Justiça nega pedido do Parler para ser reintegrado à Amazon

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Um tribunal em Washington, nos EUA, negou na quinta-feira (21) o pedido do Parler para ser reintegrado ao serviço de hospedagem da Amazon Web Services (AWS). Na disputa judicial entre a rede social e a gigante do varejo, a juíza Barbara Rothstein negou o pedido de liminar do Parler afirmando que os argumentos foram muito frágeis em uma reclamação antitruste.

Além disso, a juíza afirmou que o Parler igualmente falhou em apresentar provas da inexistência de suas “práticas comerciais impróprias”. Além de imprecisas, afirmou Rothstein, os argumentos da rede social foram contraditos pelas evidências apresentadas pela Amazon, à qual o Parler acusou de lhe infligir “grandes perdas financeiras”.

Mas o argumento não sensibilizou a magistrada, que se manteve atenta ao fato de que o Parler “não negou em momento algum” que seus usuários tenham, de fato, utilizado a plataforma para “postar conteúdo violento e ameaçador”, antes e durante o ataque ao prédio do Capitólio, sede do congresso norte-americano, no dia 6 de janeiro.

O futuro do Parler

Fonte: Olivier Douliery/AFP/ReproduçãoFonte: Olivier Douliery/AFP/ReproduçãoFonte:  Olivier Douliery/AFP 

Embora o Parler tenha prometido mudar as suas políticas de moderação da comunidade, a juíza entendeu que forçar judicialmente a Amazon a hospedar o conteúdo violento dos usuários da polêmica rede social seria uma interferência na capacidade da AWS de impedir que seus serviços fossem usados para promover atos violentos.

Antes de ficar offline, o Parler se promovia como uma alternativa mais “light” às moderações do Twitter e do Facebook, o que atraiu apoiadores do ex-presidente Donald Trump. No entanto, após os atos violentos no Capitólio, as empresas de infraestrutura da web optaram por cortar definitivamente os laços com o Parler: Apple e Google retiraram o app das suas lojas e a Amazon suspendeu a conta.

Com a sentença, o futuro do Parler permanece incerto, embora o conteúdo dos arquivos com as mensagens postadas na plataforma tenha sido preservado e armazenado por ativistas e hackers antes da desativação da rede.

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