O Facebook não tem sua privacidade como prioridade, diz ex-funcionário

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Uma onda de críticas ao Facebook está crescendo. O pior? Essa onda é encabeçada por ex-funcionários da empresa, algo que traz mais peso aos relatos. O mais assustador deles vem de Sandy Parakilas, ex-gerente de operações do Facebook, afirmando que o Facebook prioriza a coleta de dados de usuário ao invés de protegê-los contra abusos.

Qual a culpa disso? Segundo Parakilas, o próprio modelo de negócio do Facebook: a venda de propagandas online.

O fato de que o Facebook prioriza a coleta e não a segurança de usuários é algo que o torna tão atraente para anunciantes

"O que eu vi de dentro foi uma companhia que prioriza a coleta de dados de usuários em vez de protegê-los do abuso. O fato de que o Facebook prioriza a coleta e não a segurança de usuários é algo que o torna tão atraente para anunciantes", disse o ex-gerente de operação que trabalhou na rede social entre 2011 e 2012.

Parakilas vai além e comenta que o corpo diretor do Facebook, encabeçado pelo CEO Mark Zuckerber, está preocupado apenas com a cobertura na mídia da rede social. Além disso, que a empresa só realmente protege dados de usuários "quando a mídia ou autoridades se envolvem".

Outros nomes se juntaram ao coro: o ex-presidente Sean Parker, o co-criador do botão 'Curtir' que se chama Justin Rosenstein e o ex-gerente de produto Antonio Garcia Martinez.

Os investidores entendem isso, de maneira consciente

Rosenstein comentou que se o Facebook "se preocupar apenas com a maximização do lucro, nós cairemos rapidamente em uma distopia". Já sobre a questão com propagandas eleitorais encomendadas por russos, Martinez disse: "A realidade dura é que o Facebook não tentará limitar tal uso de seus dados ao menos que o alvoroço público atinja um crescendo imutável".

Por último, o primeiro presidente do Facebook, Sean Parker, comentou que a rede social "foi desenvolvida para explorar a vulnerabilidade humana" e que "os investidores entendem isso, de maneira consciente", ao Axios.

Em resposta, o Facebook publicou um post dizendo: "Vimos alegações de que não nos importa como os dados das pessoas são usados. Embora seja justo criticar como aplicamos nossas políticas de desenvolvedores há mais de cinco anos, não é verdade sugerir que não nos preocupamos com a privacidade. Os fatos contam uma história diferente". Você pode ler a resposta completa aqui.

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