Apps falsos para iPhone já custaram R$ 241 milhões, diz pesquisa

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Imagem: Apple/Reprodução
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Uma reportagem especial publicada na edição de domingo (6) do jornal americano Washington Post faz uma séria denúncia sobre aplicativos fraudulentos na App Store. Embora o CEO da Apple, Tim Cook, garanta que o processo de revisão de aplicativos é eficaz em sua seleção, uma pesquisa feita pelo periódico mostrou que, dos mil apps mais lucrativos da loja, pelo menos 18 são fraudulentos ou maliciosos.

Segundo a empresa de marketing Appfigures, que realizou a pesquisa para o Post, o que torna esse quadro ainda mais dramático é que a maioria desses aplicativos falsos é paga. Ou seja, pessoas acabam pagando um bom dinheiro por recursos que já estão disponíveis por padrão nos dispositivos com iOS, para serem contaminados com malwares. O prejuízo aos usuários pode chegar aos US$ 48 milhões (R$ 242 milhões), revela a publicação.

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Fonte: ymgerman/Getty Images/ReproduçãoFonte: ymgerman/Getty Images/ReproduçãoFonte:  ymgerman/Getty Images 

Alguns aplicativos fraudulentos

Um aplicativo leitor de QR Code, por exemplo, disponível na loja, convence os clientes a pagar US$ 4,99 (R$ 25) por semana, por um serviço que está incluído no aplicativo de câmera do iPhone. Alguns desses apps fajutos chegam a se apresentar como se fossem de marcas tradicionais, como Amazon e Samsung.

Outro tipo de aplicativo de sucesso que é prejudicial são as VPNs (redes privadas virtuais) que, além de sua tarefa original de ocultar a conexão, também baixam alguns softwares extras para os iPhones das vítimas, infectando agendas e até capturando informações.

Apesar disso, muitos desses aplicativos são bem avaliados. De acordo com a análise da publicação, são os aplicativos "fleeceware" que usam avaliações falsas de usuários para subir no ranking da App Store, conferindo uma legitimidade para iludir os clientes a pagar um preço mais alto, oferecendo uma gratuidade de teste que se transforma em cobrança definitiva.

O que é preocupante quando se analisa essa escala de problemas é que, como eles ocorrem dentro da loja oficial, a própria Apple acaba indiretamente beneficiada, pois recebe 30% das vendas realizadas por golpistas.

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