacute;trico sobre uma placa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/" target="_blank" title="Grafeno">grafeno</a>, que ent&atilde;o acaba se fundindo em uma estrutura de camadas de carbono com o passar do tempo.
Para atingir esse feito, os cientistas usaram um microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico para depositar &aacute;tomos de carbono sobre uma chapa de grafeno, formando um pequeno circuito el&eacute;trico. Depois de algum tempo, as propriedades el&eacute;tricas desse material acabam consumidas pelo grafeno, sumindo ser deixar vest&iacute;gios de que algum dia existiram. Outra possibilidade, no entanto, seria criar circuitos que n&atilde;o somem totalmente, apenas mudando ap&oacute;s determinado per&iacute;odo de utiliza&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;Voc&ecirc; poderia desenvolver um circuito que opera de determinada forma agora, mas depois de esperar por um dia para que o carbono se difunda sobre a superf&iacute;cie de grafeno, voc&ecirc; n&atilde;o teria mais um dispositivo eletr&ocirc;nico. Hoje o aparelho faria uma coisa, mas amanh&atilde; realizaria algo totalmente diferente&rdquo;, explicou um dos pesquisadores, Andrei Fedorov, ao Phys.Org.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/09/30/30124840224074.jpg" />
<h2>Controlando a mudan&ccedil;a</h2>
Os cientistas tamb&eacute;m explicam que a forma como o circuito vai se transformar com a passagem de tempo tamb&eacute;m pode ser controlada e que a taxa de mudan&ccedil;a depende da temperatura. Uma das possibilidades &eacute; adicionar barreiras para influenciar a distribui&ccedil;&atilde;o dos &aacute;tomos de carbono. Outra op&ccedil;&atilde;o inclui fundir certos &aacute;tomos permanentemente nos seus devidos lugares usando raios laser.
&ldquo;N&oacute;s demos um passo cr&iacute;tico de descoberta e compreens&atilde;o. A pr&oacute;xima etapa ser&aacute; demonstrar uma aplica&ccedil;&atilde;o complexa e &uacute;nica que seria imposs&iacute;vel de fazer com um circuito convencional. Isso traria um n&iacute;vel totalmente novo de empolga&ccedil;&atilde;o para o assunto&rdquo;, diz Fedorov. A equipe planeja atingir esse objetivo por meio da cria&ccedil;&atilde;o de conjuntos modulares de &ldquo;dispositivos&rdquo; distintos que alterassem suas funcionalidades em ritmos variados.
<a href="http://www.rexposta.com.br/tecnologia/1367395-o-que-voce-faria-com-um-circuito-que-se-autodestroi.htm?utm_source=Artigo&utm_medium=tecmundo" target="_blank" data-title="O que voc&ecirc; faria com um circuito que se autodestr&oacute;i ap&oacute;s algum tempo?">O que voc&ecirc; faria com um circuito que se autodestr&oacute;i ap&oacute;s algum tempo?</a> Comente no F&oacute;rum do TecMundo

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Cientistas criam circuitos com grafeno que se autodestroem após algum tempo

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Imagem de UFRJ inaugura o melhor microscópio eletrônico do Brasil no tecmundo

Núcleo de Microscopia Eletrônica da Coppe passa a possuir equipamentos de última geração para realizar estudos diversos, desde nanotubos e grafeno até supercondutores

