Threads é lançado oficialmente: rival do Twitter chega ao Android e iPhone

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Imagem: Wellington Arruda/TecMundo

A rede social Threads foi lançada oficialmente nesta quarta-feira (5). Prevista para estrear amanhã, a novidade desenvolvida pelo Instagram para competir com o Twitter já pode ser acessada em sua versão para Android e iPhone (iOS).

A proposta do Threads é exatamente competir com o Twitter, rede social comprada por Elon Musk, como um microblog. Nela, os usuários podem publicar textos, fotos e vídeos de até cinco minutos, interagir com amigos, republicar conteúdos e mais.

Na manhã de hoje, o site da rede social ficou online por um breve momento antes de ser retirado do ar, exibindo alguns perfis já existentes e outros detalhes. A plataforma já pode ser utilizada em mais de 100 países a partir de hoje.

O que é o Threads?

O Threads foi anunciado oficialmente pela Meta na última segunda-feira (3), mas já era especulado. O seu download é gratuito e, de acordo com o Instagram, os perfis já existentes na rede social valerão para a nova. Ela também deve manter, inclusive, os mesmos nomes de usuário.

Em suma, a "importação" de um usuário do Instagram para o Threads deve manter os mesmos seguidores e contas já seguidas. Como sendo uma plataforma focada em compartilhamento de conteúdo em texto, os usuários terão um limite de até 500 caracteres por publicação.

Assim como no concorrente Twitter, os usuários encontram uma interface mais limpa, que prioriza as postagens. É possível curtir, responder, repostar e compartilhar as publicações. Um diferencial é que as pessoas encontrarão mais facilidade em compartilhar um conteúdo do Threads no Instagram — tanto no feed quanto nos Stories.

Threads vai desbancar o Twitter?

O lançamento do Threads ocorre poucos dias após mais uma série de polêmicas envolvendo Musk e o Twitter. No último final de semana, o dono da rede social anunciou restrições para usuários que impõem limites na quantidade de publicações que podem ser visualizadas diariamente.

A medida, segundo explicação do próprio Twitter, é para combater bots, "manipulação" e o uso da raspagem de dados para treinar e construir modelos de Inteligência Artificial (IA). Essa decisão acabou "quebrando" apps como o TweetDeck, que agora passa a ser exclusivo de assinantes do Twitter Blue — que pode custar até R$ 60 por mês.

Pouco antes, outra mudança irritou os usuários: a rede bloqueou o acesso a postagens e perfis para pessoas sem cadastro — essa medida, entretanto, foi revertida.

O Twitter vem passando por grandes mudanças no seu funcionamento, o que tem despertado incômodo em muitos usuários, inclusive, antigos da plataforma. Logo após a compra por Musk, avaliada em cerca de US$ 44 bilhões, a companhia implementou um sistema de verificação pago. Seu lançamento, entretanto, foi conturbado.

Outros problemas envolvendo a gestão de Musk envolvem:

  • Demissões em massa para cortar custos;
  • Autenticação em dois fatores via SMS apenas para assinantes do Twitter Blue;
  • Cobrança pelo uso de APIs da rede social;
  • Venda de itens do escritório em San Francisco (EUA);
  • Envio de "emoji de cocô" como resposta automática pelo endereço de imprensa.
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