CEO do TikTok pede ajuda a usuários para evitar banimento nos EUA

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Em um vídeo divulgado para os usuários do TikTok nos Estados Unidos, nesta terça-feira (21), o CEO do app, Shou Zi Chew, alerta que a rede social pode ser proibida no país e os convoca para ajudar na sua defesa. Ele vai participar de uma audiência no Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos EUA na quinta-feira (23).

O vídeo feito na capital americana, Washington, mostra o executivo falando sobre o crescimento da plataforma no país, onde conta atualmente com mais de 150 milhões de usuários ativos mensais. O número inclui 5 milhões de empresas, a maioria de pequeno e médio porte, que utilizam o serviço para alcançar seus clientes.

“Isso é quase metade dos EUA vindo ao TikTok para se conectar, compartilhar, aprender ou apenas se divertir”, afirma. Na sequência, Chew diz que as ameaças de banimento podem levar milhões de pessoas a ficar sem tudo o que o app oferece.

@tiktok

Our CEO, Shou Chew, shares a special message on behalf of the entire TikTok team to thank our community of 150 million Americans ahead of his congressional hearing later this week.

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Em outra parte da gravação, o presidente executivo pede aos usuários que saiam em defesa da plataforma, informando aos representantes eleitos quais são suas ferramentas preferidas no aplicativo de vídeos curtos. É possível que algumas das mensagens enviadas sejam apresentadas durante o testemunho.

Futuro do TikTok nos EUA

Na audiência, o CEO do TikTok debaterá, com legisladores americanos, o futuro do app de vídeos curtos nos EUA. Enquanto as autoridades pedem o banimento da plataforma, alegando riscos para a privacidade dos usuários, Chew deve apresentar as medidas que a empresa tem tomado em relação à proteção dos dados.

Anteriormente, a companhia revelou que possui um plano de mitigação de riscos para evitar que os dados coletados caiam em mãos erradas. Além disso, garantiu o armazenamento das informações em servidores instalados fora da China.

No entanto, autoridades e funcionários de inteligência do governo americano parecem não ter se convencido destas ações. Há alguns dias, o Comitê de Investimentos Estrangeiros dos EUA sugeriu que a ByteDance venda sua participação no app para evitar o bloqueio da rede social.

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