Nosso pa&iacute;s vai ganhar no pr&oacute;ximo dia 14 um laborat&oacute;rio completo de microscopia eletr&ocirc;nica na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele ser&aacute; o mais avan&ccedil;ado centro de estudos do Brasil com a fun&ccedil;&atilde;o de caracterizar materiais de engenharia e bioengenharia.
A configura&ccedil;&atilde;o do microsc&oacute;pio de transmiss&atilde;o permite a realiza&ccedil;&atilde;o de mapeamentos em alta velocidade, um enorme diferencial desse laborat&oacute;rio.
No N&uacute;cleo de Microscopia Eletr&ocirc;nica da Coppe poder&atilde;o ser encontrados equipamentos de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o que possibilitam estudar materiais em escala nanom&eacute;trica, como microsc&oacute;pios eletr&ocirc;nicos de transmiss&atilde;o e de varredura com resolu&ccedil;&atilde;o at&ocirc;mica capazes de mapear a composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica dos materiais, identificar o &aacute;tomo e sua posi&ccedil;&atilde;o relativa e efetuar a reconstru&ccedil;&atilde;o tridimensional de fases e precipitados.
A configura&ccedil;&atilde;o do microsc&oacute;pio de transmiss&atilde;o permite a realiza&ccedil;&atilde;o de mapeamentos em alta velocidade, um enorme diferencial desse laborat&oacute;rio. Com seus quatro detectores de raios X em sua coluna, o equipamento &eacute; capaz de realizar em minutos uma an&aacute;lise que anteriormente levava cerca de 6 horas para ser conclu&iacute;da.
<h2>&nbsp;Estrutura robusta</h2>
Foi necess&aacute;rio instalar dois blocos inerciais enormes, independentes do edif&iacute;cio onde se encontram, para que os resultados dos testes realizados no laborat&oacute;rio fossem os mais precisos poss&iacute;veis. O pr&eacute;dio de 205 metros quadrados recebeu os blocos de 54 e 80 toneladas, feitos de granito, que evitam at&eacute; mesmo as m&iacute;nimas vibra&ccedil;&otilde;es externas de alta e baixa frequ&ecirc;ncia. O laborat&oacute;rio tamb&eacute;m ganhou um sistema de refrigera&ccedil;&atilde;o de ar especial com baixa velocidade de sopro e estabilidade de 0,2&deg; C/h, tudo isso para manter a estabilidade t&eacute;rmica das instala&ccedil;&otilde;es.
O custo da constru&ccedil;&atilde;o do edif&iacute;cio e da aquisi&ccedil;&atilde;o de todo o equipamento necess&aacute;rio para a montagem do laborat&oacute;rio foi de cerca de R$ 7,3 milh&otilde;es.
O custo da constru&ccedil;&atilde;o do edif&iacute;cio e da aquisi&ccedil;&atilde;o de todo o equipamento necess&aacute;rio para a montagem do laborat&oacute;rio foi de cerca de R$ 7,3 milh&otilde;es. O pr&oacute;ximo passo &eacute; a constru&ccedil;&atilde;o de um pr&eacute;dio anexo para abrigar outros ambientes especiais que devem servir para a prepara&ccedil;&atilde;o de amostras e salas administrativas.
O novo N&uacute;cleo de Microscopia Eletr&ocirc;nica da Coppe vai investir na pesquisa de novos materiais, como nanotubos e grafenos, e vai trabalhar no estudo de novos pol&iacute;meros catalisadores para o desenvolvimento de c&eacute;lulas a combust&iacute;vel e novos supercondutores.

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UFRJ inaugura o melhor microscópio eletrônico do Brasil

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Imagem de Cientistas conseguem emitir luz a partir de folha de grafeno no tecmundo

Pesquisadores americanos e sul-coreanos conseguiram utilizar o material supercondutor como filamento e foram capazes de emitir luz a partir disso

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, da Universidade Nacional de Seul e do Instituto de Pesquisa de Padr&otilde;es e Ci&ecirc;ncias da Coreia conseguiram emitir luz a partir de uma folha de grafeno. Eles utilizaram o material supercondutor como um filamento entre dois eletrodos, por onde passaram uma corrente el&eacute;trica.
O filamento, com largura menor que a de um fio de cabelo, emitiu luz suficiente para ser visto a olho nu. Wang Fon-Jen, um dos cientistas envolvidos no experimento, disse ao site <a href="http://phys.org/news/2015-06-graphene-bright-world-thinnest-lightbulb.html" target="_blank">Phys.org</a> que o que o time de pesquisa desenvolveu foi basicamente a l&acirc;mpada mais fina do mundo.
Reduzir uma fonte de luz a uma escala nanom&eacute;trica n&atilde;o foi nada f&aacute;cil, ainda mais usando o antigo modelo de condu&ccedil;&atilde;o de eletricidade atrav&eacute;s de um filamento. O tamanho microsc&oacute;pico faz com que a maioria dos materiais se parta na presen&ccedil;a de uma temperatura elevada.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/06/16/16150152108447.jpg" />Fotos de uma folha suspensa de grafeno emitindo luz vis&iacute;vel, captadas em um microsc&oacute;pio &oacute;ptico (esquerda) e em um microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico de varredura (direita). Imagem: Young Duck Kim
<h2>Grafeno e a l&acirc;mpada de Edison</h2>
Isso s&oacute; foi poss&iacute;vel com o grafeno devido &agrave; sua propriedade de conduzir o calor com menos efici&ecirc;ncia de acordo com o aumento da temperatura a que &eacute; exposto. Isso significa que o calor fica concentrado em um pequeno ponto no centro da amostra, e n&atilde;o chega &agrave;s suas extremidades, o que impede que ela seja consumida. O material foi aquecido a 2500&ordm; C para emitir luz, o que comprova mais uma vez sua incr&iacute;vel resist&ecirc;ncia.
A descoberta de que o grafeno pode servir como fonte de emiss&atilde;o de luz animou os pesquisadores, que j&aacute; imaginam usos para a nova tecnologia: desenvolvimento de displays &oacute;pticos mais flex&iacute;veis e resistentes ou chips que podem usar comunica&ccedil;&atilde;o tanto &oacute;ptica quanto el&eacute;trica.
&Eacute; curioso pensar que quando Thomas Edison criou a l&acirc;mpada, em 1879, usou um filamento de carbono em seus experimentos. Agora o grafeno, uma forma cristalina da mesma subst&acirc;ncia, &eacute; utilizado 136 anos depois para o mesmo prop&oacute;sito. Quantos usos mais ainda ser&atilde;o descobertos para esse elemento t&atilde;o vers&aacute;til?

