Como funcionam as telas touchscreen capacitivas? [infográfico]

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Interação e design: Tim Trauer

Apple iPhone, Motorola Milestone e Nokia N8. Não importa o fabricante do sistema operacional em questão: todos os aparelhos citados possuem em comum o fato de terem telas capacitivas, as grandes responsáveis pelo funcionamento dos aplicativos em telas sensíveis ao toque.

Embora a explicação possa parecer complicada, a lógica de funcionamento por trás das telas do gênero é bastante simples. O Tecmundo preparou um infográfico para demonstrar como a energia de suas mãos se transforma numa poderosa arma e permite que o usuário tenha o controle absoluto sobre as ações exibidas na tela.

O controle em suas mãos

A ação começa muito antes de o toque dos seus dedos alcançar a tela. Quando um aplicativo ou sistema operacional é concebido, a programação prevê várias áreas de toque. Por exemplo, ao ligar o seu iPhone, apenas uma parte da tela pode receber alguma ação do usuário. O botão “desbloquear” é ativado com o usuário deslizando os dedos para a direita.

Assim como essa simples ação, as funções de teclado, direcional e botões de ação em jogos também contam com mapas específicos de controle. Essas informações são calculadas pelo software e “impressas” na película capacitiva ou, como costumamos perceber, na tela propriamente dita.

Indução energética

Mas por que o toque dos seus dedos é capaz de gerar uma ação na tela do celular e o toque de outros objetos não? A explicação está na energia que circula pelo seu corpo. Ao tocar a tela, a ponta dos seus dedos transmite alguns elétrons para o aparelho.

Esses elétrons, quando em contato com o mapa de ação dos botões impresso na parte de baixo da tela, geram uma ação energética, interpretada pelo software como a pressão de um botão convencional. O resultado é a resposta ao comando desejado, seja a pressão de uma tecla ou mesmo um simples movimento de deslizar.

Proteção e durabilidade

Embora fosse possível compor um smartphone com apenas uma única tela, os aparelhos contam com uma segunda camada protetora, que se sobrepõe à tela capacitiva. Ela é a garantia de que menos resíduos e riscos vão se alojar na superfície principal e, além disso, colabora para que exista uma precisão maior no toque do usuário.

O processo todo é extremamente rápido e os aparelhos são capazes de fazer dezenas de ações como essas por segundo. Mesmo em jogos que requerem uma maior potência por parte do processador do aparelho, a quantidade de recursos necessária para a impressão dos mapas de ação dos botões não é tão significativa.

Além da resposta na tela, os usuários também verificam essa interatividade por meio dos sinais de haptics, respostas sonoras ou visuais que garantem que o usuário, de fato, percebeu que o comando pretendido foi reconhecido pelo aparelho.

Infográfico: Chrystyan Trauer

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