EUA oferecem R$ 54 milhões por pistas de hackers norte-coreanos

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O Departamento de Estado dos EUA (DoS) anunciou nesta terça-feira (26) que elevou para US$ 10 milhões (R$ 54 milhões) as recompensas pagas para quem fornecer informações que permitam a detecção de grupos hackers patrocinados pela Coreia do Norte. O valor é o dobro do que era oferecido até agora.

De acordo com a nota oficial, "se você tiver informações sobre quaisquer indivíduos associados a grupos cibernéticos maliciosos vinculados ao governo norte-coreano (como Andariel, APT38, Bluenoroff, Guardiões da Paz, Kimsuky ou Lazarus Group) e que estejam envolvidos em atacar infraestrutura crítica dos EUA em violação à Lei de Fraude e Abuso de Computadores (CFAA), você pode ser elegível para uma recompensa".

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Em março passado, o DoS já havia oferecido recompensas de até US$ 5 milhões por informações sobre o paradeiro de agentes de ameaças apoiados pelo regime de Pyongyang, cujo alvo são exchanges de criptomoedas e instituições financeiras do mundo inteiro. O objetivo, diz o órgão federal, seria patrocinar atividades ilícitas do governo norte-coreano.

Por que os EUA oferecem uma recompensa milionária por hackers?

A oferta de recompensas milionárias por pistas sobre hackers norte-coreanos ocorre após serem atribuídas a esses grupos diversas campanhas de furto cibernético e espionagem contra instituições financeiras e plataformas de criptoativos. Em abril, o FBI vinculou o maior hack de criptomoedas já realizado – o roubo de US$ 620 milhões em Ethereum da Axie Infinity – aos grupos Lazarus e BlueNorOff (ou APT38), ambos da Coreia do Norte.

Em fevereiro de 2021, três membros do Lazarus Group foram acusados do furto de US$ 1,3 bilhão (R$ 7 bilhões) em ataques direcionados a bancos, empresas da indústria do entretenimento, exchanges de criptomoedas e outras organizações espalhadas pelo mundo.

Em 2019, um relatório confidencial das Nações Unidas revelou que os chamados "hackers estatais" da Coreia do Norte conseguiram se apoderar de US$ 2 bilhões (R$ 11 bilhões) em dezenas de ataques cibernéticos globais contra bancos e corretoras cripto.

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