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Cientistas conseguem emitir luz a partir de folha de grafeno

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Imagem de Telas do futuro usarão grafeno para criar hologramas no estilo Star Wars no tecmundo

Cientistas australianos estão desenvolvendo tecnologias que combinam o material e técnicas de lasers para fazer as imagens flutuarem sobre o display, tudo sem a necessidade de óculos especiais

Por mais que j&aacute; tenhamos progredido consideravelmente, ainda &eacute; fato que as tecnologias de exibi&ccedil;&atilde;o de imagens tridimensionais ainda deixam muito a desejar em compara&ccedil;&atilde;o com o que todos sonhamos desde os famosos hologramas de Star Wars. Enquanto a maioria das telas <a href="https://www.tecmundo.com.br/3d/" target="_blank" title="3D">3D</a>&nbsp;dependem de &oacute;culos especiais inc&ocirc;modos, outras at&eacute; imagens com profundidade, mas que ainda est&atilde;o longe de saltar aos nossos olhos.
No entanto, cientistas da Universidade de Swinburne, na Austr&aacute;lia, est&atilde;o trabalhando com uma tecnologia de <a href="https://www.tecmundo.com.br/telas/" target="_blank" title="Telas">displays</a>&nbsp;com proje&ccedil;&atilde;o tridimensional que usa uma mistura do material mais promissor do futuro, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/" target="_blank" title="Grafeno">grafeno</a>, com lasers. Como resultado, a novidade poder&aacute; fazer as imagens literalmente flutuarem logo acima da tela.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/04/29/29172616522559.jpg" />
O sistema se baseia no uso combinado de &oacute;xido de grafeno e regras f&iacute;sicas complexas envolvendo lasers para fazer o conte&uacute;do exibido ser projetado sem a necessidade de truques com &oacute;culos especiais. Ao mudar o &iacute;ndice de refra&ccedil;&atilde;o do display, os pesquisadores conseguem criar efeitos 3D que est&atilde;o muito mais avan&ccedil;ados do que qualquer outra coisa que j&aacute; podemos ver no mercado.
<h2>Em uma gal&aacute;xia distante</h2>
Por mais empolgante que o trabalho seja, no entanto, &eacute; preciso que controlemos nossa ansiedade, j&aacute; que a tecnologia ainda est&aacute; em seus est&aacute;gios iniciais de desenvolvimento e teste. Dessa forma, &eacute; bastante prov&aacute;vel que ainda passem muitos anos antes que finalmente possamos usar o Skype para enviar um holograma pedindo a ajuda de Obi-Wan Kenobi.&nbsp;

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Telas do futuro usarão grafeno para criar hologramas no estilo Star Wars

Imagem de Lâmpada feita de grafeno vai estar à venda ainda este ano no site TecMundo

Produto será comercializado em massa e cada unidade deve custar menos de US$ 20 ao consumidor final

Pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, conseguiram desenvolver uma l&acirc;mpada que usa grafeno em sua composi&ccedil;&atilde;o, De acordo com o site de not&iacute;cias Financial Times, o produto deve ser lan&ccedil;ado ainda este ano de forma comercialmente vi&aacute;vel.
O produto criado usa um LED em forma de filamento, que &eacute; revestido em grafeno. A l&acirc;mpada &eacute; regul&aacute;vel e deve fornecer uma luz mais brilhante do que os LEDs convencionais, al&eacute;m de utilizar 10% menos energia e durar mais tempo. O pre&ccedil;o do produto pode ser inferior a 20 d&oacute;lares (64 reais nos valores atuais).
A l&acirc;mpada foi desenvolvida por uma empresa chamada Grafeno Lightning &ndash; a qual o vice-reitor das Universidade de Manchester &eacute; diretor. &ldquo;As pessoas ficaram maravilhadas com o qu&atilde;o rapidamente conseguimos traz&ecirc;-la ao mercado. &Agrave;s vezes leva-se 20 anos para conseguir uma nova descoberta&rdquo;, disse Bailey &agrave; publica&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/03/30/30171751681286.jpg" width="921" height="417" />O f&iacute;sico Konstantin Novoselov mostrando ao chanceler brit&acirc;nico George Osborne a l&acirc;mpada de grafeno
O Instituto Nacional do Grafeno do Reino Unido fica dentro da Universidade e foi inaugurado no in&iacute;cio deste m&ecirc;s. Em um comunicado &agrave; imprensa, ele explicou:
&ldquo;Esta l&acirc;mpada mostra que os produtos de grafeno est&atilde;o se tornando uma realidade, pouco mais de uma d&eacute;cada depois que foi isolado pela primeira vez &ndash; um tempo muito curto em termos cient&iacute;ficos.&nbsp;Este &eacute; apenas o come&ccedil;o.&nbsp;Nossos parceiros est&atilde;o analisando uma s&eacute;rie de aplica&ccedil;&otilde;es interessantes, todas iniciadas aqui, em Manchester&rdquo;.
Ainda &eacute; dif&iacute;cil obter grafeno em grandes quantidades, o que faz com que itens usados a granel se tornem extremamente caros. Por&eacute;m, essas l&acirc;mpadas usam uma pequena quantidade, tornando-a vi&aacute;vel para produzi-la em massa. Os detalhes t&eacute;cnicos exatos sobre a l&acirc;mpada permanecem em segredo.&nbsp;

