Em 2021, a União Europeia (UE) aprovou uma lei que obrigará as marcas a adotarem a porta USB-C como conector padrão para a recarga de dispositivos móveis. Nesta semana, a entidade revelou mais detalhes sobre a regra que passará a valer a partir de 28 de dezembro de 2024.
Um recente documento reforça os eletrônicos que precisam atender a nova lei para serem comercializados nos países do bloco. Conheça:
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- Celulares;
- Tablets;
- Câmeras;
- Fones de ouvidos e headsets;
- Consoles de videogame portáteis;
- Caixas de som portáteis;
- Leitores digitais (e-readers);
- Teclados e mouses sem fio;
- Sistemas de navegação portáteis.
Marcas terão cerca de dois anos para se adaptarem ao padrão exigido pela UE.Fonte: Daniel Romero/Unsplash
Conforme a UE, o longo prazo para a adoção da porta USB-C garante que os fabricantes tenham tempo para adaptarem os produtos e cumprirem a lei. Com isso, a data limite para as mudanças será 28 de dezembro de 2024.
O órgão também cita que a obrigatoriedade do USB-C apenas se aplicará aos notebooks a partir de 28 de abril de 2026. Novamente, o prazo estendido visa ajudar as empresas a planejarem os produtos para atender os requisitos.
Entretanto, a lei europeia é aplicada a apenas dispositivos com carregamento com fio e possui uma brecha significativa. Caso as empresas removam os conectores e opte somente pelo carregamento sem fio, isso não será considerado ilegal.
iPhone 15 Pro deve ser o primeiro a adotar o USB-C.Fonte: Apple/Divulgação
Apple cumprirá a lei europeia?
A Apple deve ser a marca mais “afetada” pela nova lei da UE, visto ser a única cujos celulares usam a porta padrão Lightning. Apesar das contestações, a Maçã afirmou que cumprirá a obrigatoriedade.
Para mais, rumores indicam que a série iPhone 15 Pro deve ser lançada com porta USB-C em 2023. Entretanto, a fabricante vê o formato sem fio MagSafe como principal meio de carregamento.
Seguindo o exemplo da UE, o Brasil também estuda adotar o USB-C como padrão de entrada para recarga para dispositivos móveis. Em junho deste ano, a Anatel abriu uma consulta pública sobre o assunto.
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Fontes
