Afinal, qual é a diferença entre phishing, spam, malware e spyware?

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Com a tecnologia dominando o cotidiano das pessoas que estão cada vez mais dependentes de computadores, celulares e tablets, a incidência de cibercrimes tem aumentado cada vez mais. Os criminosos se aproveitam de ingenuidade dos usuários, muitas vezes leigos quando o assunto é a segurança no mundo tecnológico, além de situações de tensão como guerras e conflitos, e usam ferramentas como spam, phishing e malwares para roubar dinheiro e dados sigilosos.

Diferentes perigos ao navegar na internet

Criminosos cibernéticos utilizam de diversos artifícios diferentes para lesar, roubar e extorquir suas vítimas, que nem sempre são pessoas como eu e você. Em diversos casos, os alvos dos ladrões são grandes corporações privadas e até mesmo órgãos do governo — mas para isto eles precisam de uma porta de entrada. A seguir, você conhece algumas das principais modalidades e ferramentas usadas em ciberataques (e como se defender delas).

O que é Phishing?

Um dos mais simples e perigosos tipos de ataques cibernéticos, o Phishing nada mais é do que uma forma de enganar pessoas e organizações para adquirir dados e informações confidenciais. Isto pode ser feito por vários meios diferentes, como, por exemplo, via SMS e mensagens em redes sociais, mas um dos mais comuns costuma acontecer por e-mail.

Nesta modalidade de ciberataque, os criminosos focam no desespero, enviando mensagens que normalmente levam suas vítimas a entrar em desespero e realizar ações sem pensar muito nas consequências. O texto geralmente cita potenciais problemas legais, multas e coisas do gênero, e incita a vítima a clicar em um link que na maioria das vezes replica o visual de sites legítimos como os de órgãos governamentais e bancos.

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Acreditando estar no domínio oficial, a pessoa acaba cedendo dados importantes e informações sigilosas para os golpistas, possibilitando o roubo de identidades, contas bancárias e até mesmo a venda destes dados sigilosos para terceiros. Por isso é importante saber identificar este tipo de ataque, verificando a URL dos links apresentados nas mensagens, conferindo os certificados de segurança dos sites acessados e, principalmente, não realizando ações no impulso, movidas pelo medo.

O que é Spam?

Spam é toda e qualquer mensagem enviada em massa, sem a solicitação do destinatário, e que geralmente tem conteúdo apelativo ou sensacionalista visando levar o usuário a realizar uma ação. O objetivo costuma ser levar o usuário a comprar ou compartilhar um produto ou serviço, mas muitas vezes também visa disseminar informação falsa e até mesmo malwares e spywares.

As vítimas de spam na maioria das vezes são aleatórias, cujas informações são coletadas na internet por bots e outros tipos de programas de computador. É por este motivo que muitas das mensagens de spam são facilmente identificáveis, já que o tema do e-mail, SMS e até mesmo das ligações telefônicas não são do interesse do destinatário.

É praticamente impossível ficar imune às infames mensagens de spam, mas você pode diminuir a ocorrência ao limitar ao máximo a exposição de informações pessoais na internet. Tornar privados os seus perfis em redes sociais e não deixar públicos seu endereço de e-mail e telefone, por exemplo, são ótimas formas de diminuir o recebimento de spam.

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O que é e como se evitar o Malware?

Todo e qualquer programa criado para se infiltrar no seu computador ou dispositivo móvel sem o seu conhecimento, visando causar problemas e abrir portas para outros softwares maliciosos, é o que chamamos de Malware. Existem diferentes tipos de sistemas que se enquadram nesta categoria, como por exemplo os spywares, os cavalos de tróia e os ransonwares, entre outros.

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Os dispositivos dos usuários normalmente são infectados sem fazer alarde, sem nenhum tipo de aviso, pois a intenção é justamente manter tudo na surdina. Afinal, se a pessoa não sabe que há um programa malicioso em seu computador, não haverá motivo para preocupação e nenhuma ação corretiva será realizada — mantendo o aparelho (e muitas vezes toda a rede) à mercê dos criminosos cibernéticos.

A melhor maneira de minimizar as chances de ter seu equipamento infectado por malwares é não realizar o download de programas desconhecidos ou que não sejam de confiança. Além disso, o ideal é evitar o uso de programas P2P — principalmente se o seu nível de conhecimento sobre o assunto for apenas básico — já que os softwares maliciosos podem ser distribuídos em redes peer to peer.

Spyware: o que é e como se proteger desta ameaça?

Verdadeiros espiões digitais, os spywares são programas que roubam os dados do usuário e informações sobre atividades realizadas em seus respectivos computadores. Embora nem sempre sejam maliciosos (é comum que escolas e empresas usem spywares em seus computadores para monitorar a atividade de alunos e funcionários), boa parte deste tipo de software tem por objetivo obter dados ilegalmente.

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A maneira mais simples de identificar se um spyware é benigno ou maligno é a sua procedência. Caso tenha sido instalado em seu dispositivo sem o seu conhecimento e, principalmente, sem o seu consentimento, são altas as chances de você ser alvo de um possível golpe. Por isto é importantíssimo verificar quais programas estão instalados em seu computador ou celular, além de usar programas anti-spyware.

Navegando em segurança

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A melhor maneira de se proteger de ameaças cibernéticas é manter o sistema operacional de seus dispositivos sempre atualizados e usar programas antivírus confiáveis. Além disso, ter uma boa dose de bom senso também ajuda, então sempre fique de olho para identificar mensagens com anexos e links potencialmente maliciosos!

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