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Lâmpada feita de grafeno vai estar à venda ainda este ano

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Imagem de Brasileira descobre material mais efetivo do que o grafeno no site TecMundo

Formado por nanocristais de mercúrio e de telúrio, o material já é chamado de “Santo Graal da ciência dos materiais”. Com proposta análoga ao do grafeno, o composto teria maior potencial industrial

Desde que o grafeno pode se materializar fora dos estudos te&oacute;ricos, n&atilde;o falta quem tente uma forma de utilizar esse material impressionante na produ&ccedil;&atilde;o de componentes eletr&ocirc;nicos. N&atilde;o obstante, algumas limita&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas ainda impedem que o material ocupe o lugar do sil&iacute;cio como pedra fundamental da ind&uacute;stria. Tal impasse fez com que uma brasileira partisse em busca de um &ldquo;Santo Graal da Ci&ecirc;ncia dos Materiais&rdquo;; e a empreitada parece ter dado certo.
Juntamente com seus colegas da Universidade de Utrecht, a professora Cristiane Morais Smith publicou recentemente na revista Nature um estudo que trata de um material derivado do tel&uacute;rio e do merc&uacute;rio que alia a condi&ccedil;&atilde;o &uacute;nica das qualidades eletr&ocirc;nicas excepcionais do grafeno a propriedades importantes que o derivado do carbono n&atilde;o possui.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/03/18/18194043908360.jpg" />
N&atilde;o obstante, a conquista ainda &eacute; apenas te&oacute;rica. &ldquo;Caso n&oacute;s consigamos sintetizar esse &lsquo;Santo Graal&rsquo; e ele exiba as propriedades previstas na teoria, um novo campo de pesquisa e aplica&ccedil;&otilde;es que n&oacute;s nem podemos imaginar pode se abrir&rdquo;, disse Smith no referido trabalho.
<h2>Nanocristais de merc&uacute;rio e tel&uacute;rio</h2>
Em vez de se basear em &aacute;tomos de carbono, como o grafeno, a cria&ccedil;&atilde;o da professora Smith e sua equipe &eacute; baseada em nanocristais de merc&uacute;rio e tel&uacute;rio &mdash; embora tamb&eacute;m compartilhe do design que lembra um favo de mel. A grande diferen&ccedil;a, entretanto, &eacute; que o &ldquo;C&aacute;lice Sagrado&rdquo; apresenta propriedades de semicondutor em temperatura ambiente, enquanto que o grafeno permanece como um condutor.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/03/18/18194445991362.jpg" />
Basicamente, isso torna a estrutura hipot&eacute;tica da equipe particularmente interessante como um substituto em potencial para o sil&iacute;cio (tamb&eacute;m um semicondutor) na produ&ccedil;&atilde;o de componentes eletr&ocirc;nicos. Ademais, o composto tamb&eacute;m atende &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es prim&aacute;rias para a realiza&ccedil;&atilde;o da chamada spintr&ocirc;nica qu&acirc;ntica, j&aacute; que &eacute; capaz de abrigar o efeito Hall de spin tamb&eacute;m em temperatura ambiente. Vale olhar isso mais de perto.
<h2>Transporte de spins em vez de cargas</h2>
O grafeno foi produzido pela primeira vez em 2003, tendo sido o primeiro material descoberto no qual os el&eacute;trons podem se movimentar como se n&atilde;o possu&iacute;ssem massa &mdash; algo diretamente ligado ao design em forma de favo de mel formado por &aacute;tomos de carbono. Entretanto, a despeito de suas propriedades &ldquo;miraculosas&rdquo;, o grafeno n&atilde;o pode realizar o chamado efeito Hall de Spin, nem mesmo em baixas temperaturas.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/03/18/18194927152366.jpg" />
O referido efeito descreve, em linhas gerais, a possibilidade de criar uma diferen&ccedil;a de potencial dentro de um corpo com base apenas no &ldquo;spin&rdquo; (momento angular, uma grandeza associada &agrave; rota&ccedil;&atilde;o e &agrave; transla&ccedil;&atilde;o de um corpo) do el&eacute;tron, de tal forma que el&eacute;trons com mesmo spin se agrupariam em extremidades opostas. Por n&atilde;o necessitarem de campos magn&eacute;ticos externos para atuar, as correntes de spins representam um dos horizontes buscados pela ci&ecirc;ncia da computa&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/03/18/18194942393367.jpg" />
<h2>O experimento deve ser poss&iacute;vel em breve</h2>
A despeito do &ldquo;Santo Graal&rdquo;, entretanto, o efeito Hall de spin, idealizado em 1971, foi realizado em 2006 em pr&aacute;tica conduzida pelo professor Laurens Molenkamp, da Universidade de W&uuml;rzburg. Molenkamp e sua equipe conseguiram produzir o efeito utilizando merc&uacute;rio e c&aacute;dmio em baixa temperatura &mdash; experimento que motivou a equipe da Dra. Morais Smith na produ&ccedil;&atilde;o de seu pr&oacute;prio &ldquo;favo de mel&rdquo; qu&acirc;ntico.
&ldquo;Entretanto, neste momento, o professor Laurens Molenkamp &eacute; o &uacute;nico especialista no mundo que trabalha com merc&uacute;rio e tel&uacute;rio&rdquo;, diz a professora. &ldquo;Dessa forma, n&oacute;s estamos muito felizes por ele estar bastante interessado em sintetizar as estruturas em favo de mel que n&oacute;s projetamos.&rdquo;
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Embora ainda seja imposs&iacute;vel colocar em teste a maravilha do &ldquo;Santo Graal&rdquo;, Smith acredita que a tecnologia para tanto n&atilde;o deve tardar. &ldquo;Embora ainda n&atilde;o seja poss&iacute;vel realiz&aacute;-la experimentalmente, [o professor Laurens Molenkamp] espera que a tecnologia necess&aacute;ria esteja dispon&iacute;vel em pouco tempo, considerando-se os desenvolvimentos que est&atilde;o em andamento em seu laborat&oacute;rio neste momento.&rdquo;
<h2>Inova&ccedil;&otilde;es &ldquo;al&eacute;m da nossa imagina&ccedil;&atilde;o&rdquo;</h2>
Caso a experi&ecirc;ncia resulte em sucesso, entretanto, o c&eacute;u deve ser o limite. &ldquo;Se n&oacute;s conseguirmos sintetizar [o material] e ele, de fato, exibir a tal combina&ccedil;&atilde;o &uacute;nica de propriedades ex&oacute;ticas em temperatura ambiente, conforme previsto, um campo de pesquisas fundamentais e de inova&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas deve se abrir para al&eacute;m da nossa imagina&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz a Dra. Smith.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2015/03/18/18195239017371.jpg" />
De fato, a chamada &ldquo;spintr&ocirc;nica&rdquo; tem sido apregoada como a tecnologia que pode dar o pr&oacute;ximo passo na acelera&ccedil;&atilde;o de computadores e tamb&eacute;m da internet. Trata-se de substituir a corrente el&eacute;trica por uma corrente de spins &mdash; as quais podem interagir com nanoim&atilde;s, alavancando a cria&ccedil;&atilde;o de novas mem&oacute;rias ultrarr&aacute;pidas. Bem, isso e o que mais houver al&eacute;m da nossa imagina&ccedil;&atilde;o.

