5 características essenciais da rede em uma cidade inteligente

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Atualmente, vivemos em uma era de grandes conexões — sejam elas físicas, sejam digitais —, mas o fato é que as pessoas e, principalmente, as coisas estão cada vez mais conectadas. Com a evolução do conceito de cidades inteligentes, essa questão ficou ainda mais presente, visto que a conexão é imprescindível para a estrutura urbana funcionar.

Afinal, uma cidade inteligente usa tecnologia da informação e comunicação para melhorar sua habitabilidade, funcionalidade e sustentabilidade, otimizando o sistema de transporte, câmeras de segurança, iluminação, semáforos e outros serviços públicos.

Apesar de uma cidade completamente inteligente ainda ser algo para o futuro, temos avançado cada vez mais. A City of London Corporation, por exemplo, implementou mil pontos de acesso Wi-Fi no centro financeiro de Londres, permitindo que 4 mil funcionários do governo, inclusive a polícia, pudessem trabalhar com mais mobilidade e segurança da informação. A Cidade do México, que tem quase 9 milhões de habitantes, tornou-se a cidade mais conectada do mundo segundo o Guinness Book, com 21,5 mil pontos de acesso Wi-Fi gratuitos para a população e os turistas. 

Mas para existir essa comunicação entre diferentes áreas e para que as informações sejam coletadas, processadas e analisadas, é necessária uma infraestrutura tecnológica que sustente todo esse tráfego de dados em tempo real, ou seja, uma rede.

Confira, a seguir, cinco funcionalidades que, segundo Antenor Nogara, country manager da Aruba, a rede de uma cidade inteligente precisa ter.

1. Data center e conectividade da borda à nuvem

aruba(Fonte: Freepik/Reprodução)

Uma cidade inteligente precisa de data centers locais avançados para o processamento de dados concentrados em sistemas computacionais. Esse ambiente deve ser capaz de ordenar todos os dados coletados em softwares e aplicações complexas administradas pelos dispositivos municipais, oferecendo cibersegurança em todos os processos.

Pensando nisso, a Aruba trará ao Brasil, no início de 2023, o data center CX 10000, que muda a forma como é feita a inspeção do volume de tráfego de dados, oferecendo segurança adicional no próprio hardware e permitindo que os servidores fiquem disponíveis para o processamento das aplicações na borda.

A borda engloba tudo que fica fora do núcleo da rede, é onde são executados diversos softwares e aplicações complexas usando dados captados por dispositivos pessoais e pela Internet das Coisas (IoT). A borda pode ser um escritório, um hospital, uma escola ou um home office, por exemplo.

Para além do data center local, uma cidade inteligente precisa do poder computacional da nuvem, sendo essencial a oferta de conectividade rápida e segura da borda à nuvem para o processamento de vários tipos de dados. A gestão da rede na nuvem também permite que as questões que surgirem sejam resolvidas rapidamente de forma remota.

2. Integração do Wi-Fi com o 5G

aruba(Fonte: Freepik/Reprodução)

O Wi-Fi vem evoluindo e tem apresentado um desempenho cada vez melhor, com mais estabilidade de conexão em dispositivos pessoais em ambientes governamentais, corporativos, comerciais, hospitalares ou domésticos.

A tecnologia 5G, para redes móveis, oferece mais velocidade e cobertura para smartphones, tablets e smartwatches utilizados ao ar livre em trajetos pela cidade, no carro ou no transporte público.

Ao integrar essas duas tecnologias, a cidade inteligente permite que uma pessoa mude automaticamente da conexão do Wi-Fi para o 5G ao sair de um prédio e caminhar pela rua, sem perder qualidade na experiência do usuário.

3. Rede como Serviço (NaaS)

aruba(Fonte: Freepik/Reprodução)

Pensando sobre armazenamento de dados e conectividade, é preciso falar sobre a rede como serviço, também conhecida como network as a service (NaaS). Nesse modelo, é possível alugar serviços de rede em provedores que podem até mesmo gerenciar toda a infraestrutura, não sendo necessária a compra de sequer um único computador.

Nesse sentido, há até mesmo uma medida legislativa em torno da Lei das Licitações (nº 14.133), que possibilita a aquisição de rede como serviço em contratações públicas, pois fazem parte do interesse coletivo de uma cidade inteligente, por exemplo.

4. Internet das Coisas (IoT)

aruba(Fonte: Freepik/Reprodução)

Outra funcionalidade essencial para a criação de cidades inteligentes se refere à viabilização da IoT, que é a conexão de objetos com a internet em larga escala. Esse é o caso de eletroeletrônicos, câmeras, catracas, semáforos, postes de iluminação, sensores e robôs, entre outros, que são capazes de trocar informações entre si dentro da rede, alimentando os serviços aos cidadãos de forma inteligente. 

Os postes de iluminação, por exemplo, podem não apenas alertar automaticamente quando uma lâmpada precisa ser trocada, como também serem transformados em pontos de Wi-Fi e streaming de vídeo, ou em sensores para detectar disparo de arma de fogo em locais estratégicos, monitorar a qualidade do ar, apoiar o gerenciamento do tráfego de veículos e de estacionamento urbano inteligente. Sensores em outras partes da infraestrutura da cidade também podem alertar para vazamento de água e para a necessidade de manutenção de prédios e pontes, entre as centenas de serviços que a IoT oferece.

Uma cidade inteligente, com uma borda inteligente em seu planejamento inicial, pode dispor de diversos serviços na rede, contando ainda com inteligência artificial, aprendizado de máquina, analytics e big data para potencializar a IoT. Assim, inúmeras questões poderão ser resolvidas em poucos instantes, oferecendo mais autonomia, segurança e praticidade aos cidadãos residentes, inclusive com a adição de mecanismos preditivos à medida que a inteligência artificial for evoluindo.

5. Wi-Fi para a população 

Por fim, o Wi-Fi para os moradores e visitantes também faz parte da proposta de uma cidade inteligente, oferecendo conectividade segura e de qualidade em parques, praças, transporte público, escolas, centros comunitários e prédios públicos, entre outros. No caso do Brasil, atender à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma característica necessária a essa conexão. 

Vale lembrar que o Wi-Fi moderno já se mostra tão ou até mais seguro que a conexão cabeada, dependendo da configuração. Nesse contexto de ampla conectividade, a cidade inteligente apresenta novas oportunidades de negócios para a iniciativa privada no que diz respeito a investimentos em suas sedes (que podem ser transformadas em prédios inteligentes), colaboradores, parceiros, marcas, produtos e serviços.

E todos os cidadãos conectados também poderão alimentar aplicativos do governo com informações sobre a vida e o trabalho na cidade que requerem atenção, caso essas questões não tenham sido captadas pelos sensores de IoT.

A democratização do acesso à internet passa pelo Wi-Fi, já que é uma tecnologia amplamente suportada por praticamente todos os dispositivos móveis, mesmo os mais antigos. A Aruba, que tem casos de sucesso envolvendo elementos de cidades inteligentes em diferentes partes do mundo, pode ser a parceira ideal na criação da rede de cidades inteligentes brasileiras.

Não deixe de conhecer mais sobre as soluções da Aruba para os governos e empresas.

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