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O panorama da cibersegurança corporativa está passando por uma mudança silenciosa, mas de grande impacto; confira!

O panorama da cibersegurança corporativa está passando por uma mudança silenciosa, mas de grande impacto. Dados recentes revelam uma realidade alarmante: em mais da metade dos casos de detecção e resposta a incidentes, os cibercriminosos sequer precisaram invadir os sistemas.&nbsp;Em vez disso, eles entraram pela “porta da frente” – usando credenciais legítimas, explorando serviços expostos e frequentemente sem levantar suspeitas até que seja tarde demais.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/402294-hackers-chineses-desenvolvem-novo-metodo-para-invadir-dispositivos-de-rede.htm" target="_blank">Hackers chineses desenvolvem novo método para invadir dispositivos de rede</a></li></ul>De acordo com o mais recente relatório de inteligência de ameaças da Sophos – empresa que lidero no Brasil –, o Sophos Active Adversary Report 2025, 56% dos ataques analisados em 2024 envolveram o uso de serviços remotos externos, como VPNs e firewalls, em conjunto com contas válidas.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09111321451072.jpg" alt="hacker-senha.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09111321514073.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09111321795076.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09111321717074.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09111321717075.jpg 1000w," sizes="100vw">Essa combinação, cada vez mais comum, evidencia o novo modus operandi dos atacantes, que consiste em infiltrar-se de maneira discreta, utilizando ferramentas legítimas para escalar privilégios e comprometer ambientes inteiros com uma rapidez impressionante.O dado mais preocupante mostrado no relatório talvez seja o tempo de duração dos ataques: entre a ação inicial dos criminosos e a extração de dados, passam, em média, pouco mais de 72 horas, sendo que o intervalo para comprometer ativos críticos como o Active Directory (AD) – um dos mais importantes em qualquer rede Windows – foi de apenas 11 horas. Ou seja, muitas vezes, quando a ameaça é detectada, os invasores já fizeram o estrago ou estão prestes a fazê-lo.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403039-email-bombing-a-nova-arma-dos-cibercriminosos-para-enganar-empresas.htm" target="_blank">Email bombing: a nova arma dos cibercriminosos para enganar empresas</a></li></ul>Outro ponto que salta aos olhos é o domínio contínuo do Remote Desktop Protocol (RDP), presente em 84% dos casos analisados. Ferramentas como essa, essenciais para o dia a dia das empresas, se tornaram alvos preferenciais por sua ampla adoção e, infelizmente, por configurações de segurança frequentemente negligenciadas.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09111359924077.jpg" alt="hacker0senha3.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09111400203078.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09111400428079.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09111400439080.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09111400502081.jpg 1000w," sizes="100vw">Essa nova realidade evidencia um colapso parcial das defesas tradicionais. Sistemas baseados apenas em prevenção, como <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/400123-o-que-e-um-firewall-para-que-serve-e-como-funciona.htm" target="_blank">firewalls e antivírus</a>, já não são suficientes, uma vez que a sofisticação das ameaças exige abordagens mais proativas, com monitoramento contínuo, análise de comportamento e resposta coordenada em tempo real.Apesar de ser inegável que credenciais comprometidas se tornaram a principal causa raiz das invasões – representando 41% dos incidentes – isso não é um dado isolado: trata-se do segundo ano consecutivo em que essa ação lidera o ranking.&nbsp;A recorrência mostra que, mesmo com alertas sucessivos da comunidade de segurança, muitas organizações ainda subestimam o valor da autenticação multifatorial ou negligenciam o controle de acesso a serviços sensíveis.&nbsp;<img src="https://tm.ibxk.com.br/2024/06/07/07090126192000.png" alt="hacker-extrai-dados-coletados-pelo-windows-recall-e-alerta-sobre-seguranca-banner.png" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2024/06/07/07090126192001.png 245w,https://tm.ibxk.com.br/2024/06/07/07090126395003.png 500w,https://tm.ibxk.com.br/2024/06/07/07090126411004.png 750w,https://tm.ibxk.com.br/2024/06/07/07090126223002.png 1000w," sizes="100vw">O cenário é ainda mais preocupante para pequenas e médias empresas, que muitas vezes não dispõem de equipes dedicadas ou infraestrutura para detectar movimentações atípicas. Para elas, a velocidade do ataque é sinônimo de prejuízo certo, seja em dados, reputação ou continuidade operacional.Por outro lado, há um dado encorajador no relatório: o tempo médio de permanência – ou seja, o intervalo entre o início de um ataque e sua detecção – caiu de quatro para apenas dois dias em 2024. Essa redução significativa está diretamente ligada ao aumento dos casos envolvendo serviços de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401850-como-o-mdr-esta-redefinindo-o-combate-as-ameacas-ciberneticas.htm" target="_blank">Detecção e Resposta Gerenciada (MDR)</a>.&nbsp;Em investigações conduzidas por equipes especializadas de MDR, o tempo de resposta foi ainda mais ágil: três dias em incidentes com ransomware e apenas um dia em casos sem esse tipo de ameaça. Isso demonstra que contar com soluções como essas não apenas fortalece a detecção precoce, como também oferece uma reação mais coordenada e eficaz – elementos essenciais para mitigar os impactos de uma invasão.<img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28092634689009.jpg" alt="um homem coberto por um capuz e de costas, usando um computador no escuro sob uma iluminação verde" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28092634704010.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28092634767011.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28092634782013.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/28/28092634767012.jpg 1000w," sizes="100vw">Além disso, é fundamental entender que, hoje, os adversários atuam com estratégia e paciência. Eles não disparam malware aleatoriamente: eles estudam, esperam, e atacam no momento exato – muitas vezes fora do horário comercial, como mostram os dados do relatório, que apontam que 83% dos arquivos maliciosos foram lançados durante a noite.O combate a esse novo modelo de ataque requer, antes de tudo, uma mudança de mentalidade. Segurança não pode ser tratada como um investimento pontual ou reativo. É uma prática contínua, que exige atualização constante, integração de ferramentas e, principalmente, consciência de que o maior risco talvez esteja dentro da rede, disfarçado como um usuário legítimo.&nbsp;<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403682-ramsomware-remoto-o-crescimento-da-tatica-capaz-de-driblar-a-seguranca-de-endpoints.htm" target="_blank">Ramsomware remoto: o crescimento da tática capaz de driblar a segurança de endpoints</a></li></ul>O futuro da cibersegurança pertence a quem entende que a resposta é tão importante quanto a prevenção e, num cenário onde os criminosos têm horas para agir, cada segundo de atraso pode custar caro.

Hackers não precisam mais hackear, eles usam credenciais legítimas

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A campanha de spam tem como alvos os funcionários de alto escalão, profissionais dos setores financeiro e RH.

Uma campanha de spam direcionada a empresas brasileiras está usando modelos de nota fiscal eletrônica (NF-e) para induzir usuários a clicar em links maliciosos hospedados no Dropbox, como alertou a Cisco Talos na quinta-feira (8). Os ataques acontecem desde janeiro deste ano, pelo menos.Mirando executivos de alto escalão e profissionais dos setores financeiro e de <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/401650-as-3-areas-mais-estrategicas-para-o-seu-negocio-em-2025.htm">recursos humanos</a>, os cibercriminosos utilizam softwares comerciais de monitoramento e gerenciamento remoto (RMM) para comprometer o dispositivo das vítimas. A partir daí, eles obtêm acesso irrestrito à máquina.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403347-erro-humano-contribuiu-para-95-das-violacoes-de-dados-em-2024-revela-pesquisa.htm">Erro humano contribuiu para 95% das violações de dados em 2024, revela pesquisa</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09141500281032.jpg" alt="campanha-spam-nota-fiscal-eletronica-1.webp" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09141500469033.jpg 212w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09141500563035.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09141500516034.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Exemplo de email fraudulento enviado pela campanha. (Imagem: Cisco Talos/Reprodução)</figcaption></figure><h2>Como funciona o ataque?</h2>De acordo com a empresa especializada em segurança cibernética, esse ataque começa com disparos de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/404080-olha-o-golpe-mensagem-falsa-usa-google-sites-e-email-disfarcado-para-roubar-conta.htm">emails fraudulentos</a>, nos quais os invasores se passam por operadoras de telefonia celular ou instituições financeiras.<ul><li>As mensagens alertam sobre supostas contas vencidas ou outros pagamentos pendentes, trazendo um link para a geração da NF-e;</li><li>Clicando no link, a vítima é redirecionada a um instalador disfarçado, nomeado em referência à nota fiscal;</li><li>Se seguir o procedimento, o usuário irá instalar programas como N-able RMM Remote Access ou PDQ Connect, entre outros do tipo, em seu dispositivo;</li><li>Embora esses softwares sejam legítimos, cibercriminosos aproveitam suas capacidades, que concedem acesso irrestrito, para acessar livremente o PC;</li><li>Com isso, os invasores podem executar comandos remotamente, manipular arquivos, registrar teclas digitadas, espelhar a tela em tempo real e realizar várias outras ações.</li></ul>O relatório aponta que os autores da campanha também podem desativar ferramentas de segurança nos dispositivos comprometidos e instalar novos RMM posteriormente, aproveitando que o tráfego de rede desses programas é classificado como seguro. Assim, a detecção fica mais difícil.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/404211-como-um-ciberataque-pode-apagar-quase-toda-a-europa-e-tambem-o-brasil.htm">Como um ciberataque pode apagar quase toda a Europa — e também o Brasil</a></li></ul>Para evitar custos, os cibercriminosos usam períodos de teste gratuitos dos softwares de monitoramento na campanha, registrando contas novas assim que o prazo expira. Os pesquisadores identificaram um grande número de <a href="https://www.tecmundo.com.br/gmail/8896-como-criar-uma-conta-no-gmail.htm">contas no Gmail</a> e no ProtonMail associadas aos ataques.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09141500594036.jpg" alt="campanha-spam-nota-fiscal-eletronica-2.webp" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09141500688037.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09141500984038.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/09/09141500984039.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Os programas RMM podem conceder acesso irrestrito aos invasores. (Imagem: Cisco Talos/Reprodução)</figcaption></figure><h2>O que fazer para se proteger?</h2>Ainda conforme a firma de cibersegurança, os métodos empregados nesta campanha maliciosa são atribuídos aos grupos de agente de acesso inicial (IABs), especializados na invasão de sistemas corporativos. Em algumas ocasiões, eles podem vender seus serviços para agentes de ameaça patrocinados pelo Estado ou <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/404411-gangue-de-ransomware-lockbit-e-hackeada-vazamento-tem-ate-chats-de-negociacao.htm">grupos de ransomware</a>.“O abuso de ferramentas comerciais de RMM pelos adversários aumentou constantemente nos últimos anos. Essas ferramentas são de interesse para os agentes de ameaças porque geralmente são assinadas digitalmente por entidades reconhecidas e são um backdoor completo”, explicou, em comunicado.<ul><li>Fique por dentro: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403403-falha-no-chatgpt-e-explorada-em-ataques-ciberneticos-a-instituicoes-financeiras.htm">Falha no ChatGPT é explorada em ataques cibernéticos a instituições financeiras</a></li></ul>Para reduzir os riscos, a recomendação é investir em soluções de segurança que tenham a detecção comportamental como foco, assim como revisar as políticas de controle de apps e monitorar a utilização de softwares de acesso remoto. Uma medida essencial também é desconfiar de emails enviados por desconhecidos e não clicar em <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400293-criminosos-usam-spotify-para-divulgar-links-para-apps-piratas-ou-maliciosos.htm">links suspeitos</a>.Curtiu o conteúdo? 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Bandidos usam notas fiscais eletrônicas falsas para atacar brasileiros

