Hackers espalham vírus em falsa atualização do Google Chrome

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Diversos sites legítimos foram comprometidos e estão induzindo usuários a instalarem um vírus. Os hackers inseriram scripts em Java, executados automaticamente, que supostamente acusam erro na atualização automática do Google Chrome.

No entanto, o arquivo que seria uma instalação manual da nova versão do navegador é, na verdade, o Monero, um minerador de criptomoedas. Segundo o pesquisador em segurança digital, Rintaro Koike, o vírus entrou em atividade em fevereiro, e consegue enganar medidas de segurança do Windows.

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Fugindo do antivírus

Por pegar carona em páginas legítimas, o ataque burla extensões de segurança que bloqueiam acesso a sites potencialmente perigosos. Uma vez executado, o minerador se exclui da lista de apps maliciosos do Windows Defender, desabilita as Atualizações de Windows e reescreve arquivos de sistema, para comprometer outros softwares antivírus.

Virus pega carona em páginas legítimas para burlar extensões de navegação seguraVirus pega carona em páginas legítimas para burlar extensões de navegação seguraFonte:  GettyImages 

O ataque focava inicialmente em páginas em japonês, coreano e espanhol. Contudo, ao que tudo indica, o código malicioso é compatível com mais de 100 idiomas, sugerindo que o golpe tem enorme potencial para se espalhar.

Como se proteger?

Apesar de o esquema partir de um script em Java, a instalação propriamente do vírus parte ativamente do usuário. Dessa forma, a primeira medida para se proteger é, ao se deparar com uma página sugerindo a atualização manual do Chrome, ignorar a instrução.

A maioria dos navegadores realiza suas atualizações automaticamente enquanto o usuário navega. Caso o software esteja, realmente, desatualizado por algum erro, o recomendado é tentar o update na aba de configurações do navegador, ou ir à página oficial do produto e baixar a versão mais recente.

Em caso de contaminação, é possível tentar reverter a situação utilizando ferramentas de remoção robustas com as oferecidas pela Kaspersky, Malwarebytes ou Trend Micro.

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