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O CEO do Patreon, Jack Conte, concedeu uma entrevista ao site The Verge e confirmou que a plataforma não possui acordos com a App Store para evitar taxas. Controverso, o tópico se refere ao pagamento dos 30% de tarifa para a loja da Apple, imposto para todos os aplicativos que utilizam o sistema de compras internas da empresa.
Curiosamente, a plataforma utiliza este sistema e, segundo seu CEO, está sujeita às mesmas regras impostas aos demais aplicativos, mas não é taxada pela Apple. Conte sugere que o Patreon para iOS pode utilizar um formato de pagamento próprio por conta de seu fluxo de uso e descoberta, que ocorre majoritariamente fora da rede social.
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Ele pondera: "muito do envolvimento real está acontecendo em outras plataformas... Então, não é o comportamento principal que está acontecendo no Patreon," diz. Entretanto, como aponta o site The Verge, a situação é contraditória, especialmente ao considerar o caso do aplicativo Fanhouse.
Similar à proposta do Patreon, o Fanhouse permite que fãs apoiem seus criadores de conteúdo preferidos com doações e, em troca, recebem criações exclusivas. A Apple determinou que seu sistema de pagamentos internos deveria ser implementado ou o aplicativo da plataforma para iOS seria excluído da App Store. Contudo, após protestos, a Maçã supostamente teria estendido esse prazo para o final deste ano.
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Banner principal do site Patreon.
Vale ressaltar que as diretrizes da App Store permitem que aplicativos ofereçam suporte para doações entre seus usuários, porém, nas seguintes principais condições: o pagamento deve ser voluntário e recebido integralmente pelo destinatário.
Além disso, há ainda um termo que define que as doações não podem estar associadas com recompensa de bens ou serviços digitais de nenhum tipo — como ocorre no Patreon, que não apenas oferece esse benefício como também se apropria de parte dos pagamentos mensais. A Apple ainda não se pronunciou sobre o caso.
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