Além do Stadia: 5 serviços Google que morreram muito rápido

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Imagem: Stadia

O vice-presidente e gerente geral do Stadia, Phil Harrison, anunciou o fim do serviço de jogos na nuvem do Google, nesta quinta-feira, 29 de setembro. O comunicado feito no blog The Keyword afirma que os usuários poderão utilizar a plataforma até meados de janeiro de 2023 e que as compras realizadas serão reembolsadas.

Após cerca de três anos de operação, o Stadia não conseguiu a adesão esperada pela empresa e por isso sofreu o corte, segundo palavras de Harrison. A situação, no entanto, não é nova no portfólio de produtos Google. Vários produtos e serviços já foram descontinuados após breves períodos de vida no mercado, alguns até deixaram saudades nos usuários. Confira uma lista de 5 serviços que não duraram:

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YouTube Gaming (2015-2019) - Durou cerca de quatro anos

Migração do serviço alterou o local da plataforma de jogosMigração do serviço alterou o local da plataforma de jogosFonte:  Arkade 

Em 2018, após três anos de operação, a seção dedicada a jogos, no YouTube, recebeu o aviso final. O serviço ganhou uma nova área dentro do YouTube, chamada “Jogos”, com acesso pelo menu lateral esquerdo. Apesar do acesso massivo à plataforma de vídeo, o Twitch da Amazon, parece ainda dominar o segmento.

Inbox by Gmail (2015-2019) - Durou cerca de quatro anos

Serviço foi integrado ao GmailServiço foi integrado ao GmailFonte:  Google 


O serviço de gerenciamento de e-mail inteligente, Inbox, começou apenas para empresas e depois ganhou acesso ao público em geral. Ainda assim, depois de apenas quatro anos de operação, foi “integrado” ao Gmail em abril de 2018. A proposta era de gerenciar e-mails com inteligência artificial, com uma série de respostas inteligentes, notificações e organização de caixas de entrada.

Google Allo (2016-2019) - Durou cerca de três anos

App de mensagens tentou sobreviver com uso de inteligência artificialApp de mensagens tentou sobreviver com uso de inteligência artificialFonte:  Google 


O aplicativo de mensagens do Google sobreviveu apenas três anos e trouxe diversos aprendizados para a equipe desenvolvedora. A proposta do Allo era de integrar inteligência artificial, respostas inteligentes, GIFs e versão para desktop. Após a saída do líder de desenvolvimento para o concorrente, Google anunciou que algumas funcionalidades seriam implementadas em outras plataformas, como Hangouts e Android Messages.

Shoelace (2019-2020) - Durou cerca de um ano

Mais uma tentativa de rede social falha para o GoogleMais uma tentativa de rede social falha para o GoogleFonte:  Google 

Com uma vida mais breve que o normal, o app social Shoelace seguia o conceito “hiperlocal”, com foco em atividades e locais próximos dos usuários. Lançado inicialmente em Nova York, os usuários poderiam se conectar com pessoas que tivessem o mesmo interesse e estivessem na proximidade, como por exemplo, um parque ou uma academia. Tido como o sucessor do Google+, foi mais uma prova que a empresa realmente não tem sucesso nessa área de relacionamentos.

Museletter (2021) - Durou três meses

Recorde de desligamento, serviço de newsletter nem chegou ao públicoRecorde de desligamento, serviço de newsletter nem chegou ao públicoFonte:  Google 

O recorde de abandono vai para o aplicativo de newsletter, Museletter. No ar por apenas três meses, o serviço nem chegou ao público geral, ficando restrito apenas à fase experimental. A ideia era, com integração ao Drive, criar boletins informativos semelhantes aos do Twitter. A empresa não deu mais detalhes sobre a razão da desistência repentina e apenas afirmou que a Área 120, responsável pela criação de novos produtos, é experimental e tem diversos aprendizados com as tentativas, erros e acertos.

A lista de aplicativos, produtos e serviços encerrados após algum período de teste ainda continua. Mas isso mostra também que a empresa de Mountain View está sempre de olho em novidades. Mesmo que a versão inicial não venha ao mercado como imaginado, funções e aplicações podem ser incorporadas a serviços já existentes.

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