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O TecMundo teve acesso a uma amostra do ataque que gerou o vazamento até de supostos dados pessoais; confira!

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) sofreu um suposto vazamento de dados que teria exposto dados de repasses para entidades estaduais que representam os trabalhadores rurais.&nbsp;O leak foi publicado em fórum cibercriminoso em 2024 e assinado por um atacante conhecido como “MrBolota”. Além de valores, é alegado o vazamento de supostos endereços de e-mails, localizações, senhas, documentos, assinaturas, carteiras de motorista, informações de cartões de crédito e transferências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/402470-banco-neon-vazam-dados-de-30-milhoes-de-clientes.htm" target="_blank">Banco Neon: vazam dados de 30 milhões de clientes</a></li></ul>Os dados vazados são vendidos por 0,15 bitcoin (BTC), o equivalente a cerca de R$ 83 mil. Não há informações se a Contag foi e ainda é chantageada.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08103455708067.jpg" alt="forum1.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08103455739068.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08103455958071.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08103455864070.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08103455864069.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>O hacker contou sobre o ataque em um fórum cibercriminoso. (Imagem: Reprodução)</figcaption></figure>O TecMundo teve acesso a parte do material, como amostra. Contudo, a reportagem não recebeu qualquer amostra de dados pessoais, somente dos números que poderiam ser os repasses realizados pela Contag.O atacante também comentou que enviou a amostra do vazamento porque, na época, houve descaso sobre o tratamento dos dados.A Contag, recentemente, se viu envolvida no escândalo do INSS. Segundo o g1, o Instituto desbloqueou descontos não autorizados nas folhas de pagamento de quase 34,5 mil aposentados da Contag. Em sua defesa, a confederação diz que não cometeu fraude e denunciou práticas abusivas ao INSS.<h2 class="MsoNormal">O vazamento</h2>De acordo com o cibercriminoso, foram acessados os computadores pessoais dos trabalhadores e toda a infraestrutura digital. Segundo ele, o vazamento conta com mais de 1,9 milhão de partições individuais.Além disso, ele cita que há “fraudes da companhia”, sem explicitar muito o que são essas informações.&nbsp;<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/402989-brasileiros-impactados-no-vazamento-alien-txtbase-244-milhoes-de-senhas.htm" target="_blank">Brasileiros impactados no vazamento ALIEN TXTBASE; 244 milhões de senhas</a></li></ul>O cibercriminoso afirma ainda que a Contag tem ciência da falha, mas que “nunca fez nada a respeito, bem como, nunca responderam meus e-mails”.<h2 class="MsoNormal">O que mostram os vazamentos da Contag?</h2>Na amostra que o TecMundo teve acesso estão supostos repasses do Contag para entidades estaduais e sindicatos ligados. Os arquivos analisados mostram instituições de todos os entes da federação.Dentre elas estão a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Fetagri) do Amazonas e Amapá; Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (Fetagro); Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (Fetaesp), por exemplo.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07175852967126.jpg" alt="contag.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07175852935125.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07175852967127.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07175852998128.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>A Contag foi fundada em 1963 e coordena mais de 4 mil sindicatos de trabalhadores rurais. (Imagem: Contag/Divulgação)</figcaption></figure>Os registros dos supostos repasses foram separados mês a mês e correspondem aos anos de 2006 a 2020.A título de curiosidade, a amostra analisada pelo TecMundo também conta com arquivos chamados de “Outros repasses”. Em um deles está listado supostos repasses que totalizam R$ 9,6 milhões e correspondem a dezembro de 2019.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08103530782072.jpg" alt="interna2.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08103530876073.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08103530892074.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08103530970075.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/08/08103531111076.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Um dos arquivos txt que mostram os supostos repasses do Contag para entidades estaduais. (Imagem: Reprodução)</figcaption></figure>Esse arquivo cita municípios dos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Acre. Os dados mostram que houve um suposto repasse de R$ 444,6 mil ao sindicato de trabalhadores da cidade amazonense de Manaquiri, por exemplo.Outro detalhe é que há uma referência ao “Banco do Brasil”, indicando que as contas movimentadas são da instituição financeira estatal.<h2 class="MsoNormal">Vulnerabilidade de SQL Injection</h2>O ataque aos dados do Contag foram feitos através do método de SQL Injection. Esse é o nome dado a uma falha na codificação de uma aplicação qualquer (seja web ou local) que possibilita, por meio de um input qualquer, a manipulação de uma consulta SQL.&nbsp;<ul><li>Entenda: <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecmundo-explica/113195-sql-injection-saiba-tudo-ataque-simples-devastador.htm" target="_blank">SQL Injection: saiba tudo sobre um ataque simples que pode ser devastador</a></li></ul>Essa manipulação é chamada Injeção, então, o termo Injeção SQL. Resumindo: o SQL Injection é uma técnica de ataque baseada na manipulação do código SQL, que é a linguagem utilizada para troca de informações entre aplicativos e bancos de dados relacionais.<h2 class="MsoNormal">Outro lado</h2>O TecMundo entrou em contato com a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura e questionou sobre o vazamento. Até o fechamento desta matéria, a Contag ainda não havia retornado com um posicionamento.

Contag, envolvida no ‘escândalo do INSS’, foi atacada por hacker

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A demora para corrigir as falhas de segurança em alvos de alto valor chega a mais de 100 dias, segundo a Tenable Research.

