Longe de atribuir aos medicamentos a mesma qualidade dos refrigerantes e dos doces, lojas eletrônicas estão sendo testadas para o comercio de drogas sob prescrição médica. Duas máquinas já encontram-se em pleno funcionamento na rede britânica de supermercados Sainsbury’s.
O cliente é identificado através da sua impressão digital em conjunto de um código de segurança pessoal. A seguir, inicia-se uma conversa por vídeo entre o atendente remoto e o cliente para que seja confirmado o pedido e a prescrição médica. Depois de verificado o pagamento, o farmacêutico libera o pedido em um compartimento para o cliente.
A princípio, as máquinas trabalham com prescrições pré-adicionadas pelo farmacêutico, com o limite de 450 pedidos por terminal. Dessa maneira, um único atendente pode cuidar de diversas máquinas ao mesmo tempo. O próximo passo é a implementação do sistema em hospitais.
Fonte: BBC
Por se tratar de uma venda sem qualquer contado direto com o vendedor, espera-se que o mecanismo colabore com a diminuição de assaltos às farmácias de regiões afastadas, grande foco de criminalidade. Entre outros aspectos, o principal intuito do experimento é avaliar a aceitação do público.
Embora os funcionários do serviço recebam um treinamento especializado, alguns farmacêuticos defendem que é impossível que uma máquina detecte os males do enfermo. Além de causar um grande estranhamento nos clientes, no Brasil a máquina poderia entrar na lista dos equipamentos que podem ser “guinchados” pelos assaltantes.
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