OpenAI não vai mais treinar ChatGPT com dados de clientes, afirma CEO

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Imagem: Getty Images/Reprodução

Na última sexta-feira (28), Sam Altman, presidente da OpenAI, disse que a empresa retrocedeu com a decisão de usar dados de clientes para treinar as suas ferramentas baseadas em inteligência artificial. Em entrevista para à CNBC, o fundador afirma que mudou os planos: “não faremos isso”.

Em 1º de março deste ano, os termos de serviço da empresa de IA foram atualizados, conforme demonstram os registros do Wayback Machine do Internet Archive. Segundo Altman, a empresa não treina mais com nenhum dado de Interface de Programação de Aplicação (API). No caso, APIs são estruturas que permitem que os clientes se conectem diretamente aos softwares da OpenAI.

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Ferramentas baseadas em IA precisam de uma base de dados para ser treinada.Ferramentas baseadas em IA precisam de uma base de dados para ser treinada.Fonte:  Getty Images/Reprodução 

Vale ressaltar, porém, que a nova medida de privacidade se aplica somente aos clientes empresariais que utilizam os serviços de API, como Microsoft e Snapchat. Segundo os termos de uso atualizados, a OpenAI ainda pode usar conteúdos dos demais serviços, como os textos inseridos no ChatGPT.

Privacidade e direitos autorais

Recentemente, a Samsung baniu o uso do chatbot por seus funcionários, visando manter a privacidade dos dados da empresa. A Amazon também já havia solicitado que não fossem inseridos códigos internos ou informações confidenciais na ferramenta baseada em IA, devido à chance dos dados serem utilizados em resultados.

Outro movimento que ganhou destaque nos Estados Unidos foi a greve da Associação de Escritores da América (Writers Guild of America) na última semana. A associação vem pressionando por limitações no uso do ChatGPT para gerar ou escrever roteiros.

O impacto da ferramenta de IA também preocupa executivos, devido a problemas ligados aos direitos autorais e de propriedade intelectual. Segundo Barry Diller, magnata do entretenimento e presidente da IAC, as empresas de mídia podem levar essas questões aos tribunais de modo a processar as empresas de IA pelo uso do conteúdo criativo.

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Fontes

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