Sete pessoas são condenadas pelo MPDFT na Operação Fake Job

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), nesta terça-feira (19), obteve a condenação de sete pessoas acusadas de aplicar golpes contra desempregados.

Esse esquema foi revelado pela operação Fake Job, deflagrada em 2016, ao lado da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon). Segundo o MPDFT, o grupo condenado divulgava oportunidades de emprego em sites, páginas em redes sociais, folders e jornais de grande circulação. Quando a vítima entrava em contato, era informada da necessidade de realizar um curso ou de emitir certidão de antecedentes criminais mediante pagamento de até R$ 180. As vagas de emprego não existiam. A organização também recrutava adolescentes para atuar no esquema, oferecendo comissão como forma de pagamento.

Uma das acusadas afirmou ser, sozinha, responsável por 20 vítimas diárias, o que totalizava uma média de R$ 70 mil faturados por mês

Agora, o chefe da organização, Renan Romero Dias, foi condenado a nove anos e três meses de reclusão. Outras penas de envolvidos variam entre 6 a 7 anos e 2 meses de reclusão por organização criminosa, estelionato e corrupção de menores. Os envolvidos também deverão ressarcir as vítimas.

O MPDFT nota que as investigações identificaram 14 sites nos quais eram oferecidos os cursos com certificados supostamente necessários à obtenção das vagas. "Quando muitos golpes eram aplicados pelo mesmo site, a página era desativada e outra era criada. Uma das acusadas afirmou ser, sozinha, responsável por 20 vítimas diárias, o que totalizava uma média de R$ 70 mil faturados por mês", afirma o Ministério.

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