Ashley Madison trabalhou em app polêmico de 'leilão de esposas', diz site

27/08/2015 às 12:54

1 min de leitura

Imagem: Kate the Writer

A empresa Avid Life Media (ALM), dona do contundente produto Ashley Madison, esteve na iminência de lançar um aplicativo ainda mais polêmico. Segundo informa o Daily Dot, a ALM planejou o anúncio do “What’s Your Wife Worth” (ou “Quanto Sua Esposa Vale”, em tradução livre).

O serviço permitiria à sua rede de usuários a “classificação de esposas” por meio de um mecanismo de pontuação (na escala de 1 a 10). Esse sistema estaria atrelado a um valor mensurado em Dólar – a lógica do What’s Your Wife Worth funcionaria de modo semelhante à de apps que permitem a atribuição de preço a fotos de homens e mulheres. Especula-se que galerias com imagens das esposas poderiam ser compradas e, então, baixadas pelos usuários do app.

Interface sugerida para o aplicativo.

O espaço para o upload de fotos de esposas foi discutido assiduamente entre Noel Biderman, CEO do site Ashley Madison, e Brian Offenheim, vice-presidente da ALM. A ideia, ainda conforme artigo do Daily Dot, teria sido bem recebida por Biderman. “[Seria] muito bom”, disse o executivo do Ashley Madison sobre o uso de apelidos ao invés de nomes reais pelos membros da comunidade.

Tudo por ralo abaixo

Apesar do entusiasmo demonstrado Biderman, nada do que foi idealizado veio a público. Em fevereiro de 2014, um possível membro da equipe de desenvolvimento da ALM afirmou que o app tinha sido “horrivelmente desenvolvido”. Não se sabe se a “morte” do What’s Your Wife Worth se deu em função de complicações de ordem técnica ou se princípios morais é que justificaram o arquivamento do aplicativo.

A informação acerca do projeto que pretendia a criação de espaço para o “leilão de esposas” foi publicada após o vazamento dos mais de 197 mil emails de Biderman. Os responsáveis pelo ataque à privacidade do executivo são o grupo hacker conhecido como Impact Team. O ataque foi seguido da divulgação dos mais de 33 milhões de dados pessoais dos usuários do Ashley Madison.

Serviços online que atentam contra os "bons costumes" deveriam ser banidos? Comente no Fórum do TecMundo