Twitter pode cobrar R$ 106 pelo selo azul de verificação

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Imagem: Getty Images

Terminada a “novela” da compra do Twitter, parece que o novo dono Elon Musk está determinado a recuperar o seu investimento de US$ 44 bilhões. Entre as medidas para ganhar dinheiro com a plataforma pode estar um aumento para US$ 19,99 (R$ 106) na mensalidade do Twitter Blue, a assinatura mensal que dá recursos premium aos usuários mais engajados.

Além disso, essa modalidade de conta passaria a ser obrigatória para todas as pessoas que possuem o selo azul de verificação, aquela garantia de que a conta é autêntica, notável e ativa. A novidade foi revelada na noite de domingo (30) por Casey Newton, o fundador da Platformer News. De acordo com a publicação, Musk transformaria a Verificação do Twitter em um recurso da assinatura Blue.

Com a mudança, aquele grupo de usuários que exibe em seus perfis o selo azul de verificação passaria a ter que pagar pelo serviço. Isso significa uma profunda mudança na política atual que diz textualmente “um funcionário do Twitter jamais solicitará compensação financeira em troca de um selo ou como parte do processo de inscrição”.

"Revoada" no Twitter

De acordo com o que foi revelado ao Platformer por duas pessoas ligadas aos novos executivos do Twitter, a mudança faria com que os inúmeros usuários atualmente verificados pudessem manter os seus selos por, no máximo, até 90 dias, até que se decidam pela assinatura Blue, caso contrário teriam seus selos de Verificação removidos dos perfis.

Segundo os relatos, a equipe que trabalha na transição da empresa para o novo proprietário terá um prazo reduzido – até o dia 7 de novembro – para entregar o novo recurso pronto, sob pena de serem demitidos se não o fizerem. No entanto, tais ideias já deviam estar sendo cogitadas desde que Musk anunciou a compra da plataforma no início do ano.

Velocidade e pressão parecem começar a fazer parte do dia a dia do "novo" Twitter desde que o novo big boss chegou de surpresa na sede da empresa, em São Francisco, com uma pia debaixo do braço. Não se sabe exatamente o que Musk quis dizer, mas o fato é que foram "pelo ralo", o CEO Parag Agrawal, o CFO Ned Segal e a chefe do jurídico Vijaya Gadde.

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