Governo chinês recuperou mensagens excluídas do WeChat em investigação

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A Tencent, gigante em tecnologia no mundo, foi acusada meses atrás de armazenar conversas de usuários do seu aplicativo de mensagens, o WeChat, aplicativo de mensagens muito popular na China. Agora, a companhia se envolveu em outra polêmica: segundo informações, o governo chinês é capaz de recuperar mensagens que foram deletadas do mensageiro online.

Apesar de a informação não surpreender muita gente, já que havia suspeitas de que as autoridades realmente tivessem esse poder, o reconhecimento público deixou muita gente surpresa.

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Tudo começou quando o South China Morning Post – jornal local – informou que a comissão anticorrupção da província de Hefei, na China, revelou em uma rede social que, como parte de uma investigação, "recuperou uma série de conversas deletadas do WeChat sobre um assunto". No dia seguinte, a publicação foi deletada, mas a polêmica já havia sido feita, já que diversas pessoas entendiam claramente o que aquela informação significava.

A Comissão não divulgou como foi possível recuperar tais mensagens do WeChat que já haviam sido excluídas, deixando muitas perguntas sobre o assunto ainda sem respostas. Não se sabe, por exemplo, se há uma espécie de chave-mestra que as autoridades podem utilizar para acessar as mensagens excluídas ou se, de fato, a criptografia é forte o bastante para evitar esse tipo de invasão de privacidade.

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A Tencent informou, por meio de um comunicado, que "o WeChat não armazena nenhum histórico de bate-papo, apenas em telefones e computadores de usuários".

Segurança na rede

Em 2017, o WhatsApp saiu do ar diversas vezes por problemas com as autoridades brasileiras, pois a companhia não colaborou em investigações. Na época, o engenheiro e cofundador do app, Brian Acton, explicou que conversas, áudios e fotos trocados por meio do app estão seguros por causa de uma tecnologia de criptografia de ponta a ponta e que ninguém tem acesso, nem o próprio WhatsApp.

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