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Brasileira descobre material mais efetivo do que o grafeno

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Imagem de Pesquisador desenvolve método que pode diminuir por mil o preço do grafeno no site TecMundo

Um candidato a PhD na universidade de Delft, na Holanda, conseguiu um método revolucionário para produzir o material

Desde que foi descoberto por Andre Geim e Konstantin Novoselov, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/" target="_blank" title="Grafeno">grafeno</a>&nbsp;vem atraindo aten&ccedil;&otilde;es. Formado por ligas planas de carbono, o material que rendeu o pr&ecirc;mio Nobel aos dois cientistas gera altas expectativas. S&atilde;o muitas as poss&iacute;veis aplica&ccedil;&otilde;es, mas, atualmente, o seu custo &eacute; proibitivo: s&atilde;o cerca de mil euros por um peda&ccedil;o do material.
Agora, um estudo conduzido por Shou-En Zhu, candidato a PhD, pode reduzir drasticamente o pre&ccedil;o do grafeno. "N&oacute;s esperamos reduzir o pre&ccedil;o por um fator de mil e faz&ecirc;-lo custar cerca de 1 euro o peda&ccedil;o em alguns anos", escreve o cientista em sua tese.
Embora v&aacute;rios m&eacute;todos tenham sido testados para obter o grafeno, o jeito original, criado por Geim e Novoselov, ainda &eacute; o que permite a confec&ccedil;&atilde;o que menos produz falhas. Chamada de esfolia&ccedil;&atilde;o, a t&eacute;cnica &eacute; incrivelmente simples: pintar uma &aacute;rea com l&aacute;pis e ir retirando as camadas de grafite com fita adesiva at&eacute; que sobre apenas uma espessura de carbono.
<h2>Novo m&eacute;todo</h2>
No m&eacute;todo de Zhu, ele usa uma mistura de baixa press&atilde;o de hidrog&ecirc;nio, metano e arg&ocirc;nio sobre uma folha de cobre a mil graus Celsius. O metal age como um catalisador para retirar o hidrog&ecirc;nio do metano e o que fica &eacute; uma fina camada de carbono. Sua t&eacute;cnica permite produzir o grafeno em apenas uma hora, quando m&eacute;todos semelhantes podem levar at&eacute; 10 horas.
O grafeno &eacute; leve, fino (tem a espessura de um &aacute;tomo de carbono), resistente (100 vezes mais que o a&ccedil;o) e conduz eletricidade e calor com muita efici&ecirc;ncia. Seu uso est&aacute; sendo estudado em v&aacute;rios ramos do conhecimento, da medicina &agrave; eletr&ocirc;nica. Entre outras utilidades, pode ser usado para baterias que carregam at&eacute; mil vezes mais r&aacute;pido que os modelos atuais e para substituir o sil&iacute;cio, aumentando a efici&ecirc;ncia em 100 vezes.