A correção de vulnerabilidades críticas na América Latina pode demorar até quase 300 dias para acontecer, de acordo com levantamento feito pela Tenable Research, divulgado recentemente. A lentidão gera preocupação em meio a um cenário de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403403-falha-no-chatgpt-e-explorada-em-ataques-ciberneticos-a-instituicoes-financeiras.htm">ataques cibernéticos</a> cada vez mais ágeis.Baseada em informações divulgadas pelo Relatório de Violações de Dados (DBIR) de 2025 da Verizon, a análise da empresa de cibersegurança também aponta que a exploração de vulnerabilidades como vetor de acesso inicial cresceu para 20% das violações. Isso representa um aumento de 34% em relação a 2024, colocando o método atrás apenas do abuso de credenciais.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403210-google-pagou-quase-r-70-milhoes-em-2024-por-denuncias-de-brechas-de-seguranca.htm">Google pagou quase R$ 70 milhões em 2024 por denúncias de brechas de segurança</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07135205785259.jpg" alt="vulnerabilidades-criticas-america-latina-1.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07135205832261.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07135205801260.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>A correção demorada favorece a ação de cibercriminosos. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure><h2>Lentidão nas correções</h2>Na pesquisa, foram avaliadas 17 vulnerabilidades críticas em alvos de alto valor para invasores. Os especialistas da Tenable Research descobriram que:<ul><li>O aumento na exploração de vulnerabilidades se deve, em parte, às <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403274-microsoft-corrige-6-falhas-dia-zero-exploradas-por-criminosos-no-windows-atualize-ja.htm">falhas de dia zero</a> em VPNs e dispositivos de ponta;</li><li>Em média, os alvos demoraram 209 dias para lançar correções, globalmente, com a média da América Latina ficando em 203 dias;</li><li>Nas vulnerabilidades CVE-2023-6548 e CVE-2023-6549 da Citrix, os setores mais rápidos gastaram mais de 160 dias para corrigir e os mais lentos chegaram a 288 dias, com a América Latina gastando 196 dias, em média;</li><li>As vulnerabilidades CVE-2023-46805 da Ivanti e CVE-2024-21887 demoraram até 294 dias para serem corrigidas, mesmo com a exploração acontecendo por meio da execução remota de código.</li></ul>O estudo também destaca que, de uma maneira geral, as falhas críticas permanecem ao menos 100 dias sem qualquer solução, o que pode ser um grande risco para todos os envolvidos. Elas deveriam ser prioridade, especialmente quando afetam dispositivos de entrada para ambientes protegidos.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403347-erro-humano-contribuiu-para-95-das-violacoes-de-dados-em-2024-revela-pesquisa.htm">Erro humano contribuiu para 95% das violações de dados em 2024, revela pesquisa</a></li></ul>As Vulnerabilidades e Exposições Comuns (CVEs) são um sistema que identifica e cataloga as <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/400461-grupo-hacker-ataca-empresas-de-telecomunicacoes-no-brasil-e-mais-11-paises.htm">brechas de segurança</a> publicamente conhecidas em software e hardware. Por meio desta identificação, as empresas afetadas conseguem divulgar de maneira mais organizada as soluções para os problemas registrados.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07135525373262.jpg" alt="vulnerabilidades-criticas-america-latina-2.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07135525529264.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/07/07135525467263.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>O abuso de credenciais segue como principal vetor de acesso em ciberataques, segundo a pesquisa. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure><h2>A importância de agir rapidamente</h2>Conforme o engenheiro de pesquisa sênior da Tenable, Scott Caveza, 54% das empresas corrigiram completamente as 17 vulnerabilidades críticas analisadas, mas gastaram uma média de 209 dias para <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/404058-ios-18-tem-duas-brechas-de-seguranca-exploradas-pelo-cibercrime-corrigidas-entenda.htm">solucionar os problemas</a>. Ele classifica essa demora como alarmante, uma vez que invasores gastam apenas cinco dias, em média, para explorar as brechas.“No caso do Verizon DBIR, das 17 vulnerabilidades avaliadas, cada uma impacta alvos valiosos para invasores e frequentemente representa o ponto de entrada para uma violação. Existem pouquíssimas circunstâncias, se houver, em que deixar um dispositivo de ponta exposto a uma vulnerabilidade crítica seja justificável, dada a função desses dispositivos”, afirmou, em comunicado.Em situações específicas, as organizações conseguiram agir rapidamente, como no caso envolvendo a CVE-2024-47575, vulnerabilidade de violação no FortiManager. O bug crítico foi solucionado entre dois e sete dias após a descoberta, dependendo da região — a média foi de oito dias na América Latina.<ul><li>Fique por dentro: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/289053-roteadores-d-link-tem-falhas-graves-nao-corrigidas-entenda.htm">Roteadores D-Link têm falhas graves que não serão corrigidas; entenda</a></li><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/402765-cupom-kaspersky-com-ate-70-off.htm" target="_blank">Proteja seus dispositivos e contas com economia no cupom Kaspersky!</a></li></ul>Já na vulnerabilidade CVE-2024-40766, explorada por <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/402957-america-latina-enfrentou-surto-de-ransomware-em-2024-aponta-relatorio.htm">grupos de ransomware</a>, a correção da equipe de engenharia surgiu em apenas seis dias, enquanto o time de consultoria gastou 52 dias para lançar o patch de correção. Na América Latina, a média foi de 31 dias.Gostou do conteúdo? Mantenha-se atualizado no TecMundo e interaja com a gente nas nossas redes sociais.

América Latina demora quase 300 dias para corrigir vulnerabilidades críticas, alerta estudo

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"12345": pesquisa do Cybernews analisou vazamentos que viraram públicos e descobriram dados preocupantes sobre as senhas das pessoas; confira!

Uma pesquisa do site independente de cibersegurança Cybernews descobriu que somente 6% das senhas que circulam na internet são únicas, ou seja, são usadas em apenas uma conta. O dado preocupa e mostra que grande a grande parte dos usuários de serviços online pode sofrer com roubo de credenciais.Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/402300-hacker-publica-supostas-senhas-de-20-milhoes-de-usuarios-do-chatgpt.htm?ab=true&amp;" target="_blank">Hacker publica supostas senhas de 20 milhões de usuários do ChatGPT</a>O estudo levou em consideração 19 bilhões de senhas vazadas entre abril de 2024 e abril de 2025. A base levou em consideração somente informações que se tornaram públicas.<ul><li>Outra conclusão dos pesquisadores é que a maioria das pessoas utiliza senhas entre 8 e 10 caracteres (42% das senhas analisadas eram assim);</li><li>Cerca de 27% das senhas utilizam apenas letras minúsculas ou números;</li><li>A sequência numérica “1234” está presente em quase 4% das senhas analisas, ou seja, em mais de 727 milhões;</li><li>As senhas “Password”, ou “senha” em português, e “123456” são as mais populares.</li></ul><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02161202346037.jpg" alt="senha-123456-segurança.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02161202346038.jpg 235w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02161202518039.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02161202565041.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/05/02/02161202518040.jpg 1000w," sizes="100vw">“Estamos enfrentando uma epidemia generalizada de reutilização de senhas fracas. Apenas 6% das senhas são únicas, o que deixa os usuários altamente vulneráveis ​​a ataques de dicionário [o hacker vai tentando palavras e termos até encontrar a combinação correta]. Para a maioria, a segurança depende da autenticação de dois fatores — se ela estiver habilitada”, explicou Neringa Macijauskaitė, pesquisadora de segurança da informação da Cybernews.<h2 class="MsoNormal">Quais são as senhas mais populares?</h2>Após a sequência numérica, os nomes de pessoas são o segundo elemento mais comum presente na maioria das senhas. Quase 1% das senhas analisadas tinham o nome “Ana”, por exemplo.Confira, a seguir, outras senhas muito populares que expostas nos vazamentos que se tornaram públicos, lembrando que os dados refletem questões de usuários dos Estados Unidos:<ul><li>Love (87 milhões de senha);</li><li>Sun (34 milhões);</li><li>Lion (9,7 milhões);</li><li>Mario (9,6 milhões);</li><li>Fox (7,7 milhões);</li><li>Wolf (7,5 milhões);</li><li>Bear (7,4 milhões);</li><li>Dream (6,1 milhões);</li><li>Joy (6,9 milhões);</li><li>Thor (6,2 milhões);</li><li>Bull (5,9 milhões);</li><li>Batman (3,9 milhões);</li><li>Banana (3,7 milhões);</li><li>Joker (3,1 milhões);</li><li>Elsa (2,9 milhões);</li><li>Liberdade (2 milhões).</li></ul><h2 class="MsoNormal">Como criar uma senha segura?</h2>Os pesquisadores do Cybernews deram algumas <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/236359-7-dicas-criar-senhas-seguras.htm?ab=true&amp;" target="_blank">dicas para que você crie e cuide com segurança das suas senhas</a>:<ul><li>Use&nbsp;gerenciadores de senhas&nbsp;como o 1password, Google Password Manager, LastPass ou outro;</li><li>Não reutilize senhas para vários serviços e contas diferentes. Crie uma senha única para cada login;</li><li>Utilize pelo menos 12 caracteres na sua senha quando o serviço permitir;</li><li>A senha ideal contém letras maiúsculas, minúsculas, números e pelo menos um símbolo especial, tudo junto e misturado;</li><li>Não utilize palavras, nomes, termos ou sequências que possam ser reconhecidas;</li><li>Habilite a autenticação em dois fatores em todos os serviços possíveis.</li></ul>E aí, você cuida bem das suas senhas? Acompanhe o TecMundo nas redes sociais para ficar por dentro de todas as dicas para evitar vazamento de dados!&nbsp;

'12345': pesquisa revela que somente 6% das senhas são únicas

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O problema, que teve início na manhã europeia, ainda não tem uma explicação clara.

