Sistema da PF fará identificação facial de 50 milhões de pessoas

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A Polícia Federal (PF) anunciou na segunda-feira (5), a assinatura de um contrato que atende a uma pretensão antiga do órgão: a compra e implementação de um sistema automatizado de biometria, que permitirá a “identificação de pessoas com coleta, armazenamento e o cruzamento de dados da impressão digital e o reconhecimento facial”, segundo o comunicado.

Chamado de ABIS, o novo sistema irá, logo de início, promover a unificação de dados das secretarias de Segurança Pública do país, permitindo que todos os policiais estaduais consigam acessar uma base biométrica nacional. Segundo a PF, a pretensão é de que exista futuramente uma “completa integração com outros modelos de identificação biométrica, como íris e voz”.

A corporação espera armazenar, em dois anos, os dados de pelo menos 50,2 milhões de pessoas, com possibilidade de futuras expansões que podem chegar a até 200 milhões de indivíduos. Para isso, a ferramenta já entrará em uso abastecida com 22,2 milhões de dados provenientes do AFIS (Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais), usado pela PF há 16 anos.

O funcionamento do novo ABIS

Fonte: Aware/DivulgaçãoFonte: Aware/DivulgaçãoFonte:  Aware 

Segundo as informações divulgadas pela PF em seu site, o ABIS é composto pelas licenças de software e também de um conjunto de “estações de cadastramento, estações forenses e dispositivos móveis de coleta, verificação e identificação de alto padrão tecnológico”.

Dessa forma, cada papiloscopista da policial federal terá em mãos uma estação portátil ABIS totalmente operacional e apta a funcionar em qualquer unidade da corporação no Brasil. Cada dispositivo desses estará permanentemente conectado ao sistema central, permitindo agilidade nas análises de vestígios encontrados em cenas de crimes.

Embora reconheça que a tradicional identificação biométrica por impressão digital seja o método mais tradicional do mundo, usado no País há mais de 100 anos, a PF afirma que a aquisição de um sistema multibiométrico representa um “passo em direção ao futuro em sintonia com as melhores práticas internacionais”.

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