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Pesquisador desenvolve método que pode diminuir por mil o preço do grafeno

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Imagem de O céu é o limite: paredes de grafeno podem gerar combustível a partir do ar no site TecMundo

Apesar de impermeável, partículas de prótons podem atravessar “paredes” feitas do composto: bastaria bombear ar contra folhas de grafeno para que hidrogênio positivamente carregado fosse extraído

De sensores para<a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/53298-grafeno-permitira-criar-lentes-de-contato-com-visao-noturna.htm" target="_blank"> vis&atilde;o noturna</a> a equipamentos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/66680-grafeno-protecao-balas-eficiente-kevlar-video.htm" target="_blank">prote&ccedil;&atilde;o contra balas</a>, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/" target="_blank">grafeno </a>&eacute; um dos materiais mais vers&aacute;teis j&aacute; descobertos pela Ci&ecirc;ncia. E a novidade da vez &eacute; tamb&eacute;m promissora: pesquisadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, descobriram que as particularidades do composto permite a produ&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;vel el&eacute;trico a partir do ar.
Tecnicamente, e em escala macro, o grafeno &eacute; um material com duas dimens&otilde;es. Significa que, apesar de imperme&aacute;vel a gases e a l&iacute;quidos, part&iacute;culas de pr&oacute;tons podem atravessar &ldquo;paredes&rdquo; constitu&iacute;das pelo composto. Assim, a extra&ccedil;&atilde;o de combust&iacute;vel &eacute; uma possibilidade te&oacute;rica: bastaria bombear ar contra folhas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/" target="_blank">grafeno </a>para que hidrog&ecirc;nio positivamente carregado fosse extra&iacute;do.
&ldquo;Estamos muito animados com este resultado, pois a descoberta inaugura novos horizontes &agrave;s aplica&ccedil;&otilde;es de grafeno para a gera&ccedil;&atilde;o de energia limpa e para a elabora&ccedil;&atilde;o de tecnologias baseadas em hidrog&ecirc;nio&rdquo;, disse Marcelo Lozada-Hidalgo, um dos autores do estudo publicado.
<img src="https://tm.ibxk.com.br/2014/12/01/01104425499028.jpg" />
Ent&atilde;o basta colocar algumas camadas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/" target="_blank">grafeno </a>em frente a um ventilador para que pr&oacute;tons comecem a ser gerados? Na realidade, as folhas do material precisam ser revestidas por nanopart&iacute;cula especiais, que funcionam como catalisadoras. Al&eacute;m disso, este processo pode ser feito somente depois que o grafeno &eacute; aquecido.
E o que parece soar como fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica encontra na pr&oacute;pria F&iacute;sica motivos que podem justificar as futuras aplica&ccedil;&otilde;es do material. De acordo com Andrei Geim, tamb&eacute;m professor da Universidade de Manchester, o hidrog&ecirc;nio depositado na atmosfera funciona como um &ldquo;grande reservat&oacute;rio&rdquo;. &ldquo;Ent&atilde;o voc&ecirc; poderia usar este reservat&oacute;rio, queimando combust&iacute;vel de hidrog&ecirc;nio tamb&eacute;m para a produ&ccedil;&atilde;o de eletricidade&rdquo;, afirma.
A aplica&ccedil;&atilde;o de uma corrente el&eacute;trica sobre membranas de grafeno poderia &ldquo;soprar&rdquo; hidrog&ecirc;nio atrav&eacute;s de uma estrutura. &ldquo;Essencialmente, o combust&iacute;vel seria bombeado a partir da atmosfera para obter eletricidade. Antes de qualquer trabalho nesse sentido, falar sobre este m&eacute;todo seria especula&ccedil;&atilde;o; seria fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica&rdquo;, pontua o pesquisador.

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O céu é o limite: paredes de grafeno podem gerar combustível a partir do ar

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Imagem de Grafeno é uma proteção contra balas mais eficiente que kevlar no site TecMundo