António Costa, presidente do Conselho Europeu, deixou claro que "não há indícios de qualquer ciberataque" sobre o apagão que deixou países da Europa no escuro nesta segunda-feira (28). Portugal e Espanha são os principais afetados.O problema, que teve início na manhã europeia, ainda não tem uma explicação clara. As autoridades apontam desde fenômenos climáticos, como o calor extremo, falhas em cabos e redes de estações elétricas para justificar o apagão.A <a href="https://www.enisa.europa.eu/">Enisa (Agência da União Europeia para a Cibersegurança)</a> sinalizou que as causas se devem a uma falha técnica: "Neste momento, a investigação aponta um problema técnico ou de cabo. Seguimos monitorando a situação de perto, ao mesmo tempo que mantemos contato com as autoridades europeias".<ul><li>Explorando cenário ciberapocalíptico: <a href="https://youtu.be/JBSzOf_r010?si=YIEBIT1dZtzlXkm3">O Mundo Depois de Nós: é realidade ou ficção? (a Netflix acertou?)</a></li></ul>Coincidentemente, vários sites de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/404205-como-termina-a-ajuda-ao-regime-de-kiev-municipios-dos-paises-baixos-sao-atacados-hackers-russos.htm">municípios dos Países Baixos (Holanda) foram atacados na manhã desta segunda-feira (28)</a>. Os ataques foram reivindicados por cibercriminosos do grupo intitulado No Name, que tem origem russa.Usuários em redes sociais diversas também comentam sobre a possibilidade de um ataque de negação de serviço (DDoS) na Península Ibérica. Porém, este último é um caso praticamente impossível, e agora vamos comentar mais sobre como um ciberataque pode ser capaz de apagar toda uma região.<h2>Ataque DDoS para derrubar energia elétrica?</h2>Um ataque DDoS (Distributed Denial of Service) é uma sobrecarga no servidor que hospeda um site ou serviço, o que leva o servidor a "negar o serviço" de quem tenta acessar a página nesse período.Esse tipo de ataque se aproveita do fato de que todo servidor possui um limite, um máximo de uso, e força ele a atender diversos pedidos de uma só vez com uma quantidade enorme de solicitações vindas das mais diversas origens. Quando essa capacidade é superada, o nível do serviço cai, o que pode significar queda total da página ou lentidão na navegação.<ul><li>Leia mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/216910-ddos-funciona-o-ataque-virtual.htm?ab=true&amp;">DDoS: o que é e como funciona o ataque virtual?&nbsp;</a></li></ul>Apesar de ciberataques como esse serem comuns, dificilmente eles seriam responsáveis por derrubar a infraestrutura energética de um país.“Não faz qualquer sentido”, afirma Thiago Ayub, diretor de tecnologia da SAGE Networks. “Nem no Brasil o ‘comando e controle’ do sistema elétrico é via internet. As linhas de transmissão possuem fibra óptica própria para monitoramento e controle. É uma rede tão farta que nós somos inquilinos dessa fibra: o setor elétrico subloca para o setor de Telecom”.Ayub adiciona que, para se cogitar DDoS, “teria que ser um amadorismo do setor elétrico europeu que nem uma empresa brasileira do setor que sofreu recuperação judicial chegou a cometer ”. No caso, a empresa citada é a Eletronet.<h3>Ataques ao SCADA seriam mais reais</h3>Atacar a infraestrutura por outro caminho seria mais crível. “Ataques ao SCADA, sim, fariam muito mais sentido. É o tipo de equipamento que cuida de sistemas como esse”, diz Ayub.SCADA são sistemas de controle supervisório e aquisição de dados centrais para a operação. Resumidamente, eles permitem o monitoramento e controle de processos industriais à distância e em tempo real. De forma resumida, um sistema de software e hardware utilizado para monitorar, controlar e gerenciar processos industriais, como energia, água, gás e petróleo, de forma remota.Toda a rede elétrica (GRID) de um governo ou região é controlada por SCADA.<h2>Ataques em infraestruturas vêm aumentando</h2>De acordo com relatório do KLRD (Departamento de Pesquisa Legislativa do Kansas) dos EUA, em 2023, “o Departamento de Energia dos EUA (DOE) relatou pelo menos 175 casos de ataques físicos ou ameaças contra infraestruturas críticas da rede elétrica, incluindo casos de roubo e vandalismo. Em 2024, a Check Point Research documentou 1.162 ataques cibernéticos a concessionárias de serviços públicos, um aumento de 70% em comparação com o mesmo período do ano anterior”.Isso indica que autoridades já se preocupam sobre ataques cibernéticos contra ‘grids’.No mesmo relatório, o KLRD comenta que “embora poucos desses ataques tenham impactado a rede, a North American Electric Reliability Corporation (NERC) relatou que os pontos de suscetibilidade continuam a aumentar à medida que a rede se expande e incorpora novas tecnologias — com o número de pontos suscetíveis aumentando em aproximadamente 60 por dia. Com essas vulnerabilidades cada vez maiores, somadas aos softwares desatualizados que muitas concessionárias utilizam, um ataque coordenado pode ser devastador para a rede elétrica e os serviços essenciais que ela suporta”.No ano passado, a Agência Internacional de Energia (IEA) alertou que as redes elétricas são vulneráveis ​​a ataques cibernéticos por algumas especificidades que vão desde o aumento de brechas até o baixo número de profissionais preparados para lidar com esse aumento.“Os ataques cibernéticos estão aumentando no setor elétrico, mas nossa análise indica que as concessionárias enfrentam dificuldades sérias para encontrar e reter os profissionais qualificados necessários para se defender”, afirma a agência.<h2>Índia já foi atacada</h2>Mumbai, a “capital financeira” da Índia, <a href="https://thehackernews.com/2021/03/chinese-hackers-targeted-indias-power.html">já sofreu um apagão do tipo em 2021</a>.Na época, um relatório apontou possíveis evidências de 14 programas do tipo "cavalo de Troia" incorporados ao sistema de energia da cidade. Os indianos ainda acusaram atores chineses de terem realizado o ataque. A China, em declaração, negou.Durante mais de 12 horas, milhões de cidadãos ficaram sem energia, trens pararam, ferramentas online e serviços de telefonia móvel entraram em colapso.<h2>Como um ataque ao SCADA pode acontecer</h2>Em entrevista ao TecMundo, Thiago Ayub alerta que um vetor significativo são os computadores utilizados pelos técnicos que operam o sistema SCADA.“Apesar de usualmente não estarem ligados à internet, por meio da rede local ou de arquivos infectados trazidos por funcionários das companhias elétricas, é possível fazer com que indiretamente se obtenha controle ou até acesso remoto a um dispositivo do tipo SCADA”, explica.De acordo com Ayub, “muitos desses computadores utilizam sistemas operacionais antigos (como Windows XP) e não recebem tantas atualizações por serem um sistema apartado de uma rede comum de computadores, o que facilita aos atacantes explorarem vulnerabilidades conhecidas. O segredo está no isolamento desse ambiente: qualquer comunicação dele com demais computadores, seja por rede ou até por um pendrive com arquivos, é uma porta de entrada para um ciberataque”.Isso significa que esses computadores podem ser afetados por ataques que envolvam desde cavalos de troia até malwares e ransomwares.O TecMundo também conversou com Marcelo Branquinho, CEO da TI Safe, que comentou mais sobre esses tipos de ataques.“Embora os sistemas SCADA e de controle industrial normalmente estejam isolados da internet pública, muitas vezes há conexões indiretas, como redes corporativas mal segmentadas ou dispositivos USB infectados usados por técnicos de manutenção. Um ataque de ransomware poderia ocorrer inicialmente na rede corporativa da concessionária de energia (TI) e, por meio de movimentos laterais, infiltrar-se na rede operacional (TO). Uma vez presente nos sistemas SCADA, o ransomware poderia criptografar arquivos críticos de supervisão, derrubar controladores lógicos programáveis (PLCs) ou desabilitar a comunicação entre subestações e centros de controle. Isso impediria a operação adequada de chaves elétricas, disjuntores e sensores, levando a falhas em cascata, sobrecarga de linhas e subsequente apagão em larga escala. Em cenários extremos, o malware pode até incluir comandos maliciosos programados para abrir disjuntores simultaneamente ou alterar configurações de proteção, exacerbando o colapso”.&nbsp;<div class="raw-html-embed"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/HMsls1plyNw?si=AKCcSmUhNesf6U3C" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen=""></iframe></div><h2>Voltando ao caso de Portugal, Espanha e outros</h2>A última palavra oficial que há sobre o apagão de hoje (28) é a seguinte:“Não há informação conclusiva. As causas ainda estão sendo estudadas. É melhor que não exista especulação”, disse Pedro Sanchez, primeiro-ministro da Espanha.&nbsp;

Como um ciberataque pode apagar quase toda a Europa — e também o Brasil

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O SuperCard X facilita ataques que abusam da conexão NFC em celulares Android para roubo financeiro

