Hacker que assediava colegas de classe é condenado por cyberstalking

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Um ex-aluno da Universidade de Porto Rico (UPR) foi condenado a 13 meses de prisão após hackear contas de e-mail e perfis no Snapchat de mulheres que estudavam com ele na instituição localizada na ilha caribenha. Conforme a sentença, divulgada na quarta-feira (12), o homem foi acusado de cyberstalking.

O crime de perseguição nos meios digitais inclui constrangimento, ameaça e assédio às vítimas. E é justamente o que fazia o hacker Iván Santell-Velázquez, também conhecido pelo codinome “Slay3r_root”, que se declarou culpado por perseguir mais de 100 estudantes do sexo feminino.

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Aproveitando técnicas de phishing e spoofing para roubar dados de login, ele invadiu diversas contas de e-mail de alunas da universidade. Com as informações extraídas dos sistemas da instituição de ensino, o réu também conseguiu hackear as contas que algumas das vítimas mantinham no app de mensagens.

O cyberstalking pode trazer danos financeiros e psicológicos às vítimas, segundo o FBI.O cyberstalking pode trazer danos financeiros e psicológicos às vítimas, segundo o FBI.Fonte:  Shutterstock 

Em alguns desses perfis no Snapchat invadidos por Velázquez, havia fotos nuas das usuárias, material que o homem roubou e acabou compartilhando nas redes sociais. Os ataques aos perfis das estudantes ocorreram entre os anos de 2019 e 2021.

Assédio online

De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o cibercriminoso usou os nudes roubados para assediar pelo menos uma das vítimas, por meio de mensagens de texto, ameaçando publicá-las. As fotos íntimas foram parar no Twitter e em uma página no Facebook, ficando visíveis para todos.

O agente especial do FBI Joseph González, que atua no escritório de Porto Rico, ressaltou os perigos do cyberstalking, como as perseguições virtuais ocorridas neste caso. Conforme ele disse, a prática pode ter sérios impactos nas vítimas, de “ideias suicidas a medo, raiva, depressão e estresse pós-traumático”, declarou.

Além dos 13 meses de prisão, o criminoso virtual também foi condenado a dois anos de liberdade condicional pela juíza do Tribunal Distrital dos Estados Unidos, Silvia Carreño Coll.

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