Xiaomi cresce, mas não bate expectativas do mercado no trimestre

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A fabricante chinesa Xiaomi divulgou nesta terça-feira (23) o relatório financeiro da empresa com os resultados do terceiro trimestre de 2021, que terminou no final de setembro deste ano. No geral, as notícias são quase todas positivas e indicam que a companhia segue um ritmo acelerado de crescimento, mesmo com uma série de obstáculos que afetam toda a indústria.

A receita total da marca cresceu 8,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o lucro líquido com correções aumentou em 25,4%.

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Desse número, a renda gerada por smartphones vendidos subiu 0,4% no período — e esse foi o pior desempenho de uma divisão no trimestre. O setor de serviços de internet disparou em 27%, enquanto o segmento que comporta Internet das Coisas e "lifestyle" cresceu 15,5%.

Pedras no caminho

Entretanto, a gigante também investiu bastante e foi impactada pelo "sentimento do mercado em relação ao setor de tecnologia na China", além da já conhecida escassez de semicondutores na indústria e a crescente concorrência de outras marcas chinesas no segmento de smartphones.

Por tantos motivos, nem todas as notícias foram boas — e, ao mesmo tempo em que divulgou crescimento, as ações da Xiaomi apresentaram queda de 7% no início das negociações nesta quarta-feira. A empresa, por exemplo, não conseguiu bater algumas expectativas do mercado e de investidores: as vendas totais chegaram a impressionantes 78,06 bilhões de yuan no trimestre, enquanto a meta de analistas era de 79,20 bilhões de yuan.

Além disso, apesar da receita ter subido, a quantidade de celulares enviados para comercialização caiu 5,8% e ficou "apenas" em 43,9 milhões de unidades. Ainda assim, a Xiaomi permanece como a segunda maior fabricante de celulares do mundo, atrás apenas da Samsung.

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