Cibercriminosos desenvolveram uma nova plataforma MaaS chamada SuperCard X. O modelo MaaS (malware-as-a-service) permite que pessoas aluguem ferramentas criminosas para realizar ataques cibernéticos. No caso, o SuperCard X facilita ataques que abusam da conexão NFC em celulares Android para roubo financeiro.A novidade no mundo do cibercrime tem, inicialmente, apenas italianos como alvos. A SuperCard X, que permite que criminosos obtenham dados de cartões de crédito, é ofertada em diversos canais no Telegram, afirma a empresa de cibersegurança <a href="https://www.cleafy.com/cleafy-labs/supercardx-exposing-chinese-speaker-maas-for-nfc-relay-fraud-operation">Cleafy</a>.Em relatório, a Cleafy deixa claro os cinco principais pontos que envolvem o SuperCard X:<ul><li>Malware SuperCard X: novo malware Android oferecido por meio de MaaS que permite ataques de retransmissão NFC para saques fraudulentos</li><li>Ameaças em Evolução: avanço contínuo do malware mobile no setor financeiro, com a retransmissão NFC representando uma nova capacidade significativa</li><li>Vetores combinados: abordagem em várias etapas, combinando engenharia social (por meio de smishing e chamadas telefônicas), instalação de aplicativos maliciosos e interceptação de dados NFC para fraudes</li><li>Baixa taxa de detecção: O SuperCard X atualmente apresenta uma baixa taxa de detecção entre as soluções antivírus devido à sua funcionalidade focada e modelo de permissão minimalista</li><li>Escopo do alvo: O esquema de fraude tem como alvo clientes de instituições bancárias e emissoras de cartões, com o objetivo de comprometer dados de cartões de pagamento.</li></ul>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/404172-whatsapp-ganha-modo-privacidade-avancada-para-conversas-saiba-como-funciona.htm?ab=true&amp;">WhatsApp ganha modo "Privacidade Avançada" para conversas; saiba como funciona</a><h2>Quem é o responsável pela SuperCard X?</h2>A plataforma maliciosa é operada por cibercriminosos que se comunicam no idioma chinês, segundo as investigações.O malware em questão ainda traz em seu código muitas similares com o já conhecido malware NGate, revelado pela ESET em 2024.<h3>Como as vítimas são atacadas?</h3>O vírus é enviado por meio de golpes phishing “simples”: mensagens falsas enviadas via SMS ou WhatsApp para alvos definidos. As mensagens simulam textos urgentes sobre transações bancárias enviadas por bancos e trazem um contato telefônico para mais detalhes.Na sequência, a vítima é levada para uma central telefônica falsa, um golpe já bem conhecido no Brasil. O atendente falso, com dados das vítimas em mãos, manipula o suficiente para capturar informações mais precisas sobre códigos e PINs bancários.Então, a sequência de todo o golpe começa e termina assim, de acordo com a Cleafy:<ul><li>Obtenção de PIN: Explorando a potencial ansiedade da vítima em relação à transação fraudulenta, os assistentes de segurança a convencem a "redefinir" ou "verificar" seu cartão. Como as vítimas geralmente não se lembram do PIN imediatamente, os invasores as guiam pelo aplicativo de banco para recuperar essas informações confidenciais</li><li>Remoção do limite do cartão: Após conquistar a confiança da vítima e, potencialmente, o acesso ao aplicativo bancário, os atacantes instruem a vítima a navegar até as configurações do cartão em seu aplicativo bancário e remover quaisquer limites de gastos existentes em seu cartão de débito ou crédito</li><li>Instalação de app: Posteriormente, os atacantes convencem a vítima a instalar um aplicativo aparentemente inofensivo. Um link para esse aplicativo malicioso, muitas vezes disfarçado de ferramenta de segurança ou utilitário de verificação, é enviado por SMS ou WhatsApp. Sem o conhecimento da vítima, esse aplicativo oculta o malware SuperCard X, incorporando a funcionalidade de retransmissão NFC</li><li>Captura de dados NFC: Como etapa final da manipulação, os atacantes instruem a vítima a aproximar seu cartão físico de débito ou crédito do dispositivo móvel infectado. O malware SuperCard X captura silenciosamente os detalhes do cartão transmitidos via NFC. Esses dados são interceptados em tempo real e retransmitidos por meio de uma infraestrutura de Comando e Controle (C2) para um segundo dispositivo Android controlado pelo invasor</li><li>Saque Fraudulento: Após a retransmissão bem-sucedida dos dados do cartão da vítima, os atacantes utilizam seu segundo dispositivo para realizar transações não autorizadas. Isso normalmente envolve pagamentos por aproximação em terminais POS ou, ainda mais alarmante, saques em dinheiro por aproximação em caixas eletrônicos</li></ul>“Ao contrário dos cenários tradicionais de fraude, como transferências eletrônicas, que podem levar até dois dias úteis para serem processadas, permitindo tempo para detecção e intervenção, esse tipo de ataque é executado instantaneamente”, comenta a empresa. “Ele se assemelha a um ‘pagamento instantâneo’, mas com a vantagem adicional para o invasor de obter acesso imediato aos bens ou serviços adquiridos. Isso cria um benefício duplo para o fraudador: a rápida movimentação dos fundos roubados e a usabilidade imediata da transação fraudulenta”.<ul><li>Saiba também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403992-trojan-pre-instalado-em-celulares-android-falsos-ja-fez-20-mil-vitimas-no-brasil.htm?ab=true&amp;">Trojan pré-instalado em celulares Android falsos já fez 20 mil vítimas no Brasil</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25134420647223.jpg" alt="esquema.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25134420756224.jpg 245w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25134420850225.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25134420897226.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/25/25134420897227.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Esquema do golpe</figcaption></figure><h4>Como se proteger</h4>As proteções em ataques como esse são diversas: elas envolvem desde a desconfiança sobre mensagens urgentes recebidas, o uso de segundo fator de autenticação, o uso de antivírus até o contato próximo e pró-ativo com o banco responsável por suas contas.Como a Cleafy nota, esse ataque se baseia em técnicas de engenharia social relativamente simples, mas se mostra altamente eficaz. “O uso de múltiplos vetores de ataque na mesma campanha de fraude adiciona outra camada de complexidade. Essa abordagem multicanal impõe desafios adicionais aos esforços de monitoramento e destaca a crescente necessidade de recursos de detecção em tempo real”, finaliza.<ul><li><a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/402765-cupom-kaspersky-com-ate-70-off.htm?ab=true&amp;" target="_blank">Aproveite o cupom Kaspersky e proteja seus dispositivos e contas com economia!</a>&nbsp;</li></ul>Quer saber mais? Acompanhe o <a href="https://www.cleafy.com/cleafy-labs/supercardx-exposing-chinese-speaker-maas-for-nfc-relay-fraud-operation">relatório completo aqui</a>. Para mais notícias sobre o mundo do cibercrime, acompanhe a <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca">editoria Segurança aqui no TecMundo</a>!&nbsp;

Novo vírus Android clona cartão de crédito remotamente via celular

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A IA teria coletado e enviado dados de usuários sul-coreanos para empresas na China e nos EUA

A autoridade de proteção de dados da Coreia do Sul afirmou que a IA DeepSeek coletou e transferiu informações de usuários do país, sem consentimento, para empresas sediadas na China e nos Estados Unidos. O alerta foi dado na quinta-feira (24).O procedimento de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/402383-deepseek-teste-mostra-que-app-e-inseguro-e-envia-dados-sem-criptografia.htm">coleta e envio dos dados</a> para o exterior aconteceu enquanto a ferramenta de inteligência artificial generativa ainda estava disponível no território sul-coreano, em janeiro, como explicou a Comissão de Proteção de Informações Pessoais. Pouco tempo depois da estreia, o bot acabou banido do país.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/402671-deepseek-7-fatos-que-voce-precisa-saber-sobre-a-ia.htm">DeepSeek: 7 fatos que você precisa saber sobre a IA</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24203631123047.jpg" alt="deepseek-dados-coreia-do-sul-1.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24203631123049.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24203631107046.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>Os dados da IA seriam disponibilizados para o governo chinês, conforme a acusação. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure>Entre as informações coletadas, estavam detalhes como marca, modelo e sistema operacional do dispositivo usado para acessar a IA chinesa, assim como dados da rede de conexão e dos apps em uso. As solicitações digitadas no prompt de texto do chatbot também teriam sido coletadas pela startup que <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/401890-deepseek-nova-ia-da-china-ameaca-invencibilidade-dos-eua-no-mercado.htm">abalou o mercado tecnológico no início de 2025</a>.Uma das empresas para as quais as informações dos usuários da IA DeepSeek foram enviadas é a Beijing Volcano Engine Technology. A plataforma de serviços na nuvem havia sido contratada pela desenvolvedora para melhorar a segurança do serviço e a experiência do usuário, tendo recebido os dados de prompt até o dia 10 de abril, segundo a Comissão.<h2>App DeepSeek suspenso na Coreia do Sul</h2>Ganhando um grande número de usuários após o lançamento, em janeiro, a DeepSeek chegou a superar o ChatGPT em quantidade de downloads. A novidade também chamou a atenção pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/402017-deepseek-segredo-por-tras-da-eficiencia-da-ia-pode-ter-sido-descoberto-por-pesquisadores.htm">bom desempenho do modelo de linguagem</a> mesmo tendo sido construído com menos recursos do que os concorrentes, supostamente.Mas em meio à popularidade, o app começou a gerar preocupações quanto à privacidade, devido à exigência do governo chinês para que as empresas do país compartilhem dados com as autoridades locais. A plataforma também foi <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/402067-deepseek-volta-a-funcionar-parcialmente-apos-sofrer-ataque-ddos-massivo.htm">alvo de ataques cibernéticos</a> que ligaram o sinal de alerta para eventuais riscos ao usar o app.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/mercado/402635-coreia-do-sul-suspende-downloads-da-ia-deepseek-por-motivos-de-seguranca.htm">Coreia do Sul suspende downloads da IA DeepSeek por motivos de segurança</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24203631091045.jpg" alt="deepseek-dados-coreia-do-sul-2.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24203631123048.jpg 242w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24203631154050.jpg 500w," sizes="100vw"><figcaption>Novos downloads da DeepSeek estão suspensos na Coreia do Sul. (Imagem: Getty Images)</figcaption></figure>Diante da possibilidade de acesso a dados sigilosos, a IA chinesa teve os downloads suspensos em vários países, principalmente em dispositivos oficiais usados por funcionários públicos. Foi o que aconteceu na Coreia do Sul, que baniu o aplicativo em fevereiro.Na ocasião, a Comissão de Proteção de Informações Pessoais solicitou a sua exclusão das lojas de apps do Android e do iOS no país. Medida semelhante foi tomada na Austrália, na Itália, em Taiwan e em dispositivos governamentais dos EUA, com alegações de riscos à segurança nacional.<h2>Startup precisa se adequar às leis locais</h2>Quando solicitou a remoção do DeepSeek das lojas de apps locais, a autoridade de proteção de dados da Coreia do Sul informou à startup que ela precisaria seguir as leis do país referentes aos <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/402046-deepseek-brecha-de-seguranca-expos-milhoes-de-dados-sensiveis-de-ia-chinesa.htm">dados coletados dos usuários</a>. Conforme o órgão, a IA pode ser liberada se realizar as atualizações necessárias.A empresa ainda não se pronunciou sobre as acusações feitas pela agência sul-coreana, até o momento. Já o Ministério das Relações Exteriores da China disse que o governo nunca solicitou às companhias sediadas no país que coletassem e armazenassem dados ilegalmente.<ul><li>Fique por dentro: <a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/402035-deepseek-realmente-tem-respostas-censuradas-pela-china-testou-o-tecmundo.htm">DeepSeek realmente tem respostas censuradas pela China, testou o TecMundo</a></li></ul>Você chegou a usar a IA DeepSeek quando ela viralizou? Manteve o app instalado após as polêmicas ou prefere interagir com outros bots? Compartilhe a sua experiência comentando nas redes sociais do TecMundo.

