Segurança

Eleições 2022: 2 em 5 brasileiros acham que urna pode ser hackeada

A pesquisa realizada pela Avast sobre a segurança do sistema eletrônico de eleições mostrou que 39% dos brasileiros acham que ele pode ser hackeado

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04/10/2022, às 16:00

Eleições 2022: 2 em 5 brasileiros acham que urna pode ser hackeada

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A Avast, empresa de segurança e privacidade digital, divulgou na sexta-feira (30) o resultado de uma pesquisa online, realizada em agosto, sobre a opinião dos brasileiros em relação às eleições. O resultado traz algumas percepções surpreendentes sobre a segurança do sistema de votação eletrônica no Brasil.

Feita entre os dias 10 e 23 de agosto de 2022, através do painel online da Dynata, a pesquisa apurou que 74% dos entrevistados acreditam que um ataque cibernético contra um partido ou candidato político poderia acontecer. E, se realmente ocorresse, 56% acham que isso poderia afetar os resultados das eleições.

Fonte: Avast/Reprodução.Fonte: Avast/Reprodução.

Resultados da pesquisa Avast sobre segurança da votação eletrônica no Brasil

À pergunta inicial da pesquisa, sobre se iriam às urnas nas eleições 2022 para votar, 96% dos brasileiros afirmaram que iriam. Quanto àqueles que responderam que um ataque hacker a um político ou partido poderia afetar os resultados das eleições, além dos 56% que responderam “sim”, outros 35% acreditam que “talvez” pudesse afetá-lo.

Quando questionados sobre a segurança do sistema de votação eletrônica nas eleições 2022, 39% dos brasileiros — ou seja, dois em cada cinco entrevistados — admitiram que o sistema de votação eletrônica do Brasil pode ser hackeado.

O resultado é preocupante, explica o diretor regional para a América Latina da Avast, Javier Rincón, pois significa que "cerca de metade dos brasileiros estão confiantes na segurança das urnas eletrônicas no Brasil". Mas a maioria acredita que um ataque cibernético contra um partido ou candidato político poderia ter impacto nos resultados das eleições. 



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Jorge Marin

Especialista em Redator

Redator do Mega Curioso e do TecMundo, Jorge Marin escreve sobre Ciências e Tecnologia desde 2019, conectando conhecimento acadêmico com experiências humanas do dia a dia. É psicólogo, cinéfilo e botafoguense inveterado.