Intel inicia testes com o menor chip para computação quântica já criado

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Equipe TecMundo

A Intel avança suas pesquisas em computadores quânticos com o início dos testes com um novo chip "spin qubit" minúsculo. Projetado no centro de pesquisas "D1D Fab" da Intel, nos EUA, com as mesmas técnicas que a empresa vem aperfeiçoando para produzir suas demais linhas de processadores, esta é a menor unidade de processamento para computação quântica que a marca já fez.

O novo chip trabalha em temperaturas extremamente baixas, como requer a computação quântica: algo em torno de -273,33 °C negativos, cerca de 250 vezes mais frio que no espaço. Em vez de transistores – switches on/off que são a base dos dispositivos atuais de computação – ele usa bits quânticos (“qubits”), que podem conter um único elétron.

O comportamento desse elétron oferece poder computacional maior do que os transistores e é o fundamento da computação quântica

O comportamento desse elétron, que assume vários estados simultaneamente, oferece poder computacional muito maior do que os atuais transistores e é o fundamento da computação quântica. As linhas que podem ser observadas no processador na foto acima são os circuitos impressos que conectam os qubits ao mundo externo. Em outras palavras, enquanto os transistores permitem apenas duas posições, ligado ou desligado, os elétrons podem garantir inúmeras delas, multiplicando as possibilidades de uso de cada um deles nas máquinas.

Entre as características do novo processador, uma é especialmente promissora: o tamanho realmente diminuto de seus qubits. Eles medem cerca de 50 nanômetros, visíveis apenas sob um microscópio eletrônico. Para efeitos de comparação, cabem aproximadamente 1.500 qubits em volta da circunferência de um fio de cabelo humano. Isso significa que o design desse chip poderá ser ampliado consideravelmente.

Os computadores quânticos do futuro terão milhares ou até mesmo milhões de qubits, tornando-se muito mais poderosos do que os supercomputadores mais rápidos da atualidade. Essa tecnologia, contudo, é completamente experimental por enquanto, e não temos qualquer previsão concreta sobre quando isso se tornará uma realidade comercial.

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