Coreia do Sul acusa DeepSeek de transferir dados de usuários sem consentimento

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De acordo com a empresa, uma base de dados hospedada em fornecedor externo sofreu um acesso não-autorizado

A XP Investimentos disparou na manhã desta quinta-feira (24) um alerta aos clientes sobre um acesso-não autorizado. De acordo com a empresa, uma base de dados hospedada em fornecedor externo sofreu um acesso não-autorizado e, consequentemente, um vazamento de dados.“Em 22/03/25, tomamos conhecimento de que uma base de dados que se encontrava hospedada em um fornecedor externo da XP teve um acesso não autorizado”, diz a XP em email disparado. “Imediatamente efetivamos o bloqueio deste acesso. Sua conta e seus investimentos estão em total segurança, pois nenhum sistema da XP foi acessado. A utilização dos nossos aplicativos e sites pode continuar sendo realizada normalmente e não é necessário alterar sua senha”.A XP Investimentos afirma que, assim que tiveram conhecimento dos fatos, iniciaram uma investigação para conhecer a extensão do acesso. As autoridades competentes foram informadas.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/404121-hackers-podiam-colocar-anuncios-falsos-no-instagram-de-brasileiros.htm?ab=true&amp;">Hackers podiam colocar anúncios falsos no Instagram de brasileiros</a></li></ul><h2>O que foi acessado&nbsp;</h2>Clientes da XP investimentos tiveram os seguintes dados acessados:<ul><li>Dados cadastrais: nome, telefone, e-mail, data de nascimento, CEP, estado civil, gênero, cargo e nacionalidade.</li><li>Dados XP: o número da conta na XP, saldo, posição, nome do assessor e limite de crédito, referentes ao mês de março</li></ul>No comunicação, a empresa reforça: “Atuamos preventivamente para garantir a segurança e a integridade de dados. Assim que tivemos conhecimento dos fatos, iniciamos uma investigação em detalhe de forma a conhecer sua extensão e informamos imediatamente às autoridades competentes (…) Suas informações pessoais não estão sendo compartilhadas ou divulgadas de forma pública. Portanto, não é necessária nenhuma ação por sua parte”.<h2>O que a XP reforça sobre o vazamento</h2>Por três vezes ao longo do comunicado, a XP Investimentos reforça que o acesso indevido foi "prontamente interrompido". Além disso, que “sua conta está segura, nenhum sistema da XP foi acessado e não é necessária nenhuma ação por sua parte".Ainda existem algumas questões, que o TecMundo já levou ao conhecimento da XP, sobre a extensão do acesso e como o acesso não-autorizado ocorreu e foi identificado. Os pontos são necessários para entender de fato se os dados citados acima foram recolhidos por alguém no acesso. Caso exista credential stuffing, por exemplo, o acesso tinha como meta a obtenção dos dados.&nbsp;<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24111331900091.jpg" alt="xpinvestimentos.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24111332057092.jpg 112w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24111332088094.jpg 360w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/24/24111332072093.jpg 540w," sizes="100vw"><figcaption>Comunicado</figcaption></figure><h3>E se meus dados vazarem?</h3>A conta da XP Investimentos está segura, mas um ponto ainda não está claro: o que aconteceu com os dados visualizados? Eles foram recolhidos?Dados cadastrais e diretos, como citados anteriormente, abrem espaço para diferentes tipos de golpes. Entre eles, estão:<ul><li>Phishing direcionado: golpistas “lançam uma isca certeira” por meio de e-mails, sites ou links falsos enviados por SMS ou WhatsApp para enganar usuários e roubar informações sensíveis, como senhas, dados bancários, números de cartões de crédito ou até dinheiro</li><li>Vishing: é o phishing por voz: o criminoso realiza ligações telefônicas para enganar a vítima e roubar informações pessoais, sensíveis ou bancárias. As ligações podem ser feitas via simulação, com o criminoso se passando por um atendente de banco, por exemplo, ou com programas de inteligência artificial para simulação do timbre de conhecidos&nbsp;</li></ul>Para mais informações sobre cibersegurança, <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca">acompanhe nossa página dedicada no TecMundo!</a>

XP Investimentos sofre acesso não-autorizado e alerta clientes que estão seguros

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Criado por Gustavo Marques, comunicador e especialista em cibersegurança, o contocast transforma histórias reais de golpes em narrativas imersivas.

Cibersegurança é assunto mais do que sério, mas isso todo leitor do TecMundo já sabe, correto? Porém, não é todo mundo que está tão familiarizado com os métodos mais usados por golpistas na internet para lesar pessoas mais distraídas.Pensando em atingir um público que não está acostumado com como os crimes online funcionam, vem aí o contocast O Golpe Tá Aí, que pretende transformar casos reais de cibersegurança em histórias dignas dos melhores suspenses policiais, tudo isso criado por Gustavo Marques — especialista com mais de 13 anos de experiência em tecnologia e cibersegurança.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23172238501008.jpg" alt="489355530_17961836810877420_9094416650873818865_n.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23172238033000.jpg 156w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23172238486004.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23172238501007.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>Gustavo Marques é especialista em Segurança da Informação com mais de 13 anos de atuação em tecnologia e segurança. (Fonte: Arquivo Pessoal)</figcaption></figure><h2>O que é o contocast O Golpe Tá Aí?</h2>Unindo storytelling, ambientação sonora e uma narrativa próxima para mostrar que o perigo digital está muito mais perto do que se imagina, o contocast O Golpe Tá Aí pretende “traduzir” para o grande público a realidade dos crimes virtuais de uma maneira fácil de compreender, educativa e, por que não, interessante.“Traduzir conteúdo de tecnologia e segurança é desafiador. A ideia é falar com o público como quem conta um caso de bar, mas com a seriedade de quem quer proteger”, explica Gustavo. A primeira temporada vai trazer sete episódios com duração média de seis a oito minutos que serão lançados semanalmente a partir do dia 7 de maio em todas as principais plataformas de áudio.Entre os temas abordados estão golpes de WhatsApp, promoções falsas, fraudes com criptomoedas e engenharia social. "A proposta é popularizar o tema, mostrar que golpe não escolhe idade, classe social ou região. Se você tem um celular, você pode ser um alvo", conclui o criador da série.&nbsp;

Contocast 'O Golpe Tá Aí' vai te ensinar a se livrar de golpistas online

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As vulnerabilidades não afetavam apenas o Brasil, mas também as contas em todo o mundo

A Meta, dona do Instagram e Facebook, corrigiu duas vulnerabilidades que afetavam a criação de anúncios na rede social de fotos em março deste ano. Segundo o desenvolvedor Renato Amaral, em entrevista exclusiva ao TecMundo, cibercriminosos tinham a capacidade de criar anúncios se passando por qualquer conta profissional já existente dentro do Instagram e Facebook.As vulnerabilidades não afetavam apenas o Brasil, mas também as contas em todo o mundo.Renato Amaral, que hoje é TOP 2 no ranking de bug bounty da Meta (programas de recompensas por falhas), explica que as falhas já foram validadas pela equipe de segurança da companhia de Mark Zuckerberg e recebeu dois pagamentos pela descoberta, com valor total de US$ 99 mil.<ul><li>Conheça também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403392-plump-spider-o-grupo-hacker-que-ataca-brasileiros-com-golpes-sofisticados.htm">Plump Spider, o grupo hacker que ataca brasileiros com golpes sofisticados</a></li></ul>Os detalhes técnicos que envolvem as brechas não foram revelados. Segundo Amaral, a própria Meta não autorizou que as miudezas fossem descritas.“Basicamente a falha dava permissão de anunciante nas contas do Instagram, aí com essa permissão eu conseguia criar um anúncio e publicar uma foto no perfil das contas profissionais”, explica o desenvolvedor. “A foto, como é foto de anúncio, não aparece no feed da pessoa, mas ela era publicada dentro da conta da pessoa”.<figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23141405399045.jpg" alt="4920224018318081739.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23141405383044.jpg 237w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23141405446046.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23141405462048.jpg 750w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/23/23141405462047.jpg 1000w," sizes="100vw"><figcaption>Reconhecimento da META enviado ao desenvolvedor</figcaption></figure><h2> O que eram as falhas do Instagram e Facebook?</h2> O desenvolvedor afirma que as brechas envolviam uma falha de lógica, e não seria um CVE (Vulnerabilidades e Exposições Comuns) ou erro de programação.“Havia a possibilidade de criar um anúncio no perfil da Magazine Luiza, por exemplo, vendendo algum produto. Dentro do Instagram, se tornaria um produto vendido pela própria Magalu, mas o link seria falso, com rota alterada”, explica Amaral.<h3>Como o golpe do Instagram acontece?</h3>Mesmo sem detalhes técnicos revelados, o golpe se desenrolava da seguinte maneira:<ul><li>Vítimas (usuários do Instagram e Facebook) recebem anúncios de empresas X no próprio feed</li><li>O anúncio é legítimo, mas o link é fraudulento e leva para uma página falsa</li><li>O anúncio não aparece no perfil do ecommerce, aparece apenas no feed de vítimas</li></ul>Para o cibercriminoso, o caminho seria este:<ul><li>Cibercriminoso obtém acesso de anunciante no perfil de loja (exemplo, Magalu)</li><li>Cibercriminoso cria um anúncio no perfil deles com uma imagem de um produto falso e com link para site falso</li><li>Vítimas recebem o anúncio no feed/stories como um anúncio oficial "da Magalu"&nbsp;</li><li>A propaganda falsa não aparece para a loja (exemplo, Magalu) e eles não sabem que ela foi feita em nome deles</li><li>Cibercriminoso recolhe o que configura no link falso, seja roubo de dados pessoais ou dados financeiros</li></ul><h4>Um ataque sem proteção</h4>As vulnerabilidade descobertas por Renato Amaral eram praticamente golpes perfeitos: não havia como a vítima se proteger previamente.“A falha afetava todas as contas que estão como profissionais no Instagram, praticamente todas as contas grandes de empresas e influencers são profissionais. Não tinha o que a pessoa fazer. Mesmo que ela acessasse a publicação pelo link na conta dela, ela não conseguia excluir porque dava erro, era uma publicação atrelada a anúncio sem possibilidade de exclusão”, explica.<ul><li>Outro golpe: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/404050-whatsapp-espiao-que-rouba-dinheiro-chega-embutido-em-celulares-android-falsos.htm">WhatsApp espião que rouba dinheiro chega embutido em celulares Android falsos</a></li></ul>O desenvolvedor ainda revela que o cibercriminoso tinha a capacidade de excluir comentários de vítimas e checar o engajamento na publicação falsa, mas que esse ponto não foi muito relevante para Meta, que focou apenas na correção de ambas as falhas citadas anteriormente.Para acompanhar as principais notícias de cibersegurança e se manter seguro, siga <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca">nosso caderno dedicado.</a> &nbsp;

