Qualcomm é acusada de provocar alta nos preços de celulares

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Imagem: Counterpoint Research/Reprodução

A Qualcomm, fabricante dos chipsets mais populares no mercado mobile, foi acusada por violar leis antitruste no Reino Unido. A responsável pela denúncia foi a "Which", principal associação de consumidores do país. O grupo afirma que, devido ao seu domínio de mercado, a empresa teria sido responsável por "inflar" os valores dos componentes utilizados por empresas como Apple e Samsung. Com o repasse para o consumidor final, os preços dispararam na hora da compra.

Se a denúncia for aceita, a Qualcomm terá que pagar nada menos do que US$ 600 milhões (R$ 3,3 bilhões na atual cotação do dólar)  em danos morais, o que equivale a um valor entre US$ 24 (R$ 132,76) e US$ 42 (R$ 232,32) por usuário de modelos da Apple e Samsung desde 2015.

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Em resposta, a fabricante negou as acusações, indicando o resultado de uma ação movida pela Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês), em 2017, que foi rejeitada em seu favor.

Fabricantes buscam independência

a  Qualcomm/Divulgação 

Embora empresas como Apple, Samsung e Huawei estejam buscando mais independência por meio da fabricação de seus próprios componentes, a presença da Qualcomm ainda é muito forte nos smartphones.

É possível percebê-la, por exemplo, na reação dos usuários diante do lançamento do Samsung S20 FE Fan Edition, que foi criado com o objetivo de suprir às demandas dos fãs da marca. Entre as críticas feitas ao modelo, a mais presente é a ausência de um chipset Snapdragon, fabricado pela Qualcomm.

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