Lâminas de material de carbono absorvem muito impacto antes de serem destruídas

Voc&ecirc; j&aacute; deve conhecer uma s&eacute;rie de possibilidades de aplica&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/" target="_blank" title="Grafeno">grafeno</a>&nbsp;na ci&ecirc;ncia e na ind&uacute;stria, mas essa &eacute; novidade: pesquisadores da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, descobriram que o material pode ser duas vezes mais efetivo que os atuais compostos de coletes &agrave; prova de balas.
Basicamente, o grafeno &eacute; uma l&acirc;mina de &aacute;tomos de carbono reunidos em cadeias hexagonais, formando uma esp&eacute;cie de cadeia de pequenas colmeias. Por ser ao mesmo tempo leve e feito de um material resistente, a hip&oacute;tese era de que ele seria capaz de absorver impactos com precis&atilde;o.
O problema &eacute; testar essa possibilidade: em vez de balas de verdade, que obviamente desintegrariam estruturas com &aacute;tomos de tamanho, os cientistas usaram pulsos de laser que dispararam "balas" de vidro microsc&oacute;picas a 11.000 km/h em uma s&eacute;rie de l&acirc;minas de grafeno sobrepostas.
A descoberta &eacute; de que o grafeno absorve grandes quantidade de energia cin&eacute;tica, esticando-se em forma de cone e, em seguida, arrebentando na dire&ccedil;&atilde;o seguinte. Fora essa &uacute;ltima consequ&ecirc;ncia, o resultado foi considerado um sucesso.
Ainda assim, nem adianta ficar muito animado: aplica&ccedil;&otilde;es envolvendo grafeno n&atilde;o costumam sair dos laborat&oacute;rios, o que significa que coletes feitos com esse material dificilmente ver&atilde;o a luz do dia. Uma boa not&iacute;cia &eacute; que o sucesso no desenvolvimento desse teste far&aacute; com que as microbalas sejam usadas em outras oportunidades, como em provas de resist&ecirc;ncia de diversas subst&acirc;ncias.

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Grafeno é uma proteção contra balas mais eficiente que kevlar

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Imagem de Você já imaginou como é a espuma de grafeno vista bem de perto? no site TecMundo

Tirada em um microscópio eletrônico, a foto mostra a estrutura impressionante do material e foi a vencedora da competição anual de fotografia do Departamento de Engenharia da Universidade de Cambridge

N&atilde;o, a imagem acima n&atilde;o &eacute; uma representa&ccedil;&atilde;o em computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica de uma sinapse cerebral nem a foto de uma estrela do mar sendo torturada. O que voc&ecirc; pode ver na figura &eacute; nada menos que uma aproxima&ccedil;&atilde;o extrema de uma espuma de <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/" target="_blank" title="Grafeno">grafeno</a>&nbsp;&ndash; formado por &aacute;tomos de carbono &ndash;, capturada com o uso de um microsc&oacute;pio eletr&ocirc;nico.
A espuma de grafeno &eacute; formada ao moldar uma fina malha met&aacute;lica e cobri-la com camadas de do material de carbono. O metal &eacute; ent&atilde;o dissolvido usando vapor qu&iacute;mico e deixa como resultado uma subst&acirc;ncia extremamente forte e leve. A impressionante imagem, com cores falsas, foi tirada pelo nanotecn&oacute;logo Adrianus Indrat Aria da Universidade de Cambridge e mostra em detalhes as diferentes camadas que formam a espuma de grafeno.
A foto &eacute; t&atilde;o boa que foi escolhida como a vencedora da competi&ccedil;&atilde;o anual de fotografia Zeiss, organizada anualmente pelo Departamento de Engenharia da institui&ccedil;&atilde;o. Voc&ecirc; pode conferir os demais vencedores no Flickr da competi&ccedil;&atilde;o, dispon&iacute;vel <a href="https://www.flickr.com/photos/cambridgeuniversity-engineering/sets/72157646809268990" target="_blank">neste link</a>.

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Você já imaginou como é a espuma de grafeno vista bem de perto?

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Imagem de Sensor com grafeno pode fazer com que você veja através de paredes no site TecMundo

O isolamento dos chamados "raios-T" em temperatura ambiente funciona como um sensor que seria bem aproveitado pelos militares

Parece que agora vai: depois de tantas promessas e possibilidades, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/grafeno/" target="_blank" title="Grafeno">grafeno</a>&nbsp;come&ccedil;ou a ser colocado em pr&aacute;tica definitivamente, pronto para revolucionar diversas &aacute;reas da ci&ecirc;ncia. A mais nova aplica&ccedil;&atilde;o do material, que &eacute; uma esp&eacute;cie de l&acirc;mina de carbono do tamanho de uma cadeia de &aacute;tomos, pode ser visualizar objetos por tr&aacute;s de paredes e at&eacute; da pele humana.
O trabalho &eacute; de pesquisadores da Universidade de Maryland que estudam a cria&ccedil;&atilde;o de uma mistura de &oacute;culos com sensor. O segredo est&aacute; na detec&ccedil;&atilde;o do espectro de radia&ccedil;&atilde;o de terahertz, ou raios-T. Se voc&ecirc; isolar esse segmento da luz, &eacute; poss&iacute;vel identificar materiais com facilidade mesmo atr&aacute;s de objetos s&oacute;lidos.
Anteriormente, s&oacute; era poss&iacute;vel fazer essa detec&ccedil;&atilde;o com equipamentos que precisavam ser mantidos a uma temperatura extremamente baixa (-268 &ordm;C), impratic&aacute;vel para atividades de campo. Agora, a partir do grafeno, &eacute; poss&iacute;vel detectar e isolar os raios-T em temperatura ambiente &ndash; sem contar que essa subst&acirc;ncia &eacute; bem mais inofensiva do que os raios-X e tamb&eacute;m poderia ser utilizada para procedimentos m&eacute;dicos.
O problema, assim como nas demais pesquisas com o grafeno, &eacute; que ainda &eacute; caro demais pesquisar com o material. Por&eacute;m, os militares, que j&aacute; est&atilde;o de olho na tecnologia, esperam ansiosos.