Hackers podiam colocar anúncios falsos no Instagram de brasileiros

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Versão mais sofisticada do spear phishing, a nova técnica mira alvos específicos, como usuários corporativos.

Cibercriminosos por trás de uma campanha maliciosa direcionada a alvos de alto valor estão usando um novo método de phishing que possibilita validar o email da vítima antes do roubo das credenciais, conforme revelou a Cofense, recentemente. A técnica permite aumentar a taxa de sucesso da operação.Segundo a empresa de <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/404020-eua-corta-investimento-em-uma-das-plataformas-de-seguranca-mais-importantes-do-mundo.htm">segurança cibernética</a>, a tática funciona como um spear-phishing avançado. Neste tipo de ataque, que geralmente mira pessoas específicas ocupando cargos importantes ou organizações como um todo, mensagens e páginas enganosas são muito mais elaboradas para convencer a vítima a realizar a ação solicitada.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401072-novo-golpe-de-phishing-usa-convites-do-google-agenda-para-enganar-vitimas.htm">Novo golpe de phishing usa convites do Google Agenda para enganar vítimas</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/17/17162336437599.jpg" alt="phishing-validado-roubo-de-credenciais-1.PNG" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/17/17162336453600.jpg 173w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/17/17162336469602.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/17/17162336469601.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption>O golpe não vai adiante se o email informado não for real. (Imagem: Cofense/Reprodução)</figcaption></figure>Na campanha de phishing validado com precisão, como o método foi batizado, o alvo é induzido a acessar uma <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/401101-chrome-prepara-funcao-que-usa-ia-para-identificar-sites-enganosos.htm">página fraudulenta</a> e inserir seu email nela. Neste momento, o sistema de validação usado pelos autores, baseado em API ou JavaScript, verifica se a conta informada realmente existe e está em uso.Se a validação retornar um resultado positivo, ou seja, o email fizer parte da lista de endereços criada pelos cibercriminosos, a operação segue para o próximo passo. Na etapa seguinte, as credenciais de acesso da vítima serão roubadas por meio de um formulário de cadastro falso mostrado na tela.<h2>O que acontece se o email não for validado?</h2>Caso o endereço de correio eletrônico informado ao entrar no site fraudulento não existir no banco de dados, o sistema exibirá uma mensagem de erro ou redirecionará o visitante para uma página qualquer, como a Wikipedia. Isso serve para despistar as análises de segurança, pois o conteúdo malicioso nem sempre é exibido.O novo método de phishing validado com precisão representa um risco a mais para os usuários corporativos, como destaca o relatório, que são os maiores alvos deste tipo de campanha. Além disso, dificulta a detecção pelos mecanismos de verificação tradicionais, que acabam não <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403144-entenda-o-porque-apagar-um-spam-do-seu-e-mail-pode-ser-uma-ma-ideia.htm">sinalizando a mensagem recebida como spam</a>.“Isso aumenta a eficiência do ataque e a probabilidade de que as credenciais roubadas pertençam a contas reais e usadas ativamente, melhorando a qualidade dos dados coletados para revenda ou exploração adicional", apontou a Cofense, em comunicado.<ul><li>Saiba mais: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403774-plataforma-de-phishing-dispara-100-mil-mensagens-fraudulentas-por-dia-via-imessage.htm">Plataforma de phishing dispara 100 mil mensagens fraudulentas por dia via iMessage</a></li></ul>A empresa recomenda que as organizações passem a adotar técnicas como análise comportamental e detecção de anomalias para identificar este novo método de phishing e evitar que os <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/287891-voce-hackeado-nova-mensagem-email-golpe.htm">emails fraudulentos</a> cheguem ao destinatário, uma vez que a lista de bloqueio e outras ferramentas convencionais não têm sido eficazes.E você, tem algum cuidado ao receber emails de remetentes desconhecidos ou não se aguenta de curiosidade e abre a mensagem de imediato? Comente nas redes sociais do TecMundo.

'Phishing validado': novo método aumenta a eficácia do roubo de credenciais de acesso

Cadeado digital ilustrando cibersegurança

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cibersegurança

O acordo de financiamento do governo dos Estados Unidos para manutenção do CVE acabou, forçando mudanças na plataforma; agência do país restabeleceu o investimento

O programa de segurança Common Vulnerabilities and Exposures (CVE) teve seu financiamento federal suspenso nesta quarta-feira (16). A organização sem fins lucrativos MITRE Corporation anunciou que o acordo com o governo dos Estados Unidos expirou, colocando em risco a disponibilidade da plataforma. Felizmente, a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA, na sigla em inglês) restabeleceu o fundo de investimento pouco tempo depois.“Na quarta-feira, 16 de abril de 2025, o atual contrato que viabiliza o desenvolvimento, a operação e a modernização do CVE e de outros programas relacionados pela MITRE, como o CWE, expirará”, informou a MITRE. “Caso ocorra uma interrupção no serviço, prevemos múltiplos impactos ao CVE, incluindo a deterioração de bancos de dados e alertas nacionais de vulnerabilidades, fornecedores de ferramentas, operações de resposta a incidentes e todos os tipos de infraestrutura crítica”, continuou a nota.<ul><li>Leia também: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/404019-4chan-forum-e-hackeado-e-dados-de-usuarios-podem-ter-vazado.htm">4Chan: fórum é hackeado e dados de usuários podem ter vazado</a></li></ul>O CVE é uma das plataformas mais importantes no universo da segurança cibernética, sendo responsável por identificar, catalogar e descrever vulnerabilidades e brechas de segurança. O projeto adota um formato de fácil rastreabilidade, com o prefixo “CVE” seguido do ano de descoberta da falha e um número serial correspondente.<div class="raw-html-embed"><blockquote class="twitter-tweet">By cutting what amounts to penny costs, the Trump administration will effectively (at least temporarily) cripple the global cybersecurity system — CVE. What is CVE? It is a global system for identifying and tracking vulnerabilities that has served as a common language for… <a href="https://t.co/WBCdLz0DdT">pic.twitter.com/WBCdLz0DdT</a>— Lukasz Olejnik (@lukOlejnik) <a href="https://twitter.com/lukOlejnik/status/1912223808628343195?ref_src=twsrc%5Etfw">April 15, 2025</a></blockquote> <script async="" src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>Empresas do mundo inteiro — inclusive gigantes como Google, Apple e Microsoft — se beneficiam das identificações oferecidas pelo CVE. Por meio desses registros, é possível documentar brechas recém-descobertas e facilitar a comunicação com pesquisadores da área.O TecMundo também utiliza frequentemente o projeto CVE, principalmente em reportagens relacionadas à cibersegurança. O ranqueamento e a avaliação de risco associados a cada falha permitem à redação compreender a gravidade do achado, contribuindo para uma cobertura mais precisa.O projeto CVE é mantido pela MITRE Corporation, uma associação sem fins lucrativos dos Estados Unidos, mas também está sob o guarda-chuva do Departamento de Segurança Interna dos EUA.<h2>CVE declarou independência</h2>Logo após o anúncio da MITRE, membros do conselho revelaram a criação da CVE Foundation, uma organização sem fins lucrativos dedicada exclusivamente à manutenção das atividades do programa.“Desde sua criação, o Programa CVE operou como uma iniciativa financiada pelo governo dos Estados Unidos, com supervisão e gestão fornecidas por contrato”, declarou a nova entidade. “Embora essa estrutura tenha apoiado o crescimento do programa, ela também levantou preocupações de longa data entre os membros do Conselho do CVE quanto à sustentabilidade e à neutralidade de um recurso globalmente confiável estar vinculado a um único patrocinador governamental”, concluiu.<ul><li>Confira: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403996-forum-cibercrimoso-e-derrubado-e-dono-pode-ter-sido-preso.htm">Fórum cibercrimoso é derrubado e dono pode ter sido preso</a></li></ul>Segundo a CVE Foundation, é planejada uma transição para corrigir esse ponto crítico no ecossistema de gerenciamento de vulnerabilidades digitais desde o ano passado. Os detalhes desse processo, no entanto, ainda serão divulgados.<h2>Apoio financeiro foi restabelecido</h2>Pouco depois, a agência americana CISA anunciou que continuará a financiar a agora independente CVE Foundation. Informações adicionais sobre essa nova parceria ainda não foram reveladas.Quer continuar por dentro das atualizações mais importantes do universo da cibersegurança? Siga o TecMundo nas redes sociais e acompanhe nossa cobertura completa sobre tecnologia, segurança digital e inovação.

