Polícia Federal investiga Bitcoin Banco por desvio de R$ 1,5 bilhão

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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta segunda-feira (5), em Curitiba, a Operação Daemon para investigar um grupo suspeito de desviar um valor de cerca de R$ 1,5 bilhão das contas de 7 mil clientes em negociações com criptomoedas. Um mandado de prisão preventiva, quatro mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão foram cumpridos por cerca de 90 policiais.

Embora a polícia não tenha confirmado, o Portal do Bitcoin esclareceu que o alvo das ordens judiciais expedidas pela 23ª Vara Federal de Curitiba é o grupo Bitcoin Banco, responsável por uma fraude a clientes no ano de 2019, quando bloqueou os saques sob alegação de ataque hacker, e jamais devolveu o dinheiro depositado. Segundo o portal, o criador da empresa, Claudio Oliveira, e sua esposa foram presos.

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Obtendo, no mesmo ano, um pedido de recuperação judicial, o grupo continuou descumprindo as normas e oferecendo investimentos sem registro junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A investigação da Polícia Federal

Fonte: Polícia Federal/DivulgaçãoFonte: Polícia Federal/DivulgaçãoFonte:  Polícia Federal 

De acordo com a PF, a Operação Daemon apura a prática de crimes falimentares, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, além de delitos contra a economia popular e o Sistema Financeiro Nacional.  Suspeita-se também que o investigado tenha cometido crimes nos Estados Unidos e possivelmente na Europa.

Para continuar praticando suas ações criminosas, os investigados investiam na promoção da imagem de sucesso do grupo, com exibição de posses, como veículos de luxo, e a realização de eventos. A PF apurou que o líder do grupo havia sido condenado por estelionato na Suíça. O Juízo Falimentar também foi ludibriado, com a apresentação de uma carteira de bitcoins falsa como garantia dos compromissos.

As ordens judiciais cumpridas em Curitiba buscam não só interromper as ações criminosas, mas também esclarecer a responsabilidade de todos os investigados nos crimes ora apurados. É também uma tentativa de fazer um rastreamento patrimonial que permita a reparação, ainda que parcial, dos grandes danos causados às vítimas.

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