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Sensor com grafeno pode fazer com que você veja através de paredes

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Imagem de Conheça o novo supercondutor que pode ser o futuro da tecnologia no site TecMundo

Material possui as mesmas qualidade do grafeno, mas pode ser produzido e fabricado de maneira mais fácil

Desde que foi descoberto, o grafeno foi considerado um grande milagre da tecnologia. Ao mesmo tempo, n&atilde;o foram poucos que tentaram tomar seu posto &ndash; e parece que agora temos mais um competidor de peso dando as caras, segundo a mat&eacute;ria publicada na revista <a href="http://www.nature.com/nmat/journal/vaop/ncurrent/full/nmat3990.html" target="_blank">Nature</a>.
O material do qual estamos falando chama-se arseneto de c&aacute;dmio. Este &eacute;, basicamente, um composto com exatamente as mesmas propriedades condutoras do grafeno; a diferen&ccedil;a, por&eacute;m, &eacute; que o c&aacute;dmio &eacute; um cristal com formato tridimensional, enquanto o grafeno possui apenas duas dimens&otilde;es.
Neste momento, voc&ecirc; provavelmente deve estar se perguntando o porqu&ecirc; de o arseneto ser t&atilde;o &uacute;til &ndash; afinal, o grafeno faz mais em menos espa&ccedil;o, por assim dizer. Mas &eacute; justamente a&iacute; que est&aacute; uma das maiores fraquezas do famoso material: por ter apenas duas dimens&otilde;es, n&atilde;o &eacute; exatamente f&aacute;cil produz&iacute;-lo em escalas industriais, e ainda menos adicion&aacute;-lo em componentes.
Como sempre, ainda s&atilde;o precisas muitas pesquisas para provar a real efici&ecirc;ncia do arseneto de c&aacute;dmio. Mesmo assim, n&atilde;o h&aacute; como negar que um material como esses tem muito potencial para se tornar o futuro dos supercondutores.

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Conheça o novo supercondutor que pode ser o futuro da tecnologia

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Imagem de Grafeno pode "construir" o futuro da engenharia eletrônica no site TecMundo

Cientistas alemães descobriram que o material consegue absorver quantidades ilimitadas de calor dependendo do tamanho usado da amostra

Os estudos do f&iacute;sico Joseph Fourier resultaram em uma lei com o seu pr&oacute;prio sobrenome e que rege as pesquisas relacionadas &agrave; condu&ccedil;&atilde;o de calor. Isso porque ele concluiu que a condutividade &eacute; uma propriedade intr&iacute;nseca de qualquer material, de modo que ela n&atilde;o muda com uma quantidade maior ou menor daquilo que &eacute; analisado.
Contudo, pesquisadores alem&atilde;es do Instituto Max Planck para Pesquisas de Pol&iacute;meros &mdash; tamb&eacute;m conhecido pela sigla MPI-P &mdash; afirmaram que o grafeno n&atilde;o obedece &agrave; Lei de Fourier. De acordo com o que eles divulgaram, quanto maior a quantidade deste material, mais calor pode ser absorvido por ele.
<h2>Um passo que pode ser realmente grande</h2>
Os pesquisadores chegaram &agrave; conclus&atilde;o citada acima atrav&eacute;s de simula&ccedil;&otilde;es digitais e em uma escala microm&eacute;trica. Sobre o assunto, um dos envolvidos no projeto, Davide Donadio, afirmou que: &ldquo;Agora, todas as medidas experimentais anteriores de condutividade termal do grafeno precisam ser reinterpretadas. O conceito de condutividade termal como propriedade intr&iacute;nseca n&atilde;o se aplica ao grafeno, ao menos em micr&ocirc;metros&rdquo;.
Por conta de tudo isso, o grafeno &eacute; virtualmente capaz de absorver quantidades ilimitadas de calor, caracter&iacute;stica realmente espantosa para qualquer material. Al&eacute;m disso, essa descoberta pode construir o futuro da engenharia eletr&ocirc;nica, pois o grafeno poderia ser usado em circuitos de auto-resfriamento, resultando em um avan&ccedil;o realmente grande para a tecnologia em geral.
Para que isso aconte&ccedil;a, o grafeno pode ser utilizado de diferentes formas, como fazendo parte da estrutura de aparelhos e chips, por exemplo. No entanto, somente o tempo vai responder qual vai ser a solu&ccedil;&atilde;o encontrada pelos cientistas.

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Grafeno pode "construir" o futuro da engenharia eletrônica

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