São Paulo confirma primeira morte causada pela varíola de macacos

1 min de leitura
Imagem de: São Paulo confirma primeira morte causada pela varíola de macacos
Imagem: Shutterstock

Na última quarta-feira (12), a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou o primeiro caso de morte relacionado à varíola dos macacos no estado. De acordo com as informações, o paciente era um homem, de 26 anos, e estava internado no Hospital Emílio Ribas desde o dia 1 de agosto.

Apesar de estar internado há alguns meses, o jovem já sofria de outras comorbidades e, inclusive, o paciente passou por um tratamento com antirretrovirais indicado para casos mais graves.

"O atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual", a Secretaria de Saúde de São Paulo esclareceu.

Rio de Janeiro e Minas Gerais já registraram duas mortes cada por conta da doença.Rio de Janeiro e Minas Gerais já registraram duas mortes cada por conta da doença.Fonte:  Shutterstock 

Varíola dos macacos em SP

O órgão também revelou que São Paulo já contabiliza 3.861 casos de pacientes infectados com a doença, sem contar nos possíveis infectados. Apesar de parecer um número alto, há uma boa notícia: nas últimas semanas, ocorreu uma redução no crescimento de novos casos no estado.

Segundo dados científicos, a varíola dos macacos pode infectar qualquer pessoa, independente de sexo ou idade, mas a transmissão afeta mais amplamente a comunidade de homens que fazem sexo com outros homens.

Para evitar a contaminação, a secretaria sugere: evitar contato íntimo ou sexual com qualquer pessoa infectada pela varíola dos macacos; higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel; usar mascara; e não compartilhar itens pessoais. Atualmente o Brasil registrou 5 óbitos decorrentes da doença.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.