EUA corta investimento em uma das plataformas de segurança mais importantes do mundo

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Polícia Federal investiga se autoridades militares, civis e funcionários da ABIN criaram uma organização criminosa para espionar pessoas diversas e figuras pública

O diretor-geral da ABIN (Agência Brasileira de Informações), Fernando Corrêa, foi intimado nesta terça-feira (15) pela Polícia Federal para depor em inquérito que apura um esquema de espionagem ilegal com a ferramenta FirstMile, diz o <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2025/04/15/pf-intima-diretor-geral-da-abin-para-depor.ghtml">G1</a>. Corrêa deverá ser ouvido pelas autoridades policiais na próxima quinta-feira (17).De acordo com o veículo, citando investigadores não revelados, o objetivo da Polícia Federal com a intimação segue dois pontos:<ul><li>Houve ou não houve “obstrução por parte da atual gestão à investigação do uso da Abin durante o governo Jair Bolsonaro (PL) para espionar autoridades, jornalistas e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente tinha como desafetos, caso conhecido como Abin paralela”;</li><li>Se Corrêa tinha conhecimento e autorizou a suposta espionagem de autoridades paraguaias;</li></ul>&nbsp;<ul><li>Entenda o caso: <a href="https://www.tecmundo.com.br/seguranca/403666-brasil-teria-feito-ataque-hacker-contra-o-paraguai-para-obter-dados-sigilosos.htm">Brasil teria feito ataque hacker contra o Paraguai para obter dados sigilosos</a></li></ul><figure class="image"><img src="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/15/15182048376008.jpg" alt="correa.jpg" srcset="https://tm.ibxk.com.br/2025/04/15/15182048267005.jpg 234w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/15/15182048282006.jpg 500w,https://tm.ibxk.com.br/2025/04/15/15182048282007.jpg 750w," sizes="100vw"><figcaption><span style="background-color:rgb(255,255,255);color:rgb(79,82,87);font-family:glbOpenSans, &quot;Open Sans&quot;, Arial, Inter, -apple-system, &quot;system-ui&quot;, Roboto, &quot;Helvetica Neue&quot;, Helvetica, Noto, Ubuntu, &quot;Segoe UI&quot;, sans-serif;"><span style="-webkit-text-stroke-width:0px;display:inline !important;float:none;font-size:12px;font-style:normal;font-variant-caps:normal;font-variant-ligatures:normal;font-weight:400;letter-spacing:-0.12px;orphans:2;text-align:start;text-decoration-color:initial;text-decoration-style:initial;text-decoration-thickness:initial;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;widows:2;word-spacing:0px;">Foto: Roque de Sá/Agência Senado</figcaption></figure><h2>ABIN responde intimação</h2>A ABIN enviou ao G1 a seguinte nota sobre a intimação: “estamos à disposição das autoridades competentes para prestar quaisquer esclarecimentos, seja no âmbito administrativo, civil ou criminal, sobre os fatos relatados na imprensa e que remetem a decisões tomadas na gestão anterior da Agência”.<h3>O que é a investigação sobre espionagem ilegal?</h3>Desde 2023, a Polícia Federal investiga se autoridades militares, civis e funcionários da ABIN criaram uma organização criminosa para espionar pessoas diversas e figuras públicas. A espionagem ilegal seria realizada por meio da ferramenta FirstMile.<h2>O que é a ferramenta FirstMile?</h2>Os investigadores ouvidos pelo G1 afirmam que a FirstMile foi usado inicialmente para rastrear atividades digitais de “desafetos” do ex- presidente Jair Bolsonaro.A FirstMile, desenvolvida pela empresa israelenese Cognyte — conhecida anteriormente como Verint — é um programa que permite rastrear a localização de um cidadão apenas digitando o número de seu telefone celular, identificando a área aproximada de aparelhos que utilizam redes móveis por meio de comunicação com torres aproximadas.Detalhes do programa espião:<ul><li>O software teria sido contratado por R$ 5,7 milhões em 2018, com dispensa de licitação;</li><li>Permitiria identificar a localização de até 10 mil pessoas em um período de 12 meses;</li><li>Rastreava a localização aproximada de aparelhos que utilizam as redes 2G, 3G e 4G;</li><li>Abin não teria autorização para fazer uso do serviço;</li><li>Ferramenta foi contratada durante o governo Temer;</li><li>ABIN usou o programa secreto para monitorar a localização de cidadãos durante os três primeiros anos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, diz O Globo.</li></ul><h2>Ataque hacker contra o Paraguai</h2>Em depoimento à PF, segundo o G1, um investigador também teria afirmado que o ataque cibernético ao Paraguai “começou ainda no governo Bolsonaro, mas que continuou durante o governo Lula, com autorização expressa do atual diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa, e do diretor interino Saulo de Cunha Moura, que ocupou o cargo em maio de 2023”.Além disso, o investigador confirma que o objetivo era dados sigilosos sobre valores em negociação de um trecho do tratado de Itaipu que impacta no preço que o Brasil paga ao Paraguai por energia produzida na usina binacional. O governo Lula afirma que interrompeu a ação assim que foi informado. &nbsp;

Diretor da Abin é intimado por espionagem ilegal com ferramenta FirstMile

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O fórum de cibercriminosos BreachForums aparentemente foi derrubado; confira!

O fórum de cibercriminosos BreachForums foi aparentemente derrubado e estava fora do ar nesta terça-feira (15). Além disso, o dono da página, conhecido como IntelBroker, foi aparentemente preso.<ul><li>As informações foram divulgadas pelo perfil ThreatMon no X (Twitter), que revelou que os detalhes do caso estão circulando no X (Twitter).</li><li>De acordo com as informações iniciais, apesar da queda, o site de hackers parece que ganhou um novo domínio para seguir online.</li></ul><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">🚨🚨 BreachForums Allegedly Seized Again – IntelBroker Reportedly Arrested 🚨🚨 Unverified claims circulating in Telegram channels suggest that the notorious data leak platform BreachForums may have been taken down once again. A message posted in one of the groups alleges that… <a href="https://t.co/QCBD83OXxx">pic.twitter.com/QCBD83OXxx</a>— ThreatMon (@MonThreat) <a href="https://twitter.com/MonThreat/status/1912124532514513125?ref_src=twsrc%5Etfw">April 15, 2025</a></blockquote><script src="https://platform.twitter.com/widgets.js" async="" charset="utf-8"></script><h2>Quem derrubou o BreachForums?</h2><ul><li>Ainda não se sabe quem derrubou o BreachForums, mas havia suspeitas de que a ação pudesse ter sido tomada por autoridades policiais.</li><li>Inicialmente, chegou a se achar que o FBI poderia ter sido o responsável pela queda, contudo, o site não possui nenhuma marcação.</li><li>Além disso, de acordo com o ThreatMon, os registros técnicos do site não têm nenhum indicador de remoção por autoridade oficial.</li></ul><h2>O BreachForums vai voltar?</h2><ul><li>Mesmo tendo sido derrubado ou apenas retirado do ar pelos próprios cibercriminosos, aparentemente o BreachForums já está voltando ao ar.</li><li>Um novo domínio parece que foi registrado e muito provavelmente já está sendo acessado.</li><li>Capturas de tela mostram que os hackers “compartilharão mais detalhes” sobre o caso em breve.</li></ul>

Fórum cibercrimoso é derrubado e dono pode ter sido preso

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Final Explicado de O ETERNAUTA (ALERTA DE SPOILER 🚨)

Explicando Finais

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Final Explicado de Week Hero Class 2ª temporada

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O ETERNAUTA vai ter 2ª temporada?

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iOS Corrige Seu Rabisco Torto Automaticamente!

Mais um golpe perigoso está circulando — e dessa vez usando Inteligência Artificial e falsas promessas de indenização para clientes do Nubank! 🛑 🧠 Com vídeos alterados por IA, os golpistas colocam falas falsas na boca de influenciadores conhecidos, dizendo que o Nubank está pagando indenizações de mais de R$ 7 mil para seus clientes. Parece real... mas é golpe! 🔗 Ao clicar no link do vídeo: ➡️ Você é levado para um site FALSO do Nubank, muito parecido com o original. ➡️ Ele pede seu CPF, e logo depois aparece uma “reportagem” fake dizendo que você tem um valor a receber. ➡️ Mas pra liberar esse valor, você é redirecionado para um chat, onde dizem que é preciso pagar uma “taxa de transferência”. 💸 Resultado: você paga a taxa... e o dinheiro NUNCA chega. ⚠️ O Nubank NÃO está pagando indenizações aleatórias e nunca cobra taxa pra liberar valores. 🔒 Dicas de segurança pra não cair nessa: 1️⃣ Sempre vá direto ao app ou site oficial do Nubank: nubank.com.br 2️⃣ Desconfie de vídeos com influenciadores falando coisas estranhas — podem ser manipulados com IA. 3️⃣ Nunca informe seu CPF em sites que chegaram por links aleatórios. 4️⃣ Não pague taxas para “receber valores” que você nem sabia que tinha. 5️⃣ Se ficou na dúvida, fale com o suporte oficial do banco. 💬 Compartilhe esse alerta! Golpes como esse estão cada vez mais bem produzidos, mas com informação a gente se protege. Não esqueça de me seguir. #DicasDeSegurança #IAFakeNews #AlertaDeGolpe #CuidadoComLinks #